terça-feira, 15 de novembro de 2011

O que o Amor Não Faz

O amor nunca perece. 1 Coríntios 13:8

Assim como a célula humana, o amor continua rodeado de uma aura de mistério, mas é vital para nossa existência.

A descrição de Paulo do verdadeiro amor é mais do que paixão, sentimento ou emoção. Nos versos 4 a 7 do capítulo 13 de Coríntios, as credenciais do amor são apresentadas tanto do lado positivo, mostrando como o amor opera, quanto do lado negativo, em relação ao que o amor evita e não faz. Para Paulo, o amor é visto nas atitudes. Podemos fazer boas coisas sem, no entanto, apresentar boa atitude. Quais são essas atitudes da excelência no amor?

Ele começa dizendo que “o amor não é invejoso”. Você pode também pensar no ciúme, que é primo da inveja. Ao dizer que o amor não é invejoso, ele está dizendo que o amor se regozija com o sucesso de outras pessoas. O amor não vai torcer para que o outro tropece a fim de que você cresça. Não vai olhar com raiva para o colega de trabalho só porque ele fez melhor do que você faz.

O amor também “não se vangloria, nem se orgulha”. Usamos símbolos para nos vangloriar: roupas, carros, títulos, lugar em que trabalhamos; ou cultivamos amizade com pessoas com as quais desejamos ser vistos. O amor não se orgulha por isso.

O amor também “não guarda rancor”. Não pensa em vingança, nem faz compilação estatística dos erros.

E no bojo desses pensamentos sobre o que o amor não é, John Powell diz: “O amor realmente não é cego. É supervidente. A pessoa amorosa vê em outrem coisas que olhos sem amor jamais conseguem ver.” Pergunte às moças e rapazes que estão namorando e você comprovará que eles veem no namorado(a) qualidades que outros não veem.

Uma das ideias que mais se repetem sobre o amor de Deus na Bíblia é a de que o amor é incondicional. O amor condicional está em todos os lugares. Em termos humanos, o amor depende da aparência, de quão bem atuamos na função que ocupamos, do que temos, de como nos comportamos, e se dizemos o que o outro quer ouvir. Mas o amor de Deus não depende de aparência, atuação ou comportamento. Não há nenhuma condição estabelecida por Deus para que Ele nos ame.

Depois de falar tudo o que lhe veio à mente sobre o amor, Paulo acrescentou: “Sigam o caminho do amor” (1Co 14:1). Esse é um bom conselho!

segunda-feira, 14 de novembro de 2011

O que o Amor Faz

O amor é capaz de superar tudo. 1 Coríntios 13:7, Phillips

Paulo tinha uma apreciação especial pela igreja de Corinto. Parece ter sido uma igreja com muita gente talentosa, e ao mesmo tempo uma igreja dividida. Alguns membros se julgavam mais espirituais pelo fato de terem mais dons do que outros.

Tendo isso em vista, em 1 Coríntios 12, ele fala da igreja como corpo, sobre a distribuição dos dons, e no capítulo 14 fala do dom de profecia e do dom de línguas. Entre esses dois capítulos, ele coloca o capítulo do amor. Ele está dizendo que você pode ser um grande orador, um grande cantor e um grande intérprete, até ajudar a quem precisa, mas se não tiver amor, você é “zero”, “nada”.

Assim, em lugar de definir o que é amar, ele mostra o que o amor faz. Em quinze expressões, ele apresenta o espectro total do amor, sendo sete expressões positivas e oito negativas: o que o amor faz e o que o amor não faz.

J. B. Phillips apresenta a seguinte paráfrase dos versos 4 a 7: “Este amor de que estou falando demora a perder a paciência – ele busca uma maneira de ser construtivo. Não é possessivo, não está preocupado em impressionar, nem acalenta ideias exageradas sobre sua própria importância. O amor se comporta bem e não busca vantagem própria. Não é melindroso. Não guarda ressentimento nem se alegra com a infelicidade das outras pessoas. Pelo contrário, participa da alegria dos que vivem de acordo com a verdade. O amor não conhece limites para sua paciência, fim para sua confiança nem enfraquecimento de sua esperança; ele é capaz de superar tudo.”

Ao falar das qualidades positivas do amor, Paulo começa dizendo que o amor é paciente e bondoso. Quem colocaria a paciência como uma das primeiras características do amor? Mas é isso que Deus inspirou Paulo a escrever. A paciência nos ajuda a aguardar a resposta daquilo que está sendo buscado, a suportar as pessoas e tratá-las bem.

“O amor se alegra com a verdade” (v. 6). Isso abrange a ideia de ficar em silêncio em relação às faltas dos outros. Não estar desejoso de inspecionar a debilidade dos outros.

