terça-feira, 31 de março de 2009

Os Dons Pertencem a Deus

Não vos conformeis com este século, mas transformai-vos pela renovação da vossa mente, para que experimenteis qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de Deus. Romanos 12:2


Muitos, ao invés de consagrar seus recursos ao serviço de Deus, olham para o seu dinheiro como pertencendo a si mesmos e dizem que têm o direito de usá-lo como lhes convém. Como os habitantes do mundo na época de Noé, usam os dons de Deus para benefício próprio. Até mesmo alguns que professam conhecer e amar ao Senhor fazem isso. Deus lhes revelou Sua vontade. Pediu que entregassem tudo o que têm a Ele; mas o amor ao mundo perverteu sua vontade e endureceu o coração. Recusam-se a obedecer Àquele a quem devem tudo que têm. Apesar do Seu apelo, agarram seus tesouros nos braços, esquecendo-se de que o Doador tem algum direito sobre eles. Assim, as bênçãos dadas por Deus se transformam em maldição pelo modo errado com são usadas.

Cristo entendeu o perigo do amor ao dinheiro, pois disse: “Quão difícil é para os que confiam nas riquezas entrar no reino de Deus!” [...] Hoje Ele pede que demos especial atenção aos interesses eternos. Ele gostaria que sujeitássemos todo interesse terreno ao Seu serviço. “Que aproveita ao homem”, Ele indaga, “ganhar o mundo inteiro e perder a sua alma?”

O direito de Deus ao nosso serviço é medido pelo infinito sacrifício que Ele fez por nossa salvação. “Vede que grande amor nos tem concedido o Pai, a ponto de sermos chamados filhos de Deus.” Por nossa causa Cristo levou uma vida de sofrimento e privação. Ele foi puro e santo, contudo, sobre Ele foi colocada a iniqüidade de todos nós. [...] Com um toque de Sua mão curava o doente; no entanto, Ele sofreu dores horríveis no corpo. Com uma palavra expulsava demônios, e libertava os que estavam aprisionados pelas tentações de Satanás; contudo Lhe sobrevieram tentações como ninguém jamais sofreu. Ele ressuscitou o morto pelo Seu poder, no entanto sofreu a agonia da mais terrível morte.

Tudo isso Cristo sofreu por nós. Que estamos dando a Ele em retorno? Ele, a Majestade do Céu, submeteu-Se pacientemente ao escárnio e insulto. [...] Deveríamos nós considerar algum sacrifício como sendo muito grande? Deveríamos hesitar em render a Deus nosso culto racional? (ST, 21/1/1897).

segunda-feira, 30 de março de 2009

A Aprovação do Céu

E se vocês não forem dignos de confiança em relação ao que é dos outros, quem lhes dará o que é de vocês? Nenhum servo pode servir a dois senhores; pois odiará um e amará outro, ou se dedicará a um e desprezará outro. Vocês não podem servir a Deus e ao dinheiro. Lucas 16:12, 13, NVI


Existem muitos que professam ser cristãos e não estão unidos com Cristo. Sua vida diária, seu espírito, mostra que Cristo, a Esperança da glória, não está formado no interior. Não se pode depender deles, neles não se pode confiar. Estão ansiosos de reduzir seu serviço ao mínimo do esforço, exigindo, ao mesmo tempo, o máximo de salário. O nome “servo” se aplica a cada pessoa; pois somos todos servos, e é bom que observemos o modelo a que estamos nos conformando. É o modelo da infidelidade ou da fidelidade?

Têm os servos em geral a disposição de fazer quanto é possível? Em vez disso, não tem predominado o padrão de empurrar o trabalho o mais rápido e facilmente possível, e conseguir o pagamento com o menor custo? O objetivo não é ser tão esmerado quanto possível, mas ganhar a remuneração. Os que professam ser servos de Cristo não devem esquecer a recomendação do apóstolo Paulo: “Servos, obedecei em tudo a vossos senhores segundo a carne, não servindo só na aparência, como para agradar aos homens mas em simplicidade de coração, temendo a Deus. E tudo quanto fizerdes, fazei-o de todo o coração, como ao Senhor, e não aos homens; sabendo que recebereis do Senhor o galardão da herança, porque a Cristo, o Senhor, servis” (Cl 3:22-24).

