domingo, 31 de maio de 2009

O Sábado na Eternidade

E será que, de uma Festa da Lua Nova à outra e de um sábado a outro, virá toda a carne a adorar perante Mim, diz o Senhor. Isaías 66:23


Jesus descansou, afinal. Findara o longo dia de vergonha e tortura. Ao introduzirem os derradeiros raios do sol poente o dia do sábado, o Filho de Deus estava em repouso, no sepulcro de José. Concluída Sua obra, as mãos cruzadas em paz, Ele descansava durante as sagradas horas do sábado.

No princípio, o Pai e o Filho repousaram no sábado após Sua obra de criação. Quando “os céus, e a Terra e todo o seu exército foram acabados” (Gn 2:1), o Criador e todos os seres celestiais se regozijaram na contemplação da gloriosa cena. “As estrelas da alva juntas alegremente cantavam, e todos os filhos de Deus rejubilavam” (Jó 38:7).

Agora Jesus descansava da obra de redenção; e se bem que houvesse dor entre os que O amavam na Terra, reinou contudo alegria no Céu. Gloriosa era aos olhos dos seres celestiais a perspectiva do futuro. [...] Com esta cena se acha para sempre ligado o dia em que Jesus descansou. Pois Sua “obra é perfeita” (Dt 32:4); e “tudo quanto Deus faz durará eternamente” (Ec 3:14). Quando se der a “restauração de todas as coisas, as quais Deus falou por boca dos Seus santos profetas, desde o princípio do mundo” (At 3:21, Trad. Figueiredo), o sábado da criação, o dia em que Jesus esteve em repouso no sepulcro de José, será ainda um dia de descanso e regozijo. O Céu e a Terra se unirão em louvor, quando, “desde um sábado até ao outro” (Is 66:23), as nações dos salvos se inclinarem em jubiloso culto a Deus e ao Cordeiro.

Nos acontecimentos finais do dia da crucifixão, foi dada nova prova de cumprimento da profecia, e novo testemunho da divindade de Cristo. Quando a treva se erguera de sobre a cruz, e o Salvador soltara Seu brado agonizante, ouviu-se imediatamente outra voz, dizendo: “Verdadeiramente, este era o Filho de Deus” (Mt 27:54) (DTN, p. 769, 770).

sábado, 30 de maio de 2009

O Dia do Senhor

Indo para Nazaré, onde fora criado, entrou, num sábado, na sinagoga, segundo o Seu costume, e levantou-Se para ler. Lucas 4:16


Como podemos considerar a observância do primeiro dia da semana por parte da maioria dos professos cristãos, quando a Bíblia não apresenta autoridade alguma para essa mudança nos preceitos nem no exemplo de Cristo ou de Seus seguidores? Podemos considerar pelo fato de que o mundo tem seguido as tradições humanas em vez do “Assim diz o Senhor”. Essa é a obra que Satanás tem sempre buscado realizar – desviar as pessoas dos mandamentos de Deus para a veneração e obediência às tradições do mundo. Através de agentes humanos ele provocou desprezo pelo sábado de Jeová, e o estigmatizou como “o velho sábado judeu”.

Milhares ecoam irrefletidamente esse opróbrio, como se fosse algo marcado com grande peso de argumento; porém, perderam de vista o fato de que o povo judeu foi especialmente escolhido por Deus como guardião de Sua verdade, guardador de Sua Lei, depositário de Seus oráculos sagrados. Receberam os vivos oráculos para os transmitirem a nós. Tanto o Antigo como o Novo Testamento chegaram até nós através dos judeus. Toda promessa da Bíblia, todo raio de luz da palavra de Deus que brilha sobre nós, veio através da nação judaica.

Cristo foi o líder dos hebreus enquanto marchavam do Egito para Canaã. Em união com o Pai, Cristo proclamou a lei para os judeus entre os trovões do Sinai, e quando veio à Terra como homem, veio como descendente de Abraão. Devemos nós usar o mesmo argumento concernente à Bíblia e a Cristo, e rejeitá-los como judeus, assim como é feito ao se rejeitar o sábado do Senhor nosso Deus? A instituição do sábado é tão estritamente identificada com os judeus como o é a Bíblia, e existe a mesma razão para a rejeição tanto de um como do outro. Mas o sábado não é judeu em sua origem. Ele foi instituído no Éden antes que houvesse um povo conhecido como judeu. O sábado foi feito para toda a humanidade, e foi instituído no Éden antes da queda de Adão e Eva. O Criador o chamou de “Meu santo dia”. Cristo apresentou a Si mesmo como o “Senhor do sábado” (Lc 6:5). Começando com a criação, ele é tão antigo quanto a raça humana e, tendo sido criado para os seres humanos, existirá enquanto eles existirem (ST, 12/11/1894).

sexta-feira, 29 de maio de 2009

Adoração a Deus

Santificai os Meus sábados, pois servirão de sinal entre Mim e vós, para que saibais que Eu sou o Senhor, vosso Deus. Ezequiel 20:20

No capítulo 14 de Apocalipse, os homens são convidados a adorar o Criador; e a profecia revela uma classe de pessoas que, como resultado da tríplice mensagem, observam os mandamentos de Deus. Um desses mandamentos aponta diretamente para Deus como sendo o Criador. O quarto preceito declara: “O sétimo dia é o sábado do Senhor teu Deus [...] porque em seis dias fez o Senhor os céus e a Terra, o mar e tudo que neles há, e ao sétimo dia descansou; portanto abençoou o Senhor o dia do sábado, e o santificou” (Êx 20:10, 11). [...]

“A importância do sábado como memória da criação consiste em conservar sempre presente o verdadeiro motivo de se render culto a Deus” – porque Ele é o Criador, e nós as Suas criaturas. “O sábado, portanto, está no fundamento mesmo do culto divino, pois ensina esta grande verdade da maneira mais impressionante, e nenhuma outra instituição faz isso. O verdadeiro fundamento para o culto divino, não meramente o daquele que se realiza no sétimo dia, mas de todo o culto, encontra-se na distinção entre o Criador e Suas criaturas. Este fato capital jamais poderá tornar-se obsoleto, e jamais deverá ser esquecido” (J. N. Andrews, História do Sábado, cap. 27).

Foi para conservar esta verdade sempre perante o espírito dos homens que Deus instituiu o sábado no Éden; e, enquanto o fato de que Ele é o nosso Criador continuar a ser razão por que O devamos adorar, permanecerá o sábado como sinal e memória disto. Se o sábado tivesse sido universalmente guardado, os pensamentos e afeições dos homens teriam sido dirigidos ao Criador como objeto de reverência e culto, jamais tendo havido idólatra, ateu, ou incrédulo.

A guarda do sábado é um sinal de lealdade para com o verdadeiro Deus, “Aquele que fez o céu, e a Terra, e o mar, e as fontes das águas” (Ap 14:7). Segue-se que a mensagem que ordena aos homens adorar a Deus e guardar Seus mandamentos, apelará especialmente para que observemos o quarto mandamento (GC, p. 437, 438).

quinta-feira, 28 de maio de 2009

Uma Visão Sobre o Sábado

O sétimo dia é o sábado do Senhor, teu Deus; não farás nenhum trabalho, nem tu, nem o teu filho, nem a tua filha, nem o teu servo, nem a tua serva, nem o teu boi, nem o teu jumento, nem animal algum teu, nem o estrangeiro das tuas portas para dentro, para que o teu servo e a tua serva descansem como tu. Deuteronômio 5:14


Jesus estava junto à arca e, ao subirem a Ele as orações dos santos, a fumaça do incenso subia, e Ele oferecia suas orações ao Pai com o fumo do incenso.

Na arca estava o pote de ouro contendo o maná, a vara de Arão que florescera e as tábuas de pedra que se fechavam como um livro. Jesus abriu-as, e eu vi os Dez Mandamentos nelas escritos com o dedo de Deus. Numa das tábuas havia quatro mandamentos e na outra seis. Os quatro da primeira tábua eram mais brilhantes que os seis da outra. Mas o quarto, o mandamento do sábado, brilhava mais que os outros; pois o sábado foi separado para ser guardado em honra do santo nome de Deus. O santo sábado tinha aparência gloriosa – um halo de glória o circundava. [...]

E eu vi que, se Deus tivesse mudado o sábado do sétimo dia para o primeiro, Ele teria mudado a redação do mandamento do sábado, escrito nas tábuas de pedra, que estão agora na arca no lugar santíssimo do templo no Céu; e seria lido assim: O primeiro dia é o sábado do Senhor teu Deus. Mas eu vi que nele se lê da mesma maneira como foi escrito nas tábuas de pedra pelo dedo de Deus, e entregue a Moisés no Sinai: “Mas o sétimo dia é o sábado do Senhor, teu Deus” (Êx 20:10). Vi que o santo sábado é, e será, o muro de separação entre o verdadeiro Israel de Deus e os incrédulos, e que o sábado é o grande fator que une o coração dos queridos de Deus, os expectantes santos.