“O amor tudo crê” (v. 7), ou seja, o amor e a fé também caminham juntos. O amor vê o outro como uma pessoa em quem confiar. O amor crê que o outro vai se regenerar; que ele não é incorrigível. O pai crê na volta do filho pródigo; e a esposa do bêbado pode acreditar na recuperação do marido.

Senhor, que eu possa refletir em minha vida o Teu amor!

domingo, 13 de novembro de 2011

A Mais Doce de Todas as Palavras

Cremos que somos salvos pela graça do nosso Senhor Jesus. Atos 15:11

Tanto quanto eu saiba, não existe nenhum estudo ou pesquisa para identificar quais são as “Dez Palavras Mais” na língua portuguesa. No entanto, Wilfred Funk, publicitário e editor de dicionários, sugeriu as “Dez Palavras Mais” na língua inglesa: “‘Sozinho’, a mais amarga; ‘mãe’, a mais respeitada; ‘morte’, a mais trágica; ‘fé’, a de maior conforto; ‘esquecido’, a mais triste; ‘amor’, a mais bonita; ‘vingança’, a mais cruel; ‘amizade’, a mais cordial; ‘não’, a mais fria; ‘tranquilidade’, a mais pacífica.”

Também não vi até agora nenhuma tentativa por parte de oradores ou escritores de identificar as “Dez Palavras Mais” da Bíblia. “Graça”, considerada a palavra mais doce na Bíblia, é usada mais de 150 vezes no Novo Testamento. E o interessante é que mesmo Jesus, sendo Ele próprio a definição e a expressão viva da graça, nunca usou essa palavra.

O conceito de graça não existe no mundo agitado dos negócios nem no mundo empresarial. Você tem que fazer seu caminho por si mesmo. Nesse setor, não existe semelhante coisa como receber sem merecer. Seria desperdício ou injustiça.

Mas imagine se deletássemos a palavra “graça” do vocabulário cristão. O que aconteceria? Qual é a nossa doutrina peculiar? Graça. Que fonte de inspiração teria a música sacra se não fosse a graça? Qual é a palavra que deve ser mais escutada na igreja? Graça. O que professores e alunos deveriam sentir e fazer predominar na atmosfera escolar, desde a sala da diretoria, nas classes e em todos os departamentos? Graça. Que palavra deve ser sentida no canto e recanto de cada lar e orientar o relacionamento entre todos os seus componentes? Graça.

Na esfera da salvação, existem muitas vozes e muitas placas de indicação. Existem aqueles que ensinam que salvação é fazer. Você tem que ajudar os pobres, participar das campanhas, ser parte de grupos de apoio, estar sempre fazendo alguma coisa. Outros ensinam que a salvação é não fazer. Você tem que se abster de mentir, roubar ou matar. Porém, Deus, quando define salvação, simplesmente diz: está feito.

Deus trouxe a graça por meio de Seu Filho, e tudo o que temos que fazer é recebê-la. Graça de Deus + fé do pecador = salvação.

sábado, 12 de novembro de 2011

Entregando-se a Deus

O meu futuro está nas Tuas mãos. Salmo 31:15

Os salmos são uma espécie de janela devocional. Algumas vezes, há palavras de encorajamento; outras vezes, de lamento; e em outras, desejo de justiça. Os salmos também são comparados a um espelho em que nos olhamos e vemos refletidos nossa vida e nosso interior, e ao mesmo tempo a ajuda e a solução. Em qualquer experiência, seja ela de frustração ou de alegria, vamos encontrar salmos que fazem eco a essas emoções. O Salmo 31, por exemplo, contém uma oração na qual Davi mostra seu profundo apego a Deus.

“Sê minha rocha de refúgio, uma fortaleza poderosa para me salvar” (v. 2). Às vezes, é uma notícia incompleta, pintando um quadro desolador sobre a situação. Ou uma preocupação que aterrissa em sua mente e dela não sai, por mais esforço ou exercício mental que se faça. Pode ser também uma difamação que ameaça sua reputação. Muitos dias, ao se aproximar a noite, pensamos: “Como vou dormir hoje?” Qualquer que fosse o motivo que aparecesse para lhe roubar a paz, Davi se expressava dizendo: “Sê minha rocha de refúgio.”

“Nas Tuas mãos entrego o Meu espírito” (v. 5). Essa foi uma das sete frases que Jesus pronunciou na cruz. Alguns eruditos bíblicos acreditam que essa era a primeira oração que as mães israelitas ensinavam a seus filhos. Outra tradução diz: “Nas Tuas mãos entrego a minha vida” (NTLH).

“O meu futuro está nas Tuas mãos. [...] Salva-me por Teu amor leal” (v. 15, 16). Essa expressão está assim na versão A Bíblia Viva: “Todos os dias da minha vida são controlados por Ti”, ou seja, toda a nossa peregrinação está nas mãos de Deus. Que fases da sua vida você já viveu? Em qual delas você se encontra agora?