Os que entram na obra como “servos que só trabalham em presença do amo”, verificarão que seu trabalho não poderá sofrer a inspeção dos homens ou dos anjos. O essencial para o trabalho bem-sucedido é o conhecimento de Cristo; pois esse conhecimento proporcionará bons princípios de justiça, comunicará um nobre e abnegado espírito, como o de nosso Salvador a quem professamos servir. Fidelidade, economia, cuidado, perfeição devem caracterizar toda a nossa obra, seja onde for que estejamos – quer na cozinha, quer na oficina, na redação como no hospital, no colégio ou onde quer que nos achemos envolvidos na obra do Senhor. “Quem é fiel no pouco também é fiel no muito; e quem é injusto no pouco também é injusto no muito” (Lc 16:10) (MJ, p. 229, 230).

domingo, 29 de março de 2009

O Uso Correto da Influência

Quem é fiel no pouco também é fiel no muito; e quem é injusto no pouco também é injusto no muito. Lucas 16:10


O caráter é um poder. O testemunho silencioso de uma vida sincera, desinteressada e piedosa exerce influência quase irresistível. Manifestando em nossa vida o caráter de Cristo, cooperamos com Ele na obra de salvar pessoas. Somente revelando em nossa vida o Seu caráter é que podemos colaborar com Ele. E quanto mais vasta a esfera de nossa influência, tanto maior bem podemos fazer. Quando os que professam servir a Deus seguirem o exemplo de Cristo, praticando na vida diária os princípios da lei, quando todos os seus atos testemunharem de que amam a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a si mesmos, então a igreja terá o poder de abalar o mundo.

Contudo deve ser lembrado que a influência não deixa de ser um poder para o mal. É terrível alguém perder sua vida, mas causar a perdição de outras é pior ainda. Que nossa influência seja um cheiro de morte para morte é um pensamento horrível; contudo é possível. Muitos que professam ajuntar com Cristo estão espalhando. Este é o motivo de a igreja ser tão fraca. Muitos tomam a liberdade de criticar e acusar. Expressando suspeita, inveja e descontentamento, entregam-se a Satanás como instrumentos. Antes que reconheçam o que estão fazendo, o inimigo conseguiu seu propósito por meio deles. A impressão do mal foi feita, a sombra foi projetada, os dardos de Satanás atingiram o alvo. Desconfiança, incredulidade e degradante infidelidade tomaram posse daqueles que de outra maneira poderiam ter aceitado a Cristo.

Enquanto isso os obreiros de Satanás olham complacentemente aos que arrastaram ao ceticismo, e agora estão empedernidos contra toda admoestação e súplica. Lisonjeiam-se de que em comparação com essas pessoas são virtuosos e justos. Não reconhecem que esses pobres náufragos do caráter são vítimas de sua língua desenfreada e de seu coração rebelde. Foi através de sua influência que esses tentados caíram.

Assim, a frivolidade, a condescendência egoísta e a indiferença despreocupada por parte de cristãos professos estão desviando muitos do caminho da vida. Muitos há que temerão enfrentar no tribunal de Deus os resultados de sua influência. Somente pela graça de Deus é que podemos utilizar sabiamente essa dádiva (PJ, p. 340, 341).

sábado, 28 de março de 2009

Poder Para o Bem ou Mal

E não entristeçais o Espírito de Deus, no qual fostes selados para o dia da redenção. Antes, sede uns para com os outros benignos, compassivos, perdoando-vos uns aos outros, como também Deus, em Cristo, vos perdoou. Efésios 4:30, 32


A vida de Cristo foi uma influência sempre crescente e ilimitada; uma influência que O ligava a Deus e a toda a família humana. Mediante Cristo, Deus conferiu ao homem uma influência que lhe torna impossível viver para si próprio. Individualmente temos ligação com nossos semelhantes, parte da grande família de Deus, e estamos sob obrigações mútuas. Ninguém pode ser independente de seu próximo; porque o bem-estar de cada um afeta os outros. É propósito de Deus que cada um se sinta indispensável ao bem-estar dos outros e procure promover a sua felicidade.