Vi que Deus tinha filhos que não reconheciam o sábado e não o guardavam. Eles não haviam rejeitado a luz sobre este ponto. E ao início do tempo de angústia fomos cheios do Espírito Santo ao sairmos para proclamar o sábado mais amplamente (PE, p. 32, 33).

quarta-feira, 27 de maio de 2009

Obra Contínua

E os judeus perseguiam Jesus, porque fazia estas coisas no sábado. Mas Ele lhes disse: Meu Pai trabalha até agora, e Eu trabalho também. João 5:16, 17


Em Jerusalém, onde Jesus Se encontrava, havia muitos rabinos instruídos na lei. Ensinavam ao povo muitas de suas falsas idéias a respeito do sábado. Um grande número de pessoas vinha adorar no templo e então as idéias desses mestres eram divulgadas. Cristo desejava corrigir tais erros. Por esse motivo curou o homem em um dia de sábado e lhe ordenou que carregasse sua cama. Sabia que tal ato chamaria a atenção dos rabinos e daria a Ele a oportunidade de instruir o povo. Foi o que aconteceu. Os fariseus levaram Jesus perante o Sinédrio, o supremo conselho dos judeus, para que Se justificasse da acusação de ter violado o sábado.

O Salvador declarou que Sua ação estava em harmonia com a lei do sábado, e com a vontade e o procedimento de Deus: “Meu Pai trabalha até agora, e Eu trabalho também.”

Deus trabalha incessantemente para sustentar a vida de cada criatura. Deveria Seu trabalho cessar no dia de sábado? Deveria Deus proibir o Sol de cumprir sua função de iluminar e aquecer a Terra e nutrir a vegetação no dia de sábado? [...]

Se assim fosse, o homem perderia os frutos da terra e as bênçãos que sustêm a vida. A natureza deve continuar o seu trabalho para que o homem não morra. As necessidades da vida devem ser atendidas, os doentes devem ser cuidados e supridas as necessidades dos carentes. Deus não deseja que Suas criaturas sofram horas de dor e sofrimento que podem ser aliviados no dia de sábado ou em qualquer outro dia.

O Céu jamais cessa a sua obra de fazer o bem. A lei proíbe de fazermos nosso próprio trabalho no dia do repouso de Deus. As atividades para a nossa subsistência devem cessar; nenhum trabalho para nossa satisfação pessoal ou lucro deve ser feito nesse dia. Mas o sábado não deve ser gasto em ociosidade. Como Deus cessou a Sua obra de criar e descansou no sábado, assim devemos nós também repousar de nossas atividades. Ele nos ordena colocar de lado nossas ocupações diárias e devotar a essas horas sagradas um repouso saudável, para adoração e para boas obras (VJ, p. 73, 74).

terça-feira, 26 de maio de 2009

O Sábado em Família

Saberás, pois, que o Senhor, teu Deus, é Deus, o Deus fiel, que guarda a aliança e a misericórdia até mil gerações aos que O amam e cumprem os Seus mandamentos. Deuteronômio 7:9


Pais, examinem as Escrituras, não sejam apenas ouvintes, mas praticantes da Palavra. Alcancem a norma de Deus na educação de seus filhos. Permitam que eles os vejam fazendo os preparativos para o sábado nos dias úteis da semana. Todos os preparativos devem ser feitos, cada conserto reparado nos seis dias da semana; a refeição para o sábado deve estar pronta no dia de preparação. É possível deixar tudo em ordem, se se tomar isso como regra.

Expliquem aos filhos esse seu procedimento e induza-os a ajudarem na preparação, a fim de observar o sábado segundo o mandamento. Levem seus filhos a considerarem o sábado deleitoso, o dia dos dias, o santo dia do Senhor, digno de honra. [...]

Na sexta-feira, a roupa das crianças [...] já deve ter sido toda preparada por suas próprias mãos sob a direção da mãe, para que possam vesti-la calmamente, sem qualquer confusão ou correria e palavras precipitadas. [...] Este é o santo dia de Deus, o dia que Ele reservou para comemorar Suas atividades criadoras, um dia que Ele abençoou e santificou. [...]

No sábado, os pais devem dedicar todo o tempo que puderem para seus filhos, tornando-o assim um deleite. Tenho visto muitas famílias em que pais, mães e outros membros mais velhos do lar se afastam das crianças mais jovens, deixando que entretenham a si mesmas do melhor modo que puderem. Depois de algum tempo, as crianças se cansam, vão para fora e se envolvem em jogos ou outro tipo de travessura. Assim o sábado não tem significado santo para eles. Quando o clima está agradável os pais podem sair com seus filhos para uma caminhada nos campos e bosques, e conversar com eles sobre as altas árvores, os arbustos e as flores, e ensinar-lhes que Deus é o Criador de todas essas coisas. Então ensinem-lhes a razão do sábado, que é comemorar as obras criadas por Deus. Após trabalhar seis dias, Ele descansou no sétimo, e abençoou e santificou o dia de Seu descanso. Desse modo, a mais proveitosa instrução pode ser dada (LUH, 14/4/1909).

segunda-feira, 25 de maio de 2009

O Sábado Preservado

Temei a Deus e dai-Lhe glória, pois é chegada a hora do Seu juízo; e adorai Aquele que fez o Céu, e a Terra, e o mar, e as fontes das águas. Aqui [estão] [...] os que guardam os mandamentos de Deus e a fé em Jesus. Apocalipse 14:7, 12


O profeta indica a ordenança que tem estado esquecida: “Levantarás os fundamentos de muitas gerações e serás chamado Reparador de Brechas e Restaurador de Veredas para que o país se torne habitável. Se desviares o pé de profanar o sábado e de cuidar dos teus próprios interesses no Meu santo dia, se chamares ao sábado deleitoso e santo dia do Senhor, digno de honra, e o honrares não seguindo os teus caminhos, não pretendendo fazer a tua própria vontade, nem falando palavras vãs, então, te deleitarás no Senhor” (Is 58:12-14).

Santificado pelo descanso e bênção do Criador, o sábado foi guardado por Adão em sua inocência no santo Éden; por Adão, depois de caído mas arrependido, quando expulso de sua feliz morada. Foi guardado por todos os patriarcas, desde Abel até o justo Noé, até Abraão, Jacó. Quando o povo escolhido esteve em cativeiro no Egito, muitos, em meio da idolatria imperante, perderam o conhecimento da lei de Deus; mas, quando o Senhor libertou Israel, proclamou-a com terrível majestade à multidão reunida, para que conhecesse a Sua vontade, e a Ele temesse e obedecesse para sempre.

Desde aquele dia até o presente, o conhecimento da lei de Deus tem-se preservado na Terra, e o sábado do quarto mandamento tem sido guardado. Posto que o “homem do pecado” conseguisse calcar a pés o santo dia de Deus, houve, contudo, mesmo no período de sua supremacia, ocultas nos lugares solitários, pessoas fiéis que lhe dispensavam honra. Desde a Reforma, alguns tem havido, em cada geração, a manterem-lhe a observância. Embora freqüentemente em meio de ignomínia e perseguição, constante testemunho tem sido dado da perpetuidade da lei de Deus e da obrigação sagrada relativa ao sábado da Criação.

Essas verdades, conforme são apresentadas no capítulo 14 de Apocalipse, em relação com “o evangelho eterno”, distinguirão a igreja de Cristo ao tempo de Seu aparecimento. Pois, como resultado da tríplice mensagem, é anunciado: “Aqui estão os que guardam os mandamentos de Deus e a fé em Jesus” (Ap 14:12). E essa mensagem é a última a ser dada antes da vinda do Senhor. Seguindo-se imediatamente à sua proclamação, pelo profeta é visto o Filho do homem vindo em glória, para ceifar a colheita da Terra (GC, p. 452-454).

domingo, 24 de maio de 2009

A Confiabilidade da Palavra

As coisas encobertas pertencem ao Senhor, nosso Deus, porém as reveladas nos pertencem, a nós e a nossos filhos, para sempre, para que cumpramos todas as palavras desta lei. Deuteronômio 29:29


Tem sido a obra especial de Satanás levar o homem caído a rebelar-se contra o governo de Deus, e tem tido muito sucesso em seus esforços. Ele tem procurado obscurecer a lei de Deus, a qual, em si, é bem clara. Tem manifestado especial aversão ao quarto preceito do Decálogo, porque este define o Deus vivo, o Criador dos céus e da Terra. Há um desvio dos mais claros preceitos de Jeová, para a aceitação de fábulas de ateus.

O homem ficará sem desculpa. Deus lhe deu suficientes evidências em que basear a fé, se quiser crer. Nos últimos dias a Terra quase estará destituída de verdadeira fé. Pelo mais insignificante pretexto, a Palavra de Deus será considerada indigna de confiança, ao passo que se aceitarão os argumentos humanos, embora estejam em oposição aos claros fatos das Escrituras. Homens procurarão explicar a obra da criação, que Deus nunca revelou, pelas causas naturais. Mas a ciência humana não pode descobrir com mais facilidade os segredos do Deus do Céu. [...]