Você está na fase adulta, com as responsabilidades de trabalho, desafios da função, do sustento da família, da educação dos filhos, realização pessoal, empreendimentos? Ou ainda está na juventude, terminando os estudos, preparando-se para casar? Você pode dizer: “Todos os dias da minha vida estão em Tuas mãos.”

Ou, quem sabe, já está nos últimos dias da carreira, colhendo os frutos daquilo que você semeou. Seja qual for a fase da sua vida – seja nos estudos, nos trabalhos ou nas perspectivas futuras – afirme sua fé e agradeça a Deus por ter conduzido sua vida até aqui.

“Amem o Senhor [...]. Sejam fortes e corajosos, todos vocês que esperam no Senhor!” (v. 23, 24).

Termine este momento de meditação colocando seu nome: “____________, ame o Senhor!”

sexta-feira, 11 de novembro de 2011

Ministrando aos Solteiros

Alegro-me grandemente no Senhor, porque finalmente vocês renovaram o seu interesse por mim. Filipenses 4:10

As cerimônias religiosas dos casamentos nas igrejas são bem organizadas para a alegria e contentamento de todos. No meio da assistência de qualquer casamento, encontra-se um grupo que está na idade de casar e ainda não se casou.

O que traz constrangimento é escutar, em tom de brincadeira, para uma ou mais garotas na casa dos trinta ou mais: “E quando vai ser o seu, hein?” Mesmo em tom de brincadeira, isso faz disparar na hora errada um sentimento de frustração na pessoa para quem se falou, o que estraga o clima no restante da festa.

De que maneira os casados podem ajudar os jovens solteiros? Evitando dizer frases com a intenção de animar, mas que não ajudam:
“Você escolhe demais” – As mulheres cristãs querem, em resumo, encontrar um homem que ame a Deus. Quando falamos assim, estamos presumindo que há um suprimento ilimitado de homens, o que não é verdade.

“Ah, mas o que você precisa é contentar-se” – É fácil aceitar, se a pessoa está na casa dos vinte anos, mas não para quem está no meio dos trinta ou mais.

“Para você conseguir alguém especial, você tem de ser especial” – Quer dizer, você precisa mudar, há algo errado com você.

“O casamento não resolve todos os problemas” – Isso é verdade, mas muitas pessoas solteiras escolheriam viver uma vida feliz ao lado de alguém, em vez de permanecer sozinhas.

“Você é uma pessoa tão especial, não entendo como não se casou ainda” – E se um solteiro fizesse a mesma pergunta para o casado: “Você é tão especial, por que se casou?”

Será que estamos usando lentes diferentes para solteiros e casados, usando ministérios adequados para atendê-los? Precisamos criar uma cultura que valorize também os solteiros. Com preconceito, nossa atitude demonstra que uma pessoa que já alcançou a meia-idade e não se casou, é porque tem algum problema.

Essa cultura de valorização dos solteiros pode ser praticada levando-se em conta alguns pontos: (1) pregar positivamente sobre os solteiros, (2) não segregá-los, e (3) permitir-lhes assumir posições de responsabilidade.

quinta-feira, 10 de novembro de 2011

Transformados à Sua Imagem

Essa glória vai ficando cada vez mais brilhante e vai nos tornando cada vez mais parecidos com o Senhor. 2 Coríntios 3:18, NTLH

Deus transforma nossa vida desde o momento em que nascemos. Primeiro fisicamente: crescemos, adquirimos força física, brincamos e jogamos. Mentalmente, vamos à escola, melhoramos a memória, aprendemos a tocar algum instrumento, crescemos intelectualmente. Emocionalmente, nos relacionamos com outros, e espiritualmente temos a proximidade de Deus, ao ler Sua Palavra e perceber Sua direção em nossa vida.

O processo de transformação espiritual começa no dia em que nos entregamos a Jesus. Deus coloca à nossa disposição todos os recursos do Céu para que possamos crescer e nos tornar mais como Jesus. A salvação inclui graça e transformação. Se separarmos essas duas coisas, a salvação se torna uma impossibilidade.

A transformação começa quando surge um desejo permanente dentro de nós de mudar e nos tornar cada vez mais semelhantes a Jesus.

Assim que você entra nessa escola, você aprende que:

1. Deus o ama da maneira como você é.
2. Ele o ama tanto que não vai deixá-lo ficar do mesmo jeito. Ele quer mudar e moldar nosso caráter. Quer trabalhar nossos valores e prioridades. Quer nos dar sabedoria.
3. Você viverá como nova criatura (2Co 5:17). Como você se sentiria se, mais ou menos na mesma hora do dia, seu filho repetisse os mesmos pedidos, com as mesmas palavras, dia após dia?

O resultado é que pela contemplação do caráter de Jesus seremos transformados à Sua semelhança. Somente a graça de Cristo pode mudar o coração, e então você refletirá a imagem do Senhor Jesus.