Cada pessoa está circundada de uma atmosfera própria, que pode estar carregada do poder vivificante da fé, do ânimo, da esperança, e perfumada com a fragrância do amor. Ou pode estar pesada e fria com as nuvens do descontentamento e egoísmo, ou intoxicada com o contato mortal de um pecado acariciado. Pela atmosfera que nos envolve, toda pessoa com quem nos comunicamos é consciente ou inconscientemente afetada.

Esta é uma responsabilidade de que não nos podemos livrar. Nossas palavras, nossos atos, nosso traje, nosso procedimento, até a expressão fisionômica tem sua influência. Da impressão assim deixada dependem conseqüências imensuráveis para bem ou para mal. Todo impulso assim comunicado é uma semente que produzirá sua colheita. É um elo na longa cadeia de eventos humanos que não sabemos até aonde se estende.

Se por nosso exemplo ajudamos outros na formação de bons princípios, estamos lhes dando a capacidade de fazer o bem. Eles, por sua vez, exercem a mesma influência sobre outros, e estes sobre terceiros. Assim, por nossa influência inconsciente, milhares podem ser abençoados.

Atira-se uma pedra num lago e forma-se uma onda, e a ela se seguem outras; e, à medida que crescem, o círculo se amplia até atingir a margem. O mesmo se dá com nossa influência. Além do nosso conhecimento e arbítrio ela atua em outros para bênção ou maldição (PJ, p. 339, 340).

sexta-feira, 27 de março de 2009

Testemunho Cativante

Não saia da vossa boca nenhuma palavra torpe, e sim unicamente a que for boa para edificação, conforme a necessidade, e, assim, transmita graça aos que ouvem. Efésios 4:29


Como seguidores de Cristo, nossas palavras devem ser um auxílio e encorajamento a outros na vida cristã. Precisamos falar dos preciosos capítulos de nossa experiência muito mais do que o fazemos. É bom falarmos da misericórdia e longanimidade de Deus, e da incomparável profundeza do amor do Salvador. Nossas palavras devem ser expressões de louvor e ações de graças. Se o coração e a mente estiverem cheios do amor de Deus, isso será revelado na conversação.

Não nos será difícil transmitir aquilo que experimentamos na vida espiritual. Grandes pensamentos, aspirações nobres, percepção clara da verdade, propósitos liberais, anelos de piedade e santidade produzirão frutos em palavras que revelam o caráter do tesouro do coração. Quando Cristo for assim manifestado em nossa linguagem, ela terá o poder de conquistar pessoas para Ele.

Devemos falar de Cristo aos que O não conhecem. Devemos fazer o que Cristo fez. Onde quer que estivesse, na sinagoga, à beira do caminho, no barco afastado da margem, no banquete do fariseu ou à mesa do publicano, falava aos homens das coisas pertinentes à vida mais elevada. As coisas da natureza, os acontecimentos da vida diária eram por Ele relacionados com as palavras da verdade. O coração dos ouvintes era atraído para Ele, porque curava as enfermidades, confortava os aflitos, e tomava nos braços seus filhinhos e os abençoava. Quando abria os lábios para falar, a atenção deles se voltava para Ele, e toda palavra era para alguém um cheiro de vida para vida. [...]

Onde quer que estejamos, devemos vigiar as oportunidades de falar do Salvador a outros. Se seguirmos o exemplo de Cristo em fazer o bem, os corações estarão abertos a nós como estiveram a Ele. Não abruptamente, mas com o tato oriundo do amor divino poderemos falar dAquele que “traz a bandeira entre dez mil”, e é “totalmente desejável” (Ct 5:10, 16). Essa é a mais elevada obra em que podemos empregar o talento da linguagem. Foi-nos dado para que possamos apresentar Cristo como o Salvador que perdoa os pecados (PJ, p. 338, 339).

quinta-feira, 26 de março de 2009

A Influência da Fala

Suplicai, ao mesmo tempo, também por nós, para que Deus nos abra porta à palavra, a fim de falarmos do mistério de Cristo, pelo qual também estou algemado; para que eu o manifeste, como devo fazer. Colossenses 4:3, 4