Seres humanos professando serem ministros de Deus erguem a voz contra a investigação da profecia, e dizem às pessoas que as profecias, especialmente as de Daniel e Apocalipse, são obscuras e que não podemos entendê-las; contudo estas mesmas pessoas recebem avidamente as suposições dos geólogos, em contradição com o registro mosaico. Mas se aquilo que Deus revelou é tão difícil de entender, quão incoerente é aceitar meras suposições com relação àquilo que Ele não revelou! Os caminhos de Deus não são como os nossos caminhos, nem os Seus pensamentos como os nossos pensamentos. [...] Mas os homens, com o seu vão raciocínio, fazem mau uso dessas coisas que, de acordo com o desígnio de Deus, deviam levá-los a exaltá-Lo. Caem no mesmo erro do povo antediluviano – as coisas que Deus lhes deu para bênção tornaram-se maldição, pelo mau uso delas (ST, 20/3/1879).

sábado, 23 de maio de 2009

O Poder Criador de Deus

Grande é o Senhor e mui digno de ser louvado; a Sua grandeza é insondável. Salmo 145:3


Geólogos ateus afirmam que o mundo é muito mais velho do que indica o relato bíblico. Eles rejeitam o relato bíblico devido a certas coisas que para eles são evidências, da própria Terra, de que o mundo tem existido por dezenas de milhares de anos. E muitos que professam crer no relato da Bíblia não sabem como explicar maravilhosas coisas que se encontram na Terra, com o conceito de que a semana da Criação consistiu apenas de sete dias literais e de que o mundo tem agora apenas cerca de seis mil anos. Estes, para se livrarem de dificuldades lançadas em seu caminho por geólogos irreligiosos, adotam a visão de que os seis dias de Criação foram seis vastos e indefinidos períodos, e que o dia de descanso de Deus foi outro período indefinido, tornando sem sentido o quarto mandamento da santa lei de Deus. Alguns impulsivamente aceitam essa visão, pois ela destrói a força do quarto mandamento e assim se sentem livres de sua reivindicação sobre eles.

Ossos humanos e de animais são encontrados na terra, em montanhas e vales, mostrando que seres humanos e feras muito maiores um dia existiram. Instrumentos de guerra são às vezes encontrados e também madeira petrificada. Uma vez que os ossos encontrados são maiores do que os de homens e animais que vivem atualmente, ou que existiram durante as gerações passadas, alguns concluem que a Terra foi habitada antes do registro da criação por uma raça de seres muito superiores em tamanho aos dos homens de hoje. Os que raciocinam dessa maneira têm idéias limitadas sobre o tamanho das pessoas, animais e árvores antes do dilúvio, e sobre as grandes mudanças que têm ocorrido na Terra.

Sem a história da Bíblia, a geologia não pode provar nada. [...] Quando os homens deixam a Palavra de Deus a respeito da história da Criação e procuram explicar as obras criadas por Deus valendo-se de princípios naturais, eles se encontram num ilimitado oceano de incertezas. Deus nunca revelou aos mortais exatamente como realizou a obra da Criação em seis dias literais. As obras criadas por Ele são tão incompreensíveis como Sua existência (ST, 20/3/1879).

sexta-feira, 22 de maio de 2009

Um Dia Literal

Com a Sua voz troveja Deus maravilhosamente; faz grandes coisas, que nós não compreendemos. Jó 37:5


Quando Deus proferiu Sua lei com voz audível, do Sinai, Ele apresentou o sábado, dizendo: “Lembra-te do dia de sábado, para o santificar” (Êx 20:8). Em seguida, declara definitivamente o que deve ser feito nos seis dias e o que não se deve fazer no sétimo. Então, ao expor a razão para observar assim a semana, chama-lhes a atenção para o Seu exemplo nos primeiros sete dias do tempo. “Porque, em seis dias, fez o Senhor os Céus e a Terra, o mar e tudo o que neles há e, ao sétimo dia, descansou; por isso, o Senhor abençoou o dia de sábado e o santificou” (Êx 20:11). A razão parece bela e convincente quando compreendemos que o relato da Criação designa dias literais.

Os primeiros seis dias de cada semana são dados ao homem para que trabalhe neles, porque Deus empregou o mesmo período da primeira semana na obra da criação. O sétimo dia Deus reservou como dia de descanso, em comemoração de Seu descanso durante o mesmo período de tempo, após haver realizado a obra da criação em seis dias.

Mas a suposição de que os acontecimentos da primeira semana requereram sete vastos períodos indefinidos para sua realização golpeia diretamente o fundamento do sábado do quarto mandamento. Ela torna indefinido e obscuro o que Deus tornou bem claro. É o pior tipo de infidelidade. Para muitos que professam crer na história da Criação, é infidelidade disfarçada. Acusa a Deus de nos mandar observar a semana de sete dias literais em comemoração a sete períodos indefinidos, o que é contrário à Sua conduta para conosco, e é uma depreciação de Sua sabedoria. [...]

A Palavra de Deus é dada como lâmpada para os nossos pés, e luz para o nosso caminho. Os que lançam Sua Palavra atrás de si, e procuram por sua própria e cega filosofia decifrar os maravilhosos mistérios de Jeová tropeçarão nas trevas. Foi dado um guia pelo qual eles podem conhecer a Jeová e Sua obra até onde isso lhes seja benéfico. Ao dar-nos a história do Dilúvio, a Inspiração elucidou maravilhosos mistérios que a geologia, independentemente da Inspiração, não poderia elucidar (ST, 20/3/1879).

quinta-feira, 21 de maio de 2009

Como Jesus Guardou o Sábado

Então, disse Jesus a eles: Que vos parece? É lícito, no sábado, fazer o bem ou o mal? Salvar a vida ou deixá-la perecer? Lucas 6:9


Não é transgressão do sábado realizar obras de necessidade, como ministrar ao doente ou idoso, e aliviar a aflição. Tais obras estão em perfeita harmonia com a lei do sábado. Nosso maior Exemplo era ativo mesmo no sábado, quando as necessidades dos doentes e sofredores eram levadas a Ele. Os fariseus, por causa disso, O acusavam de transgredir o sábado, como fazem muitos ministros hoje que estão em oposição à lei de Deus. Mas dizemos: Que Deus seja verdadeiro, e todo homem um mentiroso que ousa fazer essa acusação contra o Salvador.

Jesus responde à acusação dos judeus assim: “Se vós soubésseis o que significa: Misericórdia quero e não sacrifício, não condenaríeis os inocentes” (Mt 12:7). Ele já havia declarado a eles que tinha guardado os mandamentos de Seu Pai. Quando foi acusado de transgredir o sábado por ocasião da cura da mão mirrada, Ele confrontou Seus acusadores com a pergunta: “É lícito nos sábados fazer o bem ou fazer o mal? Salvar a vida ou tirá-la?” (Mc 3:4). Resumindo Sua resposta ao questionamento dos fariseus, Ele disse: “Logo, é lícito, nos sábados, fazer o bem”. (Mt 12:12). Aqui Cristo justificou Sua obra como estando em perfeita harmonia com a lei do sábado (ST, 28/2/1878).

Os que afirmam que Cristo aboliu a lei, ensinam que Ele violou o sábado e justificou os discípulos em assim fazer. Colocam-se assim na mesma atitude que tomaram os astutos judeus. Contradizem dessa maneira o testemunho do próprio Cristo, que declarou: “Tenho guardado os mandamentos de Meu Pai e permaneço no Seu amor” (Jo 15:10).

Nem o Salvador nem Seus seguidores violaram a lei do sábado. Cristo era um vivo representante da lei. Nenhuma transgressão de seus santos preceitos se encontrou em Sua vida.

Olhando a uma nação de testemunhas ansiosas por uma oportunidade para condená-Lo, pôde dizer, sem contradição: “Quem dentre vós Me convence de pecado?” (Jo 8:46). [...]

As instituições estabelecidas por Deus são para benefício da humanidade. [...] A lei dos Dez Mandamentos, da qual o sábado é uma parte, Deus deu a Seu povo como uma bênção. “O Senhor nos ordenou”, disse Moisés, “cumpríssemos todos estes estatutos e temêssemos o Senhor, nosso Deus, para o nosso perpétuo bem, para nos guardar em vida” (Dt 6:24) (DTN, p. 287, 288).

quarta-feira, 20 de maio de 2009

Os Mandamentos São Para Todos

Aos estrangeiros que se chegam ao Senhor, para O servirem e para amarem o nome do Senhor, sendo deste modo servos Seus, sim, todos os que guardam o sábado, não o profanando, e abraçam a Minha aliança, também os levarei ao Meu santo monte. Isaías 56:6, 7


Na lei de Moisés, estrangeiros e eunucos estavam excluídos de desfrutar completamente os privilégios concedidos a Israel. Mas o profeta declara que está chegando um tempo em que essas restrições cessarão. Os santos oráculos foram especificamente confiados aos judeus; não ser israelita era não pertencer ao povo favorecido de Deus. Os judeus, cada vez mais, se consideravam superiores por direito divino a todos os outros povos da Terra; no entanto, não haviam sido cuidadosos para manter seu caráter separado e santo rendendo obediência a todos os mandamentos de Deus.

Agora o profeta declara que o estrangeiro que amar e obedecer a Deus desfrutará dos privilégios que pertenciam exclusivamente ao povo escolhido. Até aqui, a circuncisão e estrita observância da lei cerimonial tinham sido a condição sob a qual gentios podiam ser admitidos na congregação de Israel; mas essas distinções deveriam ser abolidas pelo evangelho [citação de Is 56:6-8]. [...]