A fim de sermos transformados, Deus cria em nossa agenda brechas oportunas, para sussurrar ao nosso ouvido algumas coisas. Começamos a nos analisar e ver se estamos satisfeitos com nossa vida espiritual, tentando descobrir o que está faltando. Na contemplação, somos transformados.

“E todos nós, com o rosto desvendado, contemplando, como por espelho, a glória do Senhor, somos transformados, de glória em glória, na sua própria imagem, como pelo Senhor, o Espírito” (2Co 3:18).

quarta-feira, 9 de novembro de 2011

Uma Questão do Coração

Guardei no coração a Tua palavra para não pecar contra Ti. Salmo 119:11

O Salmo 119 é um poema com 22 estrofes, e cada uma dessas estrofes leva como título uma das 28 letras do alfabeto hebraico. O título da primeira estrofe é Aleph, a primeira letra do alfabeto, e assim todas as estrofes são nomeadas com o restante das letras.

No maior livro da Bíblia, o maior capítulo exalta e celebra a lei, a Palavra de Deus. A Bíblia é chamada pelo salmista como “Tua Palavra”. A Bíblia pode ser, na estante, o livro mais importante ou pode ser como qualquer outro livro. A diferença está na quantidade de tempo que lhe dedicamos e para que a usamos.

Uma das coisas fascinantes na Bíblia é que ela é um livro para gente jovem.Verso 9 – Como pode o jovem manter pura a sua conduta? Nesse verso está a pergunta mais difícil a ser respondida por um jovem: Como pode se manter puro diante de tanta imoralidade aberta e disponível a qualquer hora? Já que tem tanta energia e hormônios à flor da pele, como o jovem pode ser e se manter puro?

Como podemos salvar o coração, a mente e o corpo do jovem? Seria bom que essa pergunta fizesse parte de sua oração: “Como posso manter puro meu coração?” A resposta é clara. A Bíblia deve ser nosso guia e devemos cuidar para exercitar vigilância, para que nossa vida esteja de acordo com o que Deus pede.

Verso 11 – Guardei no coração a Tua palavra. Que lugar melhor existiria ou que solo seria mais fértil para a Bíblia do que um novo coração?

Vamos esconder, entesourar, guardar dentro do coração renovado a Palavra de Deus!

Spurgeon resumia o verso 11 da seguinte maneira: “A melhor coisa, no melhor lugar, para o melhor propósito.” Ou seja, a melhor coisa – a Palavra de Deus; no melhor lugar – o coração; para o melhor propósito – guardar-nos de pecar.

“A Tua palavra é lâmpada que ilumina os meus passos e luz que clareia o meu caminho” (Sl 119:105). A lei, ou a Palavra de Deus, não se apresenta como espelho, mas como lâmpada para nossos pés. E já que é uma lâmpada para os pés, somos capazes de andar confiantes onde antes tropeçávamos. “Uma luz, nova e preciosa, irradia de cada página. A verdade é revelada, palavras e frases se tornam claras e apropriadas para a ocasião” (Ellen G. White, Parábolas de Jesus, p. 132).

A Bíblia é mesmo a Palavra de Deus!

terça-feira, 8 de novembro de 2011

Conversa ao Pé da Fogueira – 2

Quando [os discípulos] desembarcaram, viram ali uma fogueira. João 21:9

Esta seção em minha Bíblia tem o título de “Jesus restaura a Pedro”, e é uma espécie de modelo daquilo que Jesus faz todos os dias na vida de milhares de pessoas, inclusive na sua e na minha. A história se passa também ao pé de uma fogueira. Mesmo que vários discípulos tivessem participado dessa pesca, nem todos permaneceram ali. Por uma providência que só Deus sabe como arranjar, levando as pessoas para longe quando um amigo tem que conversar com o outro para ajudá-lo, todos se retiram da cena, ficando apenas Jesus e Pedro.

Será que Pedro poderia voltar a ser o que era antes, recuperando sua credibilidade? Será que podemos voltar atrás do nosso erro? Será que Pedro estava se lembrando de outra fogueira algumas semanas antes? Nesta hora, ele nem levantava os olhos. De outras vezes tão intempestivo, afoito e pronto a falar, agora estava silencioso. Cutucava a fogueira e mexia nas brasas porque não sabia o que dizer.

Jesus tomou a iniciativa e quebrou o silêncio, num tom de voz próprio de um diálogo amistoso. Jesus não disse: “Pedro, eu contava com você. De todos os discípulos, você foi o único que disse que ia ficar comigo até o fim e foi embora, justamente no pior momento!”

O diálogo foi bem outro: “Pedro, você Me ama de verdade? Mais do que a seus amigos? Mais do que a esses barcos? Mais do que a sua família?” Mas Pedro não estava com muita disposição para falar, e nem mesmo levantava o olhar para conversar com Jesus. Mexia nas brasas para esconder os soluços, e Jesus respeitou esse momento.