Deus não deu talentos extravagantemente. Aquele que sabe todas as coisas, que conhece pessoalmente cada um, deu a cada pessoa seu trabalho. Aqueles a quem Ele confiou muito não devem se orgulhar, pois o que possuem não pertence a si mesmos; foi-lhes emprestado como experiência. Dia após dia, Deus está testando homens e mulheres, para ver se O reconhecerão como doador de tudo que possuem. Ele os observa para ver se provarão serem dignos das riquezas eternas. O uso que fazem de seus preciosos dons decidirá seu destino para a eternidade.

De todos os dons que Deus confiou aos Seus filhos, nenhum é capaz de ser tão grande bênção como o dom da palavra. Com a língua convencemos e persuadimos; com ela oferecemos oração e louvor a Deus; e com ela falamos a outros do amor do Redentor. Deus deseja que consagremos esse dom ao Seu serviço, falando apenas palavras que ajudem os que estão ao nosso redor. E se Cristo governa o coração, nossas palavras revelarão a pureza, beleza e fragrância de um caráter moldado e aperfeiçoado por Ele. Mas se estamos debaixo da orientação do inimigo de tudo o que é bom, nossas palavras ecoarão seus sentimentos. Observe bem suas palavras. Consagre o seu dom da fala para o serviço do Senhor, pois Ele um dia requererá isso de você.

Cada um de nós exerce influência sobre aqueles com quem entramos em contato. Obtemos de Deus essa influência e somos responsáveis pelo modo como a usamos. Deus planeja que ela atue do lado da verdade; mas cabe a cada um de nós decidir se nossa influência será pura e nobre, ou se atuará como uma malária venenosa. Aqueles que são participantes da natureza divina manifestam uma influência que é semelhante à de Cristo. Santos anjos os assistem em seu caminho e todos com quem eles entram em contato são ajudados e abençoados. Mas os que não recebem a Cristo como seu Salvador pessoal não podem influenciar outros para o bem. [...] Vigiem bem a sua influência; exercê-la a favor do Senhor é o “culto racional de vocês” (ST, 21/1/1897).

quarta-feira, 25 de março de 2009

Revelando o Amor de Jesus

O Senhor Deus me deu língua de eruditos, para que eu saiba dizer boa palavra ao cansado. Isaías 50:4


Todos quantos nos cercam são pessoas aflitas. Aqui e ali, por toda parte, podemos encontrá-las. Procuremos esses sofredores e demos-lhes uma palavra a seu tempo para lhes confortar o coração. Sejamos sempre condutos por onde fluam as refrigerantes águas da compaixão.

Em todas as nossas relações devemos lembrar que há, na vida dos outros, capítulos fechados às vistas mortais. Há, nas páginas da memória, tristes histórias que são cuidadosamente guardadas de olhares curiosos. Aí se encontram registradas longas, renhidas batalhas com circunstâncias difíceis, talvez perturbações da vida doméstica, que enfraquecem dia a dia o ânimo, a confiança e a fé. Os que estão lutando a batalha da vida em grande desvantagem de condições podem ser fortalecidos e animados por pequeninas atenções que não custam mais que um amorável esforço. Para esses, o caloroso e ajudador aperto de mão dado por um verdadeiro amigo vale mais do que prata ou ouro. As palavras de bondade são recebidas com tanto agrado como o sorriso dos anjos.

Há multidões lutando com a pobreza, obrigadas a batalhar duramente por pequenos salários, e mal podendo garantir as mais rudimentares exigências da vida. A labuta e a privação, sem esperança de coisas melhores, tornam excessivamente pesada sua carga. E, quando a isso se ajuntam a dor e a doença, o fardo é quase insuportável. Alquebrados e oprimidos, não sabem para onde se voltar em busca de auxílio. Compadeçam-se deles em suas provações, mágoas e decepções. Isso abrirá o caminho para ajudá-los. Falem das promessas de Deus, orem com eles e por eles, inspirem-nos com a esperança. [...]