A primeira parte [de Isaías 58] traz a visão de um povo que aparentemente se deleita no serviço de Deus; que O busca diariamente, “como povo que pratica a justiça e não deixa o direito do seu Deus”. Mesmo assim sua vida não é correta diante do Senhor; pois Ele ordena a Seu profeta: “Clama a plenos pulmões, não te detenhas, ergue a voz como a trombeta e anuncia ao meu povo a sua transgressão e à casa de Jacó, os seus pecados” (Is 58:1). [...]

Essa profecia permanece por séculos até a época em que o homem do pecado tentou anular um dos preceitos da lei de Deus, lançando por terra o sábado original de Jeová, e em seu lugar exaltou um de sua própria autoria. E quando o mundo cristão rejeita o santo sábado de Deus, e em seu lugar aceita um dia de trabalho comum, não sancionado por um único “Assim diz o Senhor”, está encorajando infidelidade, e virtualmente admitindo a supremacia daquele poder que efetuou a mudança unicamente com sua própria autoridade. A rejeição do sábado levou à rejeição de toda a lei, e milhares de professos cristãos agora ousadamente a declaram anulada (ST, 28/2/1884).

terça-feira, 19 de maio de 2009

Exemplificando a Santidade do Sábado

Estas palavras que, hoje, te ordeno estarão no teu coração; tu as inculcarás a teus filhos, e delas falarás assentado em tua casa, e andando pelo caminho, e ao deitar-te, e ao levantar-te. Deuteronômio 6:6, 7


Em sua família você falhou em reconhecer a santidade do sábado e em ensiná-la a seus filhos, e recomendar-lhes a importância de observá-lo conforme o mandamento. Suas sensibilidades não estão desobstruídas nem prontas para discernir o alto padrão que devemos alcançar, a fim de sermos guardadores dos mandamentos. Mas Deus o ajudará em seus esforços, quando você levar o trabalho a sério. Você deve possuir perfeito controle sobre si mesmo para ter melhor sucesso em dominar seus filhos, quando eles se mostrarem indisciplinados.

Há uma grande obra diante do irmão para reparar as negligências passadas; mas não se requer que a faça nas próprias forças. Anjos ministradores o ajudarão. Não desista do trabalho nem deixe de lado a obrigação, mas assuma-a com boa disposição e repare sua prolongada negligência. Você precisa ter mais alta compreensão dos reclamos de Deus com respeito ao Seu dia sagrado. Tudo o que possivelmente pode ser feito nos seis dias que Deus lhe deu, deve ser feito. Você não deve roubar a Deus em uma única hora do tempo santo.

Grandes bênçãos são prometidas aos que colocam sobre o sábado um alto valor e compreendem as obrigações que sobre eles repousam com respeito à sua observância. “Se desviares o teu pé do sábado [de pisoteá-lo, desprezando-o], de fazer a tua vontade no Meu santo dia, e se chamares ao sábado deleitoso e santo dia do Senhor digno de honra, [...] Eu te farei cavalgar sobre as alturas da Terra e te sustentarei com a herança de Jacó, teu pai; porque a boca do Senhor o disse” (Is 58:13, 14).

Ao começar o sábado, devemos pôr-nos guarda a nós mesmos, a nossos atos e palavras, para que não roubemos a Deus, apropriando-nos para nosso próprio uso daquele tempo que pertence estritamente ao Senhor. [...]

Coisa alguma que possa, aos olhos do Céu, ser considerada transgressão do santo sábado, deve ser deixada por dizer ou fazer no sábado. Deus requer, não somente que nos abstenhamos do trabalho físico no sábado, mas que a mente seja disciplinada de modo a pensar em temas santos (T2, p. 701-703).

segunda-feira, 18 de maio de 2009

Um Dia de Misericórdia

E a Ti, Senhor, pertence a graça, pois a cada um retribuis segundo as suas obras. Salmo 62:12


O Senhor Deus do sábado ouvirá a oração sincera. Ele guiará os que sentem dependência dEle, e guiará também os obreiros para que muitas pessoas venham a ter conhecimento da verdade.

Verdade como existe em Jesus exerce uma influência transformadora sobre a mente de quem a recebe. Que ninguém esqueça que Deus é sempre a maioria, e que com Ele todo esforço missionário com certeza será coroado de êxito. Os que mantêm relacionamento vivo com Deus sabem que a divindade trabalha através da humanidade. Todo ser que coopera com Deus praticará a justiça, amará a misericórdia, e andará humildemente com Deus.

O Senhor é um Deus de misericórdia, e tem cuidado até mesmo dos animais irracionais que criou. Quando Ele curou no dia de sábado e foi acusado de quebrar a lei de Deus, disse a seus acusadores: “Cada um de vós não desprende da manjedoura, no sábado, o seu boi ou o seu jumento, para levá-lo a beber? Por que motivo não se devia livrar deste cativeiro, em dia de sábado, esta filha de Abraão, a quem Satanás trazia presa há dezoito anos? Tendo Ele dito estas palavras, todos os seus adversários se envergonharam. Entretanto, o povo se alegrava por todos os gloriosos feitos que Jesus realizava” (Lc 13:15-17).

O Senhor considera com compaixão as criaturas por Ele criadas, não importa a que raça pertençam. Deus “de um só fez toda a geração dos homens para habitar sobre toda a face da Terra, determinando os tempos já dantes ordenados e os limites da sua habitação, para que buscassem ao Senhor, se, porventura, tateando, o pudessem achar, ainda que não está longe de cada um de nós; porque nele vivemos, e nos movemos, e existimos, como também alguns dos vossos poetas disseram: Pois somos também sua geração” (At 17:26-28).

Falando a Seus discípulos, disse o Salvador: “Vós todos sois irmãos” (Mt 23:8). Deus é nosso Pai comum, e cada um de nós é guarda de seu irmão (RH, 21/1/1896).

domingo, 17 de maio de 2009

Um Dia de Cura e de Alegria

O chefe da sinagoga, indignado de ver que Jesus curava no sábado, disse à multidão: Seis dias há em que se deve trabalhar; vinde, pois, nesses dias para serdes curados e não no sábado. Lucas 13:14


“Ora, ensinava Jesus no sábado numa das sinagogas. E veio ali uma mulher possessa de um espírito de enfermidade, havia já dezoito anos; andava ela encurvada, sem de modo algum poder endireitar-se. Vendo-a Jesus, chamou-a e disse-lhe: Mulher, estás livre da tua enfermidade; e, impondo-lhe as mãos, ela imediatamente se endireitou e dava glória a Deus” (Lc 13:10-13).

O coração compassivo de Cristo foi tocado ao ver essa mulher em sofrimento, e acreditamos que cada ser humano que para ela olhava alegrou-se ao vê-la livre de sua escravidão, e curada de uma angústia que a afligia por dezoito anos. Mas Jesus percebeu pelo semblante sombrio e indignado dos sacerdotes e rabinos que não se alegraram com a libertação da mulher. Não estavam prontos a expressar palavras de gratidão porque alguém que estivera sofrendo e fora deformada pela doença era agora restaurado à saúde e à simetria. Não ficaram gratos porque aquele corpo deformado se tornara agradável, e porque o Espírito Santo deixara seu coração alegre, transbordante de gratidão, e ela glorificava a Deus.

Diz o salmista: “O que me oferece sacrifício de ações de graças, esse me glorificará” (Sl 50:23). Mas em meio a palavras de gratidão ouve-se uma nota dissonante. “O chefe da sinagoga, indignado de ver que Jesus curava no sábado.” Ele estava indignado porque Cristo fizera uma mulher infeliz entoar uma nota de alegria no sábado. Em alta voz, áspera e com fúria disse à multidão: “Seis dias há em que se deve trabalhar; vinde, pois, nesses dias para serdes curados e não no sábado.”

Se esse homem realmente tivesse consciencioso escrúpulo quanto à verdadeira observância do sábado, teria discernido a natureza e caráter da obra que Cristo realizara. [...] A obra que Cristo realizara estava em harmonia com a santificação do dia de sábado. A multidão de um e outro lado se maravilhou e ficou alegre com a obra realizada em favor da mulher sofredora; e havia aqueles cujo coração fora tocado, cuja mente fora iluminada, que teriam se confessado discípulos de Cristo, não fosse o sombrio e indignado semblante dos rabinos (ST, 23/4/1896).

sábado, 16 de maio de 2009

Sinal da Aliança

Entre mim e os filhos de Israel é sinal para sempre; porque, em seis dias, fez o Senhor os Céus e a Terra, e, ao sétimo dia, descansou, e tomou alento. Êxodo 31:17


Se os homens e mulheres reconhecessem o verdadeiro sábado, não menosprezariam a Palavra de Deus, como agora o fazem. A observância do sétimo dia seria um laço de ouro unindo-os ao seu Criador. Mas o mandamento que indica quem é o verdadeiro Deus, o Criador e Soberano da Terra, é desonrado e desobedecido. Essa é a razão por que há tão pouca estabilidade no mundo. As igrejas recusaram o sinal de Deus e distorceram Seu caráter. Eles derrubaram o sagrado dia de descanso de Deus, exaltando em seu lugar um sábado espúrio. Oh, que homens e mulheres cessassem de impedir sua própria entrada no Céu por causa de suas perversidades (MR5, p. 82).