Quando perguntou novamente, Pedro respondeu: “Senhor, eu sou Teu amigo.” Ah! Jesus havia rompido o selo de autoconfiança do discípulo. Agora Pedro podia olhar diretamente para Jesus. “Senhor, Tu sabes tudo. Sabes o que está em meu coração. Eu não quero errar de novo.”

É sempre assim. No escorregão, na queda, Jesus toma a iniciativa e Se aproxima de nós. A pergunta que Ele fez para Pedro é a que também faz para nós: “Você permite que Eu o ame?”

Como Ele está mais interessado na direção em que você está indo do que onde você esteve, então não temos por que ficar envelopados ou enredados em sentimentos de autocondenação. Devemos nos tornar acessíveis a Jesus. Ele vai dizer: “Deixe que Eu o ame. Conheço as suas esperanças. Não precisa tentar fazer nada para ganhar Meu amor. Tudo o que Eu quero é que Me permita amar você.”

É verdade! Nada como um encontro ao pé da fogueira!

segunda-feira, 7 de novembro de 2011

Conversa ao Pé da Fogueira – 1

Quando acenderam um fogo no meio do pátio e se sentaram ao redor dele, Pedro sentou-se com eles. Lucas 22:55

Mesmo com videogames e DVDs competindo para ocupar lugar nos acampamentos de fim de semana, a fogueira não perdeu seu lugar. Ela ainda tem sua atração natural. Sentir de perto o calor do fogo; ver as chamas crescerem, formando silhuetas bonitas para ser fotografadas; as faíscas subindo no ar; os insetos atraídos pela luz e que se aventuram a passar perto do fogo – são coisas interessantes de se notar. Sem falar no poder catalisador da fogueira reunindo as pessoas ao seu redor, especialmente quando faz frio.

Fogueira em noite fria não é novidade. João conta que, na noite do interrogatório de Jesus, aqueles que iam passar a madrugada ao ar livre fizeram no pátio do sumo sacerdote uma fogueira para se aquecer. “Fazia frio; os servos e os guardas estavam ao redor de uma fogueira que haviam feito para se aquecerem. Pedro também estava em pé com eles, aquecendo-se” (Jo 18:18).

Algumas horas antes, Pedro havia jurado lealdade a Jesus. Como pescador e pessoa de opinião forte, disse para si mesmo: “Eu sei como vou reagir. Sei exatamente o que vou fazer. Vou até a morte com Jesus!” Ele estava confiante de que nada o afastaria de sua fidelidade a Jesus. Como a autoconfiança nos deixa em campo aberto, no momento em que vacilamos, Pedro foi pego de surpresa e negou Jesus três vezes em circunstâncias imprevisíveis. Negou que era seguidor de Jesus, disse que nunca O tinha encontrado e que nem mesmo O conhecia. Que pena que isso aconteceu!

Depois da ressurreição, Pedro ainda se reuniu com os amigos de pesca. Mas, decepcionado consigo mesmo pelo fato de ter negado Jesus, disse: “Vou voltar para a Galileia, para o mar. Voltarei a pescar.”

Certa noite, ele acompanhava os amigos em uma pescaria. Pelo menos seis deles estavam ali: Tiago e João, Natanael e Tomé, além de dois outros cujos nomes não são mencionados. Antes do amanhecer, notaram que alguém estava na praia. João, que estava dirigindo a pescaria, gritou: “É Jesus!” Pedro, então, jogou-se no mar e nadou até a praia.

Perguntaram uma vez a um psicólogo: “Quanto tempo leva para uma pessoa sair do problema?” Resposta: “O mesmo tempo que levou para entrar.”

Jesus proveu uma porta de escape, restaurando Pedro com três perguntas, numa conversa ao pé da fogueira.

domingo, 6 de novembro de 2011

Domando o Estresse

Não andem ansiosos por coisa alguma. Filipenses 4:6

Num pequeno artigo sobre estresse, a revista Preaching traz uma série de sugestões para quem quer pertencer ao Clube dos Candidatos ao Estresse. Entre outras sugestões, estavam as seguintes:

1. Nunca diga não ao que os outros lhe pedem. Sempre diga sim.
2. Aceite todos os convites para assistir a comissões e reuniões especiais.
3. Vá ao escritório mesmo aos domingos e feriados.
4. Esportes e hobbies? Tempo perdido.
5. Não é recomendável tirar todas as férias a que você tem direito.
6. Nunca delegue responsabilidades. Procure fazer tudo sozinho.
7. Leve sua pasta para casa no fim do dia. Isso lhe dará oportunidade para revisar completamente o que não conseguiu terminar.