Sede coobreiros de Deus. Enquanto a desconfiança e a separação estão penetrando por todo o mundo, os discípulos de Cristo devem revelar o espírito que reina no Céu. Falem como Ele falaria, ajam como Ele haveria de agir. Revelem constantemente a doçura de Seu caráter. Manifestem aquela profusão de amor que se acha na base de todos os Seus ensinos e de todo o Seu trato com os homens. Os mais humildes obreiros, em cooperação com Cristo, podem tocar cordas cujas vibrações ressoarão até aos extremos da Terra, e ecoarão harmoniosamente através dos séculos eternos (CBV, p. 158, 159).

terça-feira, 24 de março de 2009

O Talento da Fala

O Senhor Deus me deu língua de eruditos, para que eu saiba dizer boa palavra ao cansado. Isaías 50:4


Todos quantos nos cercam são pessoas aflitas. Aqui e ali, por toda parte, podemos encontrá-las. Procuremos esses sofredores e demos-lhes uma palavra a seu tempo para lhes confortar o coração. Sejamos sempre condutos por onde fluam as refrigerantes águas da compaixão.

Em todas as nossas relações devemos lembrar que há, na vida dos outros, capítulos fechados às vistas mortais. Há, nas páginas da memória, tristes histórias que são cuidadosamente guardadas de olhares curiosos. Aí se encontram registradas longas, renhidas batalhas com circunstâncias difíceis, talvez perturbações da vida doméstica, que enfraquecem dia a dia o ânimo, a confiança e a fé. Os que estão lutando a batalha da vida em grande desvantagem de condições podem ser fortalecidos e animados por pequeninas atenções que não custam mais que um amorável esforço. Para esses, o caloroso e ajudador aperto de mão dado por um verdadeiro amigo vale mais do que prata ou ouro. As palavras de bondade são recebidas com tanto agrado como o sorriso dos anjos.

Há multidões lutando com a pobreza, obrigadas a batalhar duramente por pequenos salários, e mal podendo garantir as mais rudimentares exigências da vida. A labuta e a privação, sem esperança de coisas melhores, tornam excessivamente pesada sua carga. E, quando a isso se ajuntam a dor e a doença, o fardo é quase insuportável. Alquebrados e oprimidos, não sabem para onde se voltar em busca de auxílio. Compadeçam-se deles em suas provações, mágoas e decepções. Isso abrirá o caminho para ajudá-los. Falem das promessas de Deus, orem com eles e por eles, inspirem-nos com a esperança. [...]

Sede coobreiros de Deus. Enquanto a desconfiança e a separação estão penetrando por todo o mundo, os discípulos de Cristo devem revelar o espírito que reina no Céu. Falem como Ele falaria, ajam como Ele haveria de agir. Revelem constantemente a doçura de Seu caráter. Manifestem aquela profusão de amor que se acha na base de todos os Seus ensinos e de todo o Seu trato com os homens. Os mais humildes obreiros, em cooperação com Cristo, podem tocar cordas cujas vibrações ressoarão até aos extremos da Terra, e ecoarão harmoniosamente através dos séculos eternos (CBV, p. 158, 159).

segunda-feira, 23 de março de 2009

Fidelidade no Uso dos Talentos

O que recebera cinco talentos saiu imediatamente a negociar com eles e ganhou outros cinco. Do mesmo modo, o que recebera dois ganhou outros dois. Mateus 25:16, 17


“Porque Deus amou ao mundo de tal maneira que deu o Seu Filho unigênito, para que todo o que nEle crê não pereça, mas tenha a vida eterna” (Jo 3:16). O preço do resgate foi pago por todos os filhos e filhas de Adão, e [o fato] de os que foram resgatados pelo precioso sangue de Cristo recusarem lealdade a Ele não os poupará da retribuição que virá sobre eles no último dia. Terão que responder por sua negligência em usar para o Mestre os talentos a eles confiados. Terão que responder pelas censuras feitas contra seu Criador e Redentor, por roubarem a Deus ao recusarem usar seus talentos no serviço dEle, e por enterrarem os bens do Senhor na terra.