Uma brecha foi feita na lei de Deus, e Ele busca um povo que reparará essa brecha. Um sábado espúrio foi exaltado em lugar do sábado de Jeová. Logo leis serão aprovadas obrigando todos a observarem o primeiro dia da semana em vez do sétimo. Precisamos nos opor a essa dificuldade, e encontraremos muitos problemas, mesmo sem provocar contenda entre os que professam ser guardadores dos mandamentos de Deus (MR5, p. 82, 83).

Com essas claras palavras (Êx 31:16, 17) diante de nós, quem dentre os que conhecem a verdade ousará tornar menos notórios os diferentes aspectos da nossa fé? É um fato determinado, que deve ser salientado diante de todas as nações, reinos, línguas e povos que o Senhor Deus fez o mundo em seis dias, e descansou no sétimo dia. “Assim, pois, foram acabados os céus e a terra e todo o seu exército. E, havendo Deus terminado no dia sétimo a sua obra, que fizera, descansou nesse dia de toda a sua obra que tinha feito” (MR5, p. 83).
O sábado era o sinal de Deus entre Ele e Seu povo, evidência de Sua bondade, misericórdia e amor, um sinal pelo qual Seu povo é distinguido dentre todos os falsos beatos do mundo. E Deus comprometeu-Se que o abençoará em sua obediência, mostrando que Ele é o seu Deus, que fez entre ele e Si mesmo uma aliança, e que cumprirá Sua promessa a todos que são obedientes (MR5, p. 84).

sexta-feira, 15 de maio de 2009

Um Presente Para a Humanidade

E disse-lhes: O sábado foi feito por causa do homem, e não o homem, por causa do sábado. Marcos 2:27


Quando acusado de pisar o sábado, em Betesda, Jesus Se defendeu, afirmando Sua filiação de Deus e declarando que operava em harmonia com o Pai. Agora, que eram acusados Seus discípulos, cita aos acusadores exemplos do Antigo Testamento, atos praticados no sábado pelos que estavam ao serviço de Deus.

Os mestres judaicos orgulhavam-se de seu conhecimento das Escrituras, e na resposta do Salvador havia indireta censura a sua ignorância das sagradas letras. “Nunca lestes”, disse Ele, “o que fez Davi quando teve fome, ele e os que com ele estavam? Como entrou na casa de Deus, e tomou os pães da proposição, [...] os quais não é lícito comer senão só aos sacerdotes?” (Lc 6:3, 4). “E disse-lhes: O sábado foi feito por causa do homem, e não o homem, por causa do sábado” (Mc 2:27). “Não tendes lido na lei que, aos sábados, os sacerdotes no templo violam o sábado e ficam sem culpa? Pois Eu vos digo que está aqui quem é maior do que o templo” (Mt 12:5, 6). “O Filho do homem é Senhor também do sábado” (Mc 2:28). [...]

Jesus não deixou passar a questão com uma simples repreensão aos inimigos. Declarou que, em sua cegueira, se haviam enganado quanto ao desígnio do sábado. Disse: “Se vós soubésseis o que significa: Misericórdia quero e não sacrifício, não condenaríeis os inocentes” (Mt 12:7). Os muitos ritos deles, destituídos de coração, não podiam suprir a falta daquela verdadeira integridade e terno amor que há de para sempre caracterizar o genuíno adorador de Deus. [...]

É o serviço de amor que Deus aprecia. Quando falta esse, a mera rotina da cerimônia é-Lhe ofensiva. O mesmo quanto ao sábado. Visava este pôr os homens em comunhão com o Senhor; quando, porém, o espírito estava absorvido com enfadonhos ritos, o objetivo do sábado era contrariado. Sua observância meramente exterior era um escárnio (DTN, p. 284-286).

quinta-feira, 14 de maio de 2009

Honrando o Sábado

Ora, quanto mais vale um homem que uma ovelha? Logo, é lícito, nos sábados, fazer o bem. Mateus 12:12


Quando interrogado: “É lícito curar no sábado?” Jesus respondeu: “Qual dentre vós será o homem que, tendo uma ovelha, e, num sábado, esta cair numa cova, não fará todo o esforço, tirando-a dali? Ora, quanto mais vale um homem que uma ovelha? Logo, é lícito, nos sábados, fazer o bem” (Mt 12:10-12).

Os espias não ousaram responder a Jesus em presença da multidão, por temor de se envolverem em dificuldades. Sabiam que Ele dissera a verdade. De preferência a violar suas tradições, deixariam um homem sofrer, ao passo que socorreriam um animal por causa do prejuízo para o possuidor, caso fosse o mesmo negligenciado. Assim, maior era o cuidado que manifestavam por um animal, que por um homem, criado à imagem divina.

Isso ilustra a operação de todas as religiões falsas. Criam no homem o desejo de se exaltar acima de Deus, mas o resultado é degradá-lo abaixo do animal. Toda religião que combate a soberania de Deus despoja o homem da glória que lhe pertencia na criação e lhe deve ser restituída em Cristo. Toda religião falsa ensina seus adeptos a serem descuidosos para com as necessidades, sofrimentos e direitos humanos. O evangelho dá alto valor à humanidade, como resgate do sangue de Cristo, e ensina uma terna solicitude pelas necessidades e misérias do homem. [...]

Quando Jesus Se voltou para os fariseus com a pergunta se era lícito no dia de sábado fazer bem ou mal, salvar ou matar, pôs-lhes diante os próprios maus desígnios deles. Estavam-Lhe dando caça à vida com ódio amargo, ao passo que Ele salvava a vida e trazia felicidade às multidões. Seria melhor matar no sábado, como estavam planejando, do que curar o aflito, como fizera Ele? Seria mais justo ter o homicídio no coração durante o santo dia de Deus, que amor para com todos os homens – amor que se exprime em atos de misericórdia?

Na cura da mão mirrada, Jesus condenou o costume dos judeus, e colocou o quarto mandamento no lugar que Deus lhe destinara. “É lícito, nos sábados, fazer o bem”, declarou Ele. Pondo à margem as absurdas restrições dos judeus, Cristo honrou o sábado, ao passo que os que dEle se queixavam estavam desonrando o santo dia de Deus (DTN, p. 286, 287).

quarta-feira, 13 de maio de 2009

Evangelismo no Sábado

Farei que os homens sejam mais escassos do que o ouro puro, mais raros do que o ouro de Ofir. Isaías 13:12


Se era lícito a Davi satisfazer a fome comendo do pão que fora separado para um fim santo, então era lícito aos discípulos prover sua necessidade colhendo umas espigas nas sagradas horas do sábado. Além disso, os sacerdotes no templo realizavam maior trabalho no sábado que em outros dias. O mesmo trabalho, feito em negócios seculares, seria pecado, mas a obra dos sacerdotes era realizada no serviço de Deus. Estavam praticando os ritos que apontavam ao poder redentor de Cristo, e seu trabalho achava-se em harmonia com o desígnio do sábado. Agora, porém, viera o próprio Cristo. Os discípulos, fazendo a obra de Cristo, estavam empenhados no serviço de Deus, e o que era necessário à realização dessa obra, era direito fazer no dia de sábado.

Cristo queria ensinar, aos discípulos e aos inimigos, que o serviço de Deus está acima de tudo. O objetivo da obra de Deus, neste mundo, é a redenção do homem; portanto, tudo quanto é necessário que se faça no sábado no cumprimento dessa obra, está em harmonia com a lei do sábado. Jesus coroou então Seu argumento, declarando-Se “Senhor do sábado” – Alguém que estava acima de qualquer dúvida, acima de toda lei. Esse eterno Juiz absolve de culpa os discípulos, apelando para os próprios estatutos de cuja violação são acusados. [...]

Outro sábado, ao entrar Jesus na sinagoga, viu aí um homem cuja mão era mirrada. Os fariseus O observavam, ansiosos de ver o que faria. Bem sabia o Salvador que, curando no sábado, seria considerado transgressor, mas não hesitou em derribar o muro das exigências tradicionais que atravancavam o sábado. Jesus pediu ao enfermo que se adiantasse, perguntando então: “É lícito no sábado fazer bem ou fazer mal? salvar a vida, ou matar?” (Mc 3:4). Era uma máxima entre os judeus que deixar de fazer o bem, havendo oportunidade para isso, era fazer mal; negligenciar salvar a vida era matar. Assim Jesus os atacou com suas próprias armas. “E eles calaram-se. E, olhando para eles em redor com indignação, condoendo-Se da dureza do seu coração, disse ao homem: Estende a mão. E ele a estendeu, e foi-lhe restituída a mão, sã como a outra” (v. 4, 5) (DTN, p. 285, 286).

terça-feira, 12 de maio de 2009

Fazendo o Bem no Sábado

Porque o Filho do Homem é senhor do sábado. [...] É lícito, nos sábados, fazer o bem. Mateus 12:8, 12


Jesus tinha lições que desejava ensinar a Seus discípulos, para que quando não mais estivesse com eles, eles não fossem iludidos pelas distorções enganosas dos sacerdotes e autoridades com respeito à correta observância do sábado. Ele removeria do sábado as tradições e exigências com as quais os sacerdotes e líderes tinham sobrecarregado o sábado.