Você, por acaso, ficou “enganchado” em alguma dessas sugestões? A palavra “estresse” hoje soa ofensiva para algumas pessoas. O fato é que convivemos com ele todos os dias. Por mais que nos esforcemos, não nos podemos livrar de suas garras: acúmulo de trabalho, problemas financeiros, desentendimento nos relacionamentos, resultados negativos inesperados, etc. O fato é que, tenhamos nós criado a crise ou ela venha de fora, nos sentimos incompletos e menores diante de algumas situações.

Seria bom pensar e responder: Quais são os conflitos que ainda não resolvi? Que inseguranças me tornam mais competitivo? Que hostilidades me tornam mais impaciente comigo mesmo e com os outros?

Que receita Paulo recomendou contra o estresse? Sentado em sua cela na prisão, com uma sentença de morte pendente sobre ele, o apóstolo disse: “Não andem ansiosos por coisa alguma, mas em tudo, pela oração e súplicas, e com ação de graças, apresentem seus pedidos a Deus. E a paz de Deus, que excede todo o entendimento, guardará o coração e a mente de vocês em Cristo Jesus” (Fp 4:6, 7).
Ele fala de petições, pequenas orações detalhadas, que às vezes não duram nem um minuto, mas serão suficientes para ouvir a voz de Jesus falando ao nosso coração: “Calma, aquieta-te.”

Deus vai guardar nosso coração, colocar uma sentinela impedindo que o estresse estrague nosso dia, e, além disso, vai nos dar Sua paz.
Quem sabe você possa colocar sobre sua mesa ou no local de trabalho o lembrete de Paulo: “Não andem ansiosos por coisa alguma” (Fp 4:6).

sábado, 5 de novembro de 2011

O Fariseu e o Publicano

Quem se exalta será humilhado, e quem se humilha será exaltado. Lucas 18:14

No cenário, dois homens: um fariseu e o outro, cobrador de impostos. Um reconhecia sua pecaminosidade e necessidade de Deus. O outro se considerava uma grande aquisição para a igreja. O fariseu queria justiça. O publicano apelava apenas por misericórdia.

Mas deixe de lado o preconceito que havia contra os fariseus, porque, apesar de tudo, eles tinham suas virtudes. Eles observavam alto nível de moralidade, eram defensores da Bíblia, estritos observadores do sábado e contribuíam com a igreja. Sempre se apresentavam bem vestidos, chegavam cedo aos cultos e faziam questão de entregar o envelope de ofertas diretamente ao “pastor”. Os publicanos, por outro lado, eram vistos como pecadores inescrupulosos, e esse a que se refere a parábola, sem saber o que dizer, apelou por misericórdia.

Temos que reconhecer que na maioria de nós há um pouco de ambos – e às vezes um pouco mais de fariseu do que de publicano.

O que Jesus está tentando nos ensinar é que nenhuma coisa boa que fizermos vai ser suficiente para que passemos no “teste de entrada” no Céu. O fariseu mantinha uma lista de tudo o que fazia. A vida cristã sempre era um fardo, porque ele sempre se sentia aquém da quantidade de orações que devia fazer. “Tenho que entregar esta lista na entrada do Céu”, era o pensamento dele, como se a tal lista fosse um credenciamento seguro para poder entrar.

A realidade é que mesmo que vivamos orientados pela graça de Deus, nossa tendência para a justificação por meio das obras é tão grande que na primeira oportunidade largamos a graça e queremos demonstrar para Deus que somos bons fazendo alguma coisa.

Na versão bíblica The Message, lemos o texto assim: “Dois homens foram ao templo para orar, um era fariseu e o outro, cobrador de impostos. O fariseu fazia pose e orava assim: ‘Ó, Deus, eu Te agradeço que não sou como outras pessoas, ladrões, trapaceiros, adúlteros. Nem (que o Céu me perdoe) como este publicano. Jejuo duas vezes por semana e dou o dízimo de todos os meus rendimentos. Enquanto o publicano andava curvado na escuridão, com o rosto entre as mãos, sem ousar olhar para cima, dizia: ‘Deus, tem misericórdia. Perdoa-me, um pecador” (Lc 18:10-13).

Onde estamos na parábola? Jesus disse: “Quem se exaltar será humilhado, e quem se humilhar será exaltado” (Lc 18:14).

sexta-feira, 4 de novembro de 2011

Conhecer Sua Identidade

Quem vocês dizem que Eu sou? Lucas 9:20

Aqueles que estudam comunicação e enveredam pelo jornalismo sabem que existem sete perguntas habituais feitas para se conseguir informação: o que, quando, qual, onde, como, por que e quem. Algumas perguntas que fazemos não são tão importantes como outras: Papel ou plástico? Quente ou morno? Crédito ou débito? Já outras são mais importantes: Onde você vai estudar? Que curso escolheu? Vai voltar pra ela ou vai desistir? E existem aquelas perguntas inconvenientes: “Quanto você ganha?” “Que idade você tem?” “Quanto está pesando agora?”