A família humana compõe-se de agentes morais responsáveis, e do mais alto e bem dotado ao mais humilde e desconhecido, todos são depositários dos bens do Céu. O tempo é um dom confiado por Deus e deve ser diligentemente aproveitado no serviço de Cristo. A influência é um dom de Deus e deve ser exercida em promover os mais elevados e nobres objetivos. Cristo morreu na cruz do Calvário para que toda a nossa influência pudesse ser usada para exaltá-Lo diante de um mundo a perecer. Aqueles que contemplam a Majestade do céu morrendo na cruz por suas transgressões valorizarão a própria influência somente quando levarem homens e mulheres a Cristo, e a usarão unicamente para este propósito. A inteligência é um talento confiado. A compaixão e as afeições são talentos que devem ser conservados e aperfeiçoados, para que possamos prestar serviços Àquele a quem pertencemos por aquisição.

Tudo quanto somos ou possamos ser pertence a Deus. A educação, a disciplina e a habilidade em todo sentido devem ser usadas para Ele. [...] Quer a importância confiada seja grande quer pequena, o Senhor requer que Seus mordomos façam o melhor que puderem. Não é a importância depositada ou o aproveitamento obtido que traz aos homens a aprovação do Céu, mas a fidelidade, a lealdade a Deus, o amoroso serviço prestado, que trazem a bênção divina: “Bem está, bom e fiel servo. Sobre o pouco foste fiel, sobre muito te colocarei; entra no gozo de teu Senhor” (Mt 25:23). Esta recompensa de alegria não espera até entrarmos na cidade de Deus, o servo fiel tem um antegozo dela mesmo aqui nesta vida (ST, 23/1/1893).

domingo, 22 de março de 2009

Multiplicando Talentos

[O reino dos Céus] [...] será como um homem que, ausentando-se do país, chamou os seus servos e lhes confiou os seus bens. A um deu cinco talentos, a outro, dois e a outro, um, a cada um segundo a sua própria capacidade; e, então, partiu. Mateus 25:14, 15


Não deixe que o trabalho que precisa ser feito espere pela ordenação de pastores. Se não há pastores para fazerem o trabalho, que homens e mulheres inteligentes, sem pensar como poderão acumular o maior número de bens, estabeleçam a si mesmos nessas cidades e vilas e levantem a bandeira da cruz, usando o conhecimento que adquiriram em ganhar pessoas para a verdade.

O conhecimento da verdade é muito precioso para ser acumulado, confinado, e escondido na terra. Mesmo um só talento confiado pelo Mestre deve ser fielmente empregado para ganhar outros talentos também. Onde estão os homens e as mulheres que foram refrigerados com ricas correntes de bênçãos vindas do trono de Deus? Que perguntem a si mesmos o que têm feito para comunicar esta luz àqueles que não tiveram as mesmas vantagens. Como, aqueles que têm negligenciado o uso de seus talentos, resistirão ao julgamento, quando cada motivo for examinado? O Mestre Celestial concedeu talentos a cada um dos Seus servos. “A um deu cinco talentos, a outro, dois e a outro, um, a cada um segundo a sua própria capacidade” (v. 15).

Deus não concedeu talentos apenas a alguns escolhidos, mas a todos Ele confiou algum dom particular, para ser empregado em Seu serviço. Muitos a quem o Senhor deu preciosos talentos se têm recusado a empregá-los para o progresso do reino de Deus; não obstante, eles se acham sob obrigação para com Deus pelo uso de Seus dons. Cada um, seja servindo a Deus ou a si mesmo, é possuidor de algum depósito, cujo emprego devido trará glória a Deus, e cujo mau emprego roubará ao Doador. O fato de os possuidores de talentos não reconhecerem os direitos de Deus sobre eles não diminui a sua culpa. Se nesta vida escolherem se posicionar diante da bandeira do príncipe das trevas, vão se achar inconfessos por Cristo no dia do ajuste final (ST, 23/1/1893).

sábado, 21 de março de 2009

Trabalhando com Jesus

E eis que venho sem demora, e comigo está o galardão que tenho para retribuir a cada um segundo as suas obras. Apocalipse 22:12


O Senhor Jesus examinará cada talento, e espera receber juros na proporção da quantia de capital confiado. Por Sua própria humilhação e agonia, Cristo pagou o preço da nossa salvação e tem direito aos nossos serviços. O próprio nome de servo sugere o ato de fazer o trabalho, ter responsabilidades. Todas as nossas habilidades, todas as nossas oportunidades nos foram confiadas para sábio aperfeiçoamento, a fim de que Cristo possa receber com juros o que é Seu.