Ao passar por uma plantação de grãos no dia do sábado, Ele e Seus discípulos, famintos, começaram a arrancar espigas de grão e comer. “Os fariseus, porém, vendo isso, disseram-Lhe: Eis que os Teus discípulos fazem o que não é lícito fazer em dia de sábado” (Mt 12:2). Para responder à acusação deles, Ele os dirigiu ao ato de Davi e outros, dizendo: “Não lestes o que fez Davi quando ele e seus companheiros tiveram fome? Como entrou na Casa de Deus, e comeram os pães da proposição, os quais não lhes era lícito comer, nem a ele nem aos que com ele estavam, mas exclusivamente aos sacerdotes? Ou não lestes na Lei que, aos sábados, os sacerdotes no templo violam o sábado e ficam sem culpa? Pois Eu vos digo: aqui está quem é maior que o templo” (Mt 12:3-6).

Se a fome excessiva isentou Davi da violação até mesmo da santidade do santuário, e tornou seu ato inocente, quanto mais desculpável era o simples ato dos discípulos de arrancar espigas e comê-las no dia de sábado! Jesus desejava ensinar a Seus discípulos e a Seus inimigos que o serviço de Deus vinha em primeiro lugar, e que se a fadiga ou fome acompanhassem o trabalho, era correto satisfazer as necessidades humanas mesmo no dia de sábado. [...]

Obras de misericórdia e de necessidade não são transgressões da lei. Deus não condena essas coisas. O ato de misericórdia e necessidade ao passar por uma plantação, de arrancar espigas de trigo, esfregar os grãos nas mãos e comê-los para satisfazer a fome, Ele declarou estarem de acordo com a lei que Ele mesmo tinha proclamado no Sinai. Desse modo declarou-Se inocente diante dos escribas, autoridades e sacerdotes, diante do universo celeste, e diante dos anjos caídos e dos homens caídos (RH, 3/8/1897).

segunda-feira, 11 de maio de 2009

Um Sinal Falso

Tu, pois, falarás aos filhos de Israel e lhes dirás: Certamente, guardareis os Meus sábados; pois é sinal entre Mim e vós nas vossas gerações; para que saibais que Eu sou o Senhor, que vos santifica. Êxodo 31:13


O Senhor definiu de modo claro a estrada que vai à cidade de Deus; o grande apóstata, porém, mudou o marco indicador, estabelecendo um falso sábado – um sábado modificado. Satanás diz: “Eu atravessarei os propósitos de Deus. Capacitarei meus seguidores a porem de lado o memorial de Deus, o sábado do sétimo dia. Assim, mostrarei ao mundo que o dia abençoado e santificado por Deus foi mudado. Esse dia não perdurará na mente do povo. Apagarei a lembrança dele. Porei em seu lugar um dia que não leve as credenciais de Deus, um dia que não seja um sinal entre Deus e Seu povo.

“Levarei os que aceitarem este dia a porem sobre ele a santidade que Deus pôs sobre o sétimo dia. Através de meu representante, engrandecerei a mim mesmo. O primeiro dia será exaltado, e o mundo protestante receberá este sábado falso como genuíno. Através da não observância do sábado que Deus instituiu, levarei Sua lei ao menosprezo. As palavras: ‘Um sinal entre Mim e vós por todas as vossas gerações’, farei que se prestem para o meu sábado. Assim o mundo se tornará meu. Eu serei o governador da Terra, o príncipe do mundo. Controlarei assim as mentes sob meu poder para que o sábado de Deus seja um objeto especial de desprezo.” [...]

O homem do pecado instituiu um sábado falso, e o professo mundo cristão adotou este filho do papado, recusando obedecer a Deus. Assim Satanás conduz homens e mulheres em direção contrária à da cidade de refúgio; e, pelas multidões que o seguem, fica demonstrado que Adão e Eva não são os únicos que aceitaram as palavras do astuto inimigo.
O inimigo de todo o bem pôs em sentido contrário o marco indicador, de modo a fazê-lo indicar o caminho da desobediência como sendo o da felicidade (SDABC4, p. 1171, 1172).

domingo, 10 de maio de 2009

O Sinal da Autoridade de Deus

Os teus filhos edificarão as antigas ruínas; levantarás os fundamentos de muitas gerações e serás chamado Reparador de Brechas e Restaurador de Veredas para que o país se torne habitável. Isaías 58:12


O sábado é um elo de ouro que nos une a Deus. Mas o preceito do sábado tem sido violado. O dia santificado por Deus tem sido profanado. O sábado foi deslocado de seu legítimo lugar pelo homem do pecado, sendo exaltado em lugar dele um dia comum. Foi introduzida na lei uma brecha que tem de ser reparada. O verdadeiro sábado tem que ser restituído à sua legítima condição de santo dia de repouso.

No capítulo 58 de Isaías está esboçada a obra que o povo de Deus deve executar. Cumpre-lhe engrandecer a lei e torná-la gloriosa, edificar os lugares antigamente assolados e levantar os fundamentos de geração em geração. Aos que realizam essa obra, diz Deus: “E serás chamado Reparador de Brechas e Restaurador de Veredas para que o país se torne habitável. Se desviares o pé de profanar o sábado e de cuidar dos teus próprios interesses no Meu santo dia, se chamares ao sábado deleitoso e santo dia do Senhor, digno de honra, e o honrares não seguindo os teus caminhos, não pretendendo fazer a tua própria vontade, nem falando palavras vãs, então, te deleitarás no Senhor. Eu te farei cavalgar sobre os altos da Terra e te sustentarei com a herança de Jacó, teu pai, porque a boca do Senhor o disse” (Is 58:12-14).

A questão do sábado será o ponto controverso no grande conflito final em que o mundo inteiro será envolvido. Os homens exaltaram os princípios do diabo acima dos que governam os Céus. Aceitaram o sábado espúrio instituído por Satanás como o sinal de sua autoridade. Entretanto, Deus imprimiu o Seu selo ao Seu estatuto real. Cada instituição sabática [verdadeira ou falsa] traz o nome de seu autor, a marca indestrutível que revela sua autoridade. Nossa missão é levar o povo a compreender isso. Devemos mostrar-lhe a importância de ter o sinal do reino de Deus ou o do reino da rebelião, porque cada indivíduo se reconhece súdito do reino cujo distintivo aceita. Deus nos chamou para desfraldar o estandarte do Seu sábado, que está sendo calcado a pés. É muito importante, portanto, que o nosso exemplo em observá-lo seja correto! (T6, p. 352, 353).

sábado, 9 de maio de 2009

A Bíblia e o Sábado

Pelo que os filhos de Israel guardarão o sábado, celebrando-o por aliança perpétua nas suas gerações. Êxodo 31:16


Os dias em que vivemos são tempos que exigem constante vigilância, tempos em que o povo de Deus deve avivar-se para fazer um grande trabalho na apresentação do esclarecimento sobre o assunto do sábado. Eles devem se levantar, e alertar os habitantes do mundo de que Cristo logo voltará com poder e grande glória. [...]

Este é o momento em que os servos do Senhor devem trabalhar com maior zelo para levar a mensagem do terceiro anjo a todas as partes do mundo. A obra dessa mensagem está se espalhando perto e longe; no entanto, não devemos nos sentir satisfeitos, mas apressar-nos em levar a milhares mais a verdade referente à perpetuidade da lei de Jeová. A mensagem deve ser proclamada por todas as nossas instituições de ensino, nossas editoras e nossos hospitais. O povo de Deus em todos os lugares deve ser despertado para cooperar na grande e importante obra representada pela primeira, segunda e terceira mensagens angélicas. Essa última advertência aos habitantes da Terra deve fazer com que todos vejam a importância que Deus dá à Sua santa lei. A verdade deve ser apresentada de modo tão claro que nenhum transgressor, ao ouvi-la, deixe de discernir a importância da obediência ao mandamento do sábado. [...]

Fui instruída a dizer ao nosso povo: Ajuntem das Escrituras as provas de que Deus santificou o sábado, e façam com que as palavras do Senhor sejam lidas diante das congregações, mostrando que todos que se desviam de um claro “Assim diz o Senhor” serão condenados. O sábado tem sido o teste da lealdade do povo de Deus em todas as eras. “Entre mim e os filhos de Israel é sinal para sempre” declara o Senhor (Êx 31:17).

Ao proclamarmos a Palavra de Deus às pessoas, nada há a ser debatido. A palavra do Senhor ordena a observância do sétimo dia; que esta Palavra seja dada ao povo, e não as palavras de seres humanos. Assim fazendo, lançamos o peso da responsabilidade sobre aqueles que a rejeitam; e os argumentos dos opositores são argumentos contra as especificações da Palavra. Ao exaltar um “Assim diz o Senhor”, a controvérsia não é com o obreiro, mas com Deus (RH, 26/3/1908).

sexta-feira, 8 de maio de 2009

Ataque Contra o Sábado

E em vão Me adoram, ensinando doutrinas que são preceitos de homens. Mateus 15:9


O inimigo tem trabalhado no mundo religioso para iludir as pessoas com a crença de que a lei de Deus pode ser deixada de lado. Ele teve muitos anos de experiência nessa obra, pois começou com nossos primeiros pais, usando seu poder para fazê-los desconfiar de Deus. Se pudesse interpor-se entre seu coração e Deus, sabia que seria bem-sucedido. A perspectiva de se tornarem deuses, conhecedores do bem e do mal, foi agradável a Adão e Eva, e cederam à tentação.