Depois de uma série de acontecimentos em Seu ministério, acalmar a tempestade, curar um endemoninhado, ressuscitar a filha de Jairo e alimentar cinco mil pessoas, podemos dizer que o ministério de Jesus estava passando por um momento de bastante popularidade.

Jesus queria saber o que a opinião pública dizia a Seu respeito. Não havia institutos de pesquisa como o Datafolha ou o Ibope, nem método especial de coleta de dados ou registro de quantas pesquisadas foram feitas. Ele perguntou aos discípulos: “Quem as multidões dizem que Eu sou?” (v. 18).

Eles haviam escutado muitas conjecturas e passaram para Jesus a opinião do povo que perguntava “Quem é Ele?”, “De onde Ele veio?”, “O que Ele diz ser?”, “O que Ele realizou?” Informaram para Ele que alguns O tinham como João Batista, Elias ou algum dos profetas.

Jesus foi então para a pergunta seguinte: “E vocês, o que dizem? Quem vocês dizem que Eu sou?” (Lc 9:20). Nenhuma pergunta se sobressairá em importância como essa, feita há dois mil anos.

Hoje existem muitas versões sobre Jesus. Muitos O chamam de o Iluminado, grande Mestre ou apenas um bom exemplo. Para outros, a figura de Jesus é a daqueles vitrais já descoloridos das igrejas, ou o Jesus dos flanelógrafos. Para outros, ainda, é o Jesus das pessoas politicamente corretas, que não fumam nem usam drogas.

Quando Pedro afirmou: “Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo”, a reação de entusiasmo de Jesus foi imediata: “Isso mesmo! Você não tirou essa ideia de livros, mas foi Meu Pai que a revelou a você.”

A pergunta é feita a cada um: Quem é Jesus para você?

“Oro também para que os olhos do coração de vocês sejam iluminados, a fim de que vocês conheçam a esperança para a qual Ele os chamou, [...] e a incomparável grandeza do Seu poder para conosco” (Ef 1:18, 19).

quinta-feira, 3 de novembro de 2011

Cântico de Peregrinação

O meu socorro vem do Senhor. Salmo 121:2

Os Salmos 120 a 134 são conhecidos como Cânticos de Peregrinação. Eram cantados pelos judeus enquanto viajavam para a cidade de Jerusalém durante as festas. O Salmo 121, chamado também de “O Salmo do Viajor”, é uma reafirmação da proteção e da provisão de Deus.

“Elevo os meus olhos para o monte.” Há muitos cartões postais com esse verso mostrando montanhas imponentes ao fundo. As montanhas a que esse salmo se refere são aquelas que os israelitas encontravam em sua peregrinação para Jerusalém. No alto dessas montanhas, os cananitas construíam altares aos seus deuses e faziam sacrifícios humanos. Os israelitas, em sua peregrinação a Jerusalém, diziam: “Eu olho para as montanhas. A minha ajuda vem dali? Claro que não! Vem do Senhor!”

Para onde nos voltamos quando estamos em dificuldades, quando a vida nos fere? O que pode nos suster nas horas difíceis? Vemo-nos muitas vezes em situações em que precisamos de socorro e ajuda, para as quais olhamos e em que percebemos que a única ajuda possível para resolver o problema é Deus. Ele é capaz de nos acalmar.

“O meu socorro vem do Senhor, que fez os Céus e a Terra.” Deus, o Criador de todas as coisas, está pronto para me ajudar. “Ergam os olhos e olhem para as alturas. Quem criou tudo isso? Aquele que põe em marcha cada estrela do Seu exército celestial, e a todas chama pelo nome. Tão grande é o Seu poder e tão imensa a Sua força, que nenhuma delas deixa de comparecer!” (Is 40:26).

“Ele não permitirá que você tropece; o seu protetor se manterá alerta” (Sl 121:3). Que coisas o fazem ficar acordado durante a noite? São as escolhas que seus filhos estão fazendo? Será a preocupação pelo exame médico? Ou é o dinheiro que está curto e exigirá alguns ajustes que não estavam na agenda? Deus cuida dessas coisas para nós, mesmo quando estamos dormindo! Ele está velando por nós. Podemos dormir porque Deus não dorme. Nem mesmo cochila ou dormita. Ele vigia 24 horas por dia, sete dias por semana e cem anos num século.

Da próxima vez que você ler esse salmo, procure sublinhar todas as palavras ou frases que falam do cuidado e da proteção de Deus. Mencione essas palavras ou frases durante o dia, enquanto estiver dirigindo seu carro, no escritório, ou mesmo em casa. Fale também essas palavras quando você estiver enfrentando uma situação tensa e angustiante. Elas podem, de hoje em diante, fazer parte de seu kit de primeiros-socorros.

quarta-feira, 2 de novembro de 2011

Mudando-se Para o Novo

Se alguém está em Cristo, é nova criação. As coisas antigas já passaram; eis que surgiram coisas novas! 2 Coríntios 5:17

Li uma história interessante que ilustra o fato de “ser nova criatura”. É sobre um casal que não sabia ler e se tornou cristão. Eles assistiam às reuniões da igreja e perceberam que os homens formavam um grupo que usava uniforme. Quando saíam para realizar algum projeto, usavam colete vermelho. A mulher então confeccionou um colete para o esposo, mas percebeu pelo semblante dele, quando voltou da igreja, que ele não estava muito contente. É que em todos os coletes havia uma mensagem bordada, menos no dele.