Em receber o conhecimento do bem e do mal, os seres humanos sentem que ganham muito; mas não entendem os propósitos de Satanás. Não entendem que caem em sua armadilha quando forjam a lei de Deus. O inimigo sabe que se a igreja pode ser controlada por sansões políticas, se pode ser levada a se unir com o mundo, ela virtualmente o reconhece como seu líder. Então a autoridade dos mandamentos de mãos humanas trabalharão para se opor à norma do governo do Céu. Aqueles que dispensam os decretos justos e santos de Deus concernentes ao sábado, a observância dos quais deve ser um sinal entre Deus e Seu povo para sempre, estão sob a liderança de Satanás.

O plano de Satanás encantou o mundo religioso. Ele criou sua própria ordem de coisas, anulando a lei de Deus. Através de sua atividade enganosa ganhou no professo mundo cristão o que pensara ganhar no Céu – uma anulação das leis de Jeová. Trabalhou através do poder de Roma para remover o memorial de Deus, e erigiu seu próprio memorial para separar Deus de Seu povo. Hoje o mundo protestante está se distanciando de Deus pela aceitação de um falso sábado. Nem um pouquinho da sagrada autoridade podem encontrar para fazer isso; no entanto, cheios de zelo, afirmam que o memorial do Senhor dado na Criação deve ser ignorado, desprezado e pisado, tomando seu lugar o primeiro dia da semana.

Ferimento maior não poderia ser infligido a Deus do que ignorar Seu santo dia, e colocar em seu lugar um sábado falso que não leva marca alguma de santidade. Deus deu ao mundo o sábado para ser separado para a glória do Seu nome. Ele disse: “Pois é sinal entre Mim e vós nas vossas gerações; para que saibais que Eu sou o Senhor, que vos santifica. [...] Os filhos de Israel guardarão o sábado, celebrando-o por aliança perpétua nas suas gerações” (Êx 31:13, 16) (ST, 22/11/1899).

quinta-feira, 7 de maio de 2009

A Santidade do Sábado

E comeram os filhos de Israel maná quarenta anos, até que entraram em terra habitada; comeram maná até que chegaram aos limites da terra de Canaã. Êxodo 16:35


Cada semana, durante sua longa peregrinação no deserto, os israelitas testemunharam tríplice milagre, destinado a impressionar-lhes o espírito com a santidade do sábado: uma dobrada quantidade de maná caía no sexto dia, nada caía no sétimo, e a porção necessária para o sábado conservava-se fresca e pura, enquanto qualquer quantidade que se deixava de um dia para outro, em outra ocasião, se tornava imprópria para o uso.

Nas circunstâncias que se ligam à concessão do maná, temos prova conclusiva de que o sábado não foi instituído, conforme muitos pretendem, quando a lei foi dada no Sinai. Antes de chegarem os israelitas ao Sinai, compreendiam ser-lhes obrigatório o sábado. Sendo obrigados a recolher toda sexta-feira dupla porção de maná, como preparo para o sábado, no qual nada caía, a natureza sagrada do dia de repouso os impressionava continuamente. E quando alguns, dentre o povo, saíram no sábado para apanhar maná, o Senhor perguntou: “Até quando recusareis guardar os Meus mandamentos e as Minhas leis?”

“E comeram os filhos de Israel maná quarenta anos, até que entraram em terra habitada; comeram maná até que chegaram aos limites da terra de Canaã.” Durante quarenta anos, por meio dessa maravilhosa provisão, trazia-se-lhes diariamente à lembrança o cuidado infalível e o terno amor de Deus. Segundo as palavras do salmista, Deus lhes deu “do trigo do Céu. Cada um comeu o pão dos anjos”, isto é, alimento que lhes foi provido pelos anjos (Sl 78:24, 25). Sustentados pelo “trigo do Céu”, diariamente se lhes ensinava que, tendo as promessas de Deus, estavam tão seguros contra a necessidade como se estivessem rodeados pelos campos ondulantes de trigo nas férteis planícies de Canaã. (PP, p. 296, 297).

quarta-feira, 6 de maio de 2009

Preparação Para o Sábado

Isto é o que disse o Senhor: Amanhã é repouso, o santo sábado do Senhor; o que quiserdes cozer no forno, cozei-o, e o que quiserdes cozer em água, cozei-o em água; e tudo o que sobrar separai, guardando para a manhã seguinte. Êxodo 16:23


No sexto dia, descobriram que uma porção em dobro [de maná] havia sido enviada, e o povo colhia dois gômeres para cada pessoa. Os príncipes foram apressadamente informar a Moisés do que se havia feito. Sua resposta foi: “Isto é o que disse o Senhor: Amanhã é repouso, o santo sábado do Senhor; o que quiserdes cozer no forno, cozei-o, o que quiserdes cozer em água, cozei-o em água; e tudo o que sobrar separai, guardando para a manhã seguinte.” Assim fizeram, e perceberam que ficara inalterado. E Moisés disse: “Comei-o hoje, porquanto o sábado é do Senhor; hoje, não o achareis no campo. Seis dias o colhereis, mas o sétimo dia é o sábado; nele, não haverá” (Êx 16:25, 26).

O Senhor não é agora menos minucioso com respeito ao sábado do que quando deu essas especiais direções aos filhos de Israel. Determinou-lhes que, no sexto dia, assassem o que quisessem assar, e cozessem o que quisessem cozer, em preparo para o repouso do sábado. Aqueles que no sexto dia deixam de fazer a devida preparação para o sábado, violam o quarto mandamento e são transgressores da lei de Deus. Em Suas instruções aos israelitas, Deus proibiu assar e cozinhar no sábado. Essa proibição deve ser considerada por todos os guardadores do sábado uma solene ordem de Jeová para eles. O Senhor guardaria Seu povo da prática da glutonaria no sábado, o qual Ele separou para sagrada meditação e adoração. [...]

Deus manifestou Seu grande cuidado e amor por Seu povo enviando-lhe pão do céu. “Comeram pão dos anjos”; isto é, alimento provido para eles pelos anjos. [...] Depois de terem sido abundantemente supridos de alimento, ficaram envergonhados de sua descrença e murmurações, e prometeram confiar no Senhor para o futuro (ST, 15/4/1880).

terça-feira, 5 de maio de 2009

Memorial da Criação

Se desviares o pé de profanar o sábado e de cuidar dos teus próprios interesses no Meu santo dia; se chamares ao sábado deleitoso e santo dia do Senhor, digno de honra, [...] então, te deleitarás no Senhor. Isaías 58:13, 14


Muitos cristãos professos de hoje estão fechando o coração e a mente ao Sol da Justiça, de quem raios de luz baniriam a escuridão e a névoa que lá existem. Recusam a luz e tornam de importância secundária os requerimentos e desejos de Deus. Em lugar do dia de descanso que lhes foi dado por Jeová, aceitam um sábado falso; adoram um ídolo e transgridem a santa lei de Deus ao pisar sobre o sábado que Ele instituiu e abençoou.

Era objetivo do sábado que toda a humanidade fosse beneficiada. Após Deus ter criado o mundo em seis dias, Ele descansou, abençoou e santificou o dia no qual Ele descansou de toda a obra que criara e fizera. Separou esse dia especial para o ser humano descansar de seus labores, de modo que, ao olharem para a terra abaixo e o céu acima, prova tangível da infinita sabedoria de Deus, seu coração ficasse repleto de amor e reverência por seu Criador.

Se a família humana tivesse sempre guardado o dia que Deus abençoou e santificou, jamais teria existido um infiel em nosso mundo, pois o sábado foi dado como memorial do trabalho do Criador; foi dado para que naquele dia, de modo especial, as pessoas pudessem desviar a mente das coisas terrenas para a contemplação de Deus e de Seu grandioso poder. [...]
Os pagãos em sua cegueira se curvam diante de ídolos de madeira e de pedra. “Estes são nossos deuses”, dizem. Mas, no quarto mandamento, temos a prova de que nosso Deus é o Deus vivo e verdadeiro. Nesse mandamento está o selo de Sua autoridade: “Porque, em seis dias, fez o Senhor os céus e a terra, o mar e tudo o que neles há e, ao sétimo dia, descansou; por isso, o Senhor abençoou o dia de sábado e o santificou” (Êx 20:11). Nos céus que declaram a glória do Criador – o sol, brilhando em sua força dando vida e beleza a todas as coisas criadas; a lua e as estrelas, obras de Suas mãos – vemos a superioridade do Deus que adoramos. Ele é o Deus que criou “os céus e a Terra” (BEcho, 12/10/1896).

segunda-feira, 4 de maio de 2009

Um Dia Para Deus

Lembra-te do dia de sábado, para o santificar. Seis dias trabalharás e farás toda a tua obra. Mas o sétimo dia é o sábado do Senhor, teu Deus; [...] por isso, o Senhor abençoou o dia de sábado e o santificou. Êxodo 20:8-11


Mesmo no princípio do quarto preceito, disse Deus: “Lembra-te”, sabendo que o homem, na multidão de seus cuidados e preocupações, seria tentado a eximir-se de satisfazer a todas as reivindicações da lei, ou, na pressão dos negócios seculares, se esqueceria de sua sagrada importância. “Seis dias trabalharás, e farás toda a tua obra” (Êx 20:9), as comuns ocupações da vida, para o ganho secular ou o prazer. Essas palavras são muito explícitas; não pode haver erro.