Sem se deixar intimidar pelo fato de não saber ler, a mulher copiou o anúncio que estava na janela da loja em frente, na rua em que moravam, e bordou-o no colete. Depois da reunião seguinte na igreja, ele voltou para casa radiante. Contou que todos haviam gostado do que estava escrito, porque descrevia apropriadamente a mudança pela qual ele e a esposa tinham passado. O que a mulher havia bordado no colete? Isto: “Sob nova direção.”

Como é bom ter esperança! Esperança de um novo começo, de tentar de novo, de começar nova história. O verso bíblico de hoje é repetido pelos oradores em apelos no fim de semanas de oração, em batismos, ou em reuniões evangelísticas, para descrever a mudança que ocorre na vida das pessoas.

A expressão “em Cristo” é a favorita de Paulo para se referir à união do cristão com Cristo, e o texto de hoje é, sem dúvida, o que melhor descreve essa união.

O novo a que Paulo se refere nesse verso não é cosmético. Você pode mudar o penteado, a roupa, o visual. Pode fazer plástica e se maquiar; tratar a pele para reduzir rugas; perder ou ganhar uns quilinhos, mas a transformação da qual Paulo fala é de dentro para fora; mudança interior completa.

“Se alguém está em Cristo, é nova criação.” A velha ordem se foi, uma nova ordem começou. Não há coexistência da velha ordem com a nova. O novo domínio é de Cristo. Velhos valores desaparecem e novos valores surgem. Novas atitudes e novas ações. “As coisas que antes detestavam, agora amam; as coisas que antes amavam, agora aborrecem. O orgulhoso e arrogante torna-se manso e dócil. O vaidoso e altivo torna-se humilde e modesto. O alcoólatra deixa a bebida; o viciado torna-se puro” (Ellen G. White, Caminho a Cristo, p. 58).

terça-feira, 1 de novembro de 2011

A Graça Tem seu Custo

Não deixem que fique sem proveito a graça de Deus, a qual vocês receberam. 2 Coríntios 6:1, NTLH

Quem ainda não comprou nelas, sabe ao menos onde estão. São as lojas de desconto, que fazem liquidação o ano todo. Locais aonde você vai para comprar por menos, barganhar e pechinchar. Talvez você conheça a Feira do Paraguai e a 25 de Março, em São Paulo. Cada cidade grande tem setores em que você pode encontrar produtos “importados”, imitações perfeitas a preços tentadores. São locais de muito movimento, onde se ouvem as vozes dos vendedores ambulantes disputando compradores. A intenção é atrair grande número de clientes, oferecendo, pelo menor preço, uma imitação do produto verdadeiro.

Perguntei o preço de um Rolex a um vendedor ambulante em Ciudad Del Leste: 40 dólares. O relógio era igualzinho ao original, com fundo azul ou prateado. Mas o verdadeiro naquele modelo custa quase três mil dólares, com desconto.

Há uma expressão colocada em uso pelo jovem teólogo alemão Dietrich Bonhoeffer: “Graça barata.” Ele diz: “Graça barata significa justificação do pecado, não do pecador. Graça barata é a pregação do perdão sem o arrependimento, é o batismo sem a disciplina de uma congregação, é a ceia do Senhor sem a confissão dos pecados. Graça barata é a graça sem discipulado, a graça sem a cruz, a graça sem Jesus Cristo vivo, encarnado.”

No texto de hoje, Paulo escreve para pessoas que aceitaram e receberam a graça de Deus. Alguns deles eram seus colaboradores: “Lembrem-se do que falei, escrevi e ensinei. É bem capaz que para alguns de vocês a quem falei a graça tenha se tornado sem nenhum propósito. Cuidado! Não permitam que Ela tenha sido em vão para vocês.” Será que não podemos cair no perigo de receber a graça de Deus e continuar os mesmos?

A graça concessiva (ou barata) fará com que tenhamos um pé nas trevas e outro na luz. Vai sussurrar que podemos fazer o que quisermos, ou pior, recusar fazer o que Deus deseja que façamos – e mesmo assim Ele nos salvará. Não podemos usar a graça como desculpa para a autoindulgência. Não passemos por alto o fato de que a graça que produz frutos é bíblica. Ela nos impulsionará a maior devoção e mudança no estilo de vida.

Aceitar a graça de Deus é aceitar Suas expectativas para nossa vida e crer em Seu poder transformador.