Irmão K, como ousa transgredir mandamento tão solene e importante? Porventura o Senhor fez uma exceção pela qual o irmão seja absolvido da lei que Ele deu ao mundo? Serão suas transgressões omitidas do livro de registro? Concordou Ele em desculpar sua desobediência quando as nações se apresentarem diante dEle para serem julgadas? Não se engane, por um momento que seja, com o pensamento de que seu pecado não lhe trará o castigo merecido. Suas transgressões serão castigadas com vara, porque o irmão tinha a luz, e no entanto tem andado em sentido exatamente contrário. “O servo que soube a vontade do seu senhor e não se aprontou, nem fez conforme a sua vontade, será castigado com muitos açoites” (Lc 12:47).

Deus deu ao homem seis dias para fazer a sua obra e levar avante os negócios comuns da vida; mas Ele reclama um dia, que Ele pôs de parte e santificou. Ele o dá ao homem como um dia em que possa repousar do trabalho e dedicar-se à adoração e ao desenvolvimento de sua condição espiritual. Que flagrante afronta é roubar o homem o único dia santificado de Jeová, e dele se apropriar para seus próprios fins egoístas!

É a mais grosseira presunção aventurar-se o homem mortal a negociar com o Todo-poderoso, a fim de assegurar seus insignificantes interesses seculares. É tão cruel violação da lei servir-se ocasionalmente do sábado para negócios seculares, como seria rejeitá-lo completamente; pois isso é fazer dos mandamentos do Senhor uma questão de conveniência (T4, p. 249).

domingo, 3 de maio de 2009

Um Dia Abençoado

E abençoou Deus o dia sétimo e o santificou; porque nele descansou de toda a obra que, como Criador, fizera. Gênesis 2:3


Deus olhou com satisfação para a obra de Suas mãos. Tudo era perfeito, digno de seu Autor divino; e Ele descansou, não como alguém que estivesse cansado, mas satisfeito com os frutos de Sua sabedoria e bondade, e com as manifestações de Sua glória.

Depois de repousar no sétimo dia, Deus o santificou, ou o colocou à parte, como dia de repouso para o homem. Seguindo o exemplo do Criador, deveria o homem repousar neste santo dia, a fim de que, ao olhar para o céu e para a Terra, pudesse refletir na grande obra da criação de Deus; e para que, contemplando as provas da sabedoria e bondade de Deus, pudesse seu coração encher-se de amor e reverência para com o Criador.

No Éden, Deus estabeleceu o memorial de Sua obra da criação, depondo a Sua bênção sobre o sétimo dia. O sábado foi confiado a Adão, pai e representante de toda a família humana. Sua observância deveria ser um ato de grato reconhecimento, por parte de todos os que morassem sobre a Terra, de que Deus era seu Criador e legítimo Soberano; de que eles eram a obra de Suas mãos, e súditos de Sua autoridade. Assim, a instituição era inteiramente comemorativa, e foi dada a toda a humanidade. Nada havia nela prefigurativo, ou de aplicação restrita a qualquer povo. [...]

Era o desígnio de Deus que o sábado encaminhasse a mente dos homens à contemplação de Suas obras criadas. A natureza fala aos sentidos, declarando que há um Deus vivo, Criador e supremo Governador de tudo. “Os céus manifestam a glória de Deus e o firmamento anuncia a obra das Suas mãos. Um dia faz declaração a outro dia, e uma noite mostra sabedoria a outra noite” (Sl 19:1, 2). A beleza que reveste a Terra é um sinal do amor de Deus. Podemos vê-Lo nas colinas eternas, nas árvores altaneiras, no botão que se entreabre, e nas delicadas flores. Tudo nos fala de Deus. O sábado, apontando sempre para Aquele que tudo fez, ordena aos homens abrirem o grande livro da natureza, e rastrear ali a sabedoria, o poder e o amor do Criador (PP, p. 47, 48).

sábado, 2 de maio de 2009

Um Dia Para Toda a Humanidade

O Teu santo sábado lhes fizeste conhecer; preceitos, estatutos e lei, por intermédio de Moisés, Teu servo. Neemias 9:14


Há os que afirmam que o sábado só foi dado para os judeus; mas Deus nunca disse isso. Ele confiou o sábado a Seu povo Israel como um depósito sagrado; mas o próprio fato de que o deserto do Sinai, e não a Palestina, foi o lugar escolhido por Ele para proclamar Sua lei, revela que o destinou a toda a humanidade. A lei dos Dez Mandamentos é tão antiga como a criação. Portanto, a instituição do sábado não tem mais especial ligação com os judeus do que com todos os outros seres criados. Deus tornou a observância do sábado obrigatória a todos os homens.

É afirmado claramente que “o sábado foi feito por causa do homem” (Mc 2:27). Que todos os que correm o perigo de ser enganados quanto a esse ponto dêem, pois, atenção à Palavra de Deus, e não aos argumentos de homens!

No Éden, referindo-Se à árvore do conhecimento, Deus disse a Adão: “No dia em que dela comeres, certamente morrerás” (Gn 2:17). “Então, a serpente disse à mulher: Certamente não morrereis. Porque Deus sabe que no dia em que dele comerdes, se abrirão os vossos olhos, e sereis como Deus, sabendo o bem e o mal” (Gn 3:4, 5). Adão atendeu à voz de Satanás falando-lhe por meio da esposa; ele creu noutra voz, e não naquela que proferiu a lei no Éden.

Todo ser humano foi colocado à prova, assim como Adão e Eva no Éden. Como a árvore do conhecimento foi colocada no meio do jardim do Éden, assim também o mandamento do sábado é colocado no meio do Decálogo. Com relação ao fruto da árvore do conhecimento do bem e do mal, a restrição foi feita: “Dele não comereis, [...] para que não morrais” (Gn 3:3). Do sábado, Deus disse: Não O violarás, mas o santificarás. “Lembra-te do dia de sábado, para o santificar” (Êx 20:8). Assim como a árvore do conhecimento do bem e do mal foi um teste da obediência de Adão, o quarto mandamento é o teste que Deus deu para provar a lealdade de todo o Seu povo. A experiência de Adão deve ser um alerta para nos até o tempo do fim. Ela nos adverte a não receber nenhuma declaração da boca de mortais ou de anjos que tire um jota ou til da sagrada lei de Jeová (RH, 30/8/1898).

sexta-feira, 1 de maio de 2009

A Guarda do Sábado

E, havendo Deus terminado no dia sétimo a Sua obra, que fizera, descansou nesse dia de toda a Sua obra que tinha feito. Gênesis 2:2


Deus santificou e abençoou o dia em que descansara de toda a Sua maravilhosa obra. E esse sábado, santificado por Deus, devia ser guardado como concerto perpétuo. Era um monumento comemorativo que devia permanecer de século a século, até o fim da história terrestre.

Deus tirou os hebreus da servidão egípcia, e ordenou que observassem o Seu sábado e guardassem a lei dada no Éden. Cada semana Ele operava um milagre para fixar-lhes na mente o fato de que instituíra o sábado no começo do mundo. [...]

No terceiro mês vieram ao deserto do Sinai, e ali a lei foi proclamada do monte em tremenda grandeza. Durante sua permanência no Egito, Israel ouvira e vira por tanto tempo a idolatria praticada que perdeu em elevado grau o conhecimento de Deus e de Sua lei e o senso da importância e da santidade do sábado; a lei foi dada uma segunda vez para trazer essas coisas à sua lembrança. Nos estatutos de Deus foi definida a religião prática para toda a humanidade. Diante de Israel foi colocada a verdadeira norma de justiça.

“Disse mais o Senhor a Moisés: Tu, pois, falarás aos filhos de Israel e lhes dirás: Certamente, guardareis os Meus sábados” (Êx 31:12, 13). Alguns, os quais têm estado ansiosos para tornar sem efeito a lei de Deus, têm citado a palavra “sábados”, interpretando-a como os sábados anuais dos judeus. Não relacionam, porém, esse requisito positivo com o que segue: “Pois é sinal entre Mim e vós nas vossas gerações; para que saibais que Eu sou o Senhor, que vos santifica. Portanto, guardareis o sábado, porque é santo para vós outros; aquele que o profanar morrerá; pois qualquer que nele fizer alguma obra será eliminado do meio do seu povo. Seis dias se trabalhará, porém o sétimo dia é o sábado do repouso solene, santo ao Senhor; qualquer que no dia do sábado fizer alguma obra morrerá. Pelo que os filhos de Israel guardarão o sábado, celebrando-o por aliança perpétua nas suas gerações. Entre Mim e os filhos de Israel é sinal para sempre; porque, em seis dias, fez o Senhor os Céus e a Terra, e, ao sétimo dia, descansou, e tomou alento” (v. 13-17) (RH, 30/8/1898).