O Mestre celestial ascendeu aos Céus, tornou cativo o cativeiro, e deu dons a homens e mulheres – tesouros divinos de verdade para serem apresentados a todo o mundo. Que uso temos feito individualmente desses dons, os talentos em nossas mãos? Estamos nós, como o servo tolo e infiel, enterrando esses talentos no mundo, onde não trarão nenhum retorno a Deus? Cabe a todos com cuidadosa fidelidade aperfeiçoar os talentos a eles confiados, pois os talentos são aperfeiçoados quando usados para o bem da humanidade e para a glória de Deus.

Cada pessoa deve buscar primeiro o reino de Deus e Sua justiça. Não devemos gastar toda a força do cérebro, dos ossos e músculos em interesses e negócios seculares, pois se assim fizermos estaremos pondo em perigo nossos interesses espirituais e poderemos perder uma eternidade de alegria. Todo o universo não caído está interessado na grande obra que Cristo veio realizar em nosso mundo, e até mesmo em nossa salvação. Não deveriam os mortais na Terra cooperar com o nosso Redentor, que ascendeu ao Céu para interceder por nós? Não devemos nós mostrar zelo especial e interesse ardente, no trabalho que foi planejado no Céu para ser realizado no mundo para o bem de homens e mulheres? Será que nós, que fomos comprados com o precioso sangue de Cristo, recusaremos fazer o trabalho deixado em nossas mãos – recusaremos cooperar com os agentes celestiais no trabalho de salvar os perdidos? Não iremos até mesmo aos confins da Terra para deixar brilhar diante do nosso próximo a luz da verdade que nos foi dada? (RH, 24/1/1893).

sexta-feira, 20 de março de 2009

Trabalho Fiel

Assim, pois, cada um de nós dará contas de si mesmo a Deus. Não nos julguemos mais uns aos outros. Romanos 14:12, 13


Quando tivermos feito tudo o que pudermos fazer, devemos nos contar como servos inúteis. Não há lugar para orgulho em nossos esforços, pois somos dependentes a cada momento da graça de Deus e não há nada que não tenhamos recebido. Disse Jesus: “Sem Mim nada podeis fazer” (Jo 15:5).

Somos responsáveis apenas pelos talentos que Deus nos concedeu. O Senhor não reprova os servos que duplicam seus talentos, que fazem de acordo com as suas habilidades. Os que deste modo provam sua fidelidade podem ser elogiados e recompensados; mas os que perdem tempo na vinha, que nada fazem, ou realizam negligentemente o trabalho do Senhor, por seus atos manifestam seu real interesse no trabalho ao qual foram chamados. [...] O talento dado a eles para a glória de Deus e para a salvação de almas foi desconsiderado e mal usado. O bem que deveria ter feito é deixado incompleto, e o Senhor não pode receber o que é Seu com juros.

Que ninguém lamente não possuir maiores talentos para usar pelo Mestre. Enquanto você se mostra insatisfeito e reclama, está perdendo tempo precioso e desperdiçando valiosas oportunidades. Agradeça a Deus habilidades que tem e ore para que seja capacitado a atender as responsabilidades que têm sido colocadas sobre você. Se deseja ser mais útil, prossiga trabalhando e adquira o que deseja. Trabalhem com firme paciência, e façam o melhor possível, independente do que outros fizerem. “Cada um de nós dará conta de si mesmo a Deus” (Rm 14:12). Não sejam nossas palavras ou pensamento: “Quem dera que eu tivesse uma obra maior! Ah, se eu estivesse nessa ou naquela posição!”

Cumpram seu dever onde estão. Façam os melhores investimentos possíveis com o dom que lhes é confiado, em cada lugar onde seu trabalho tenha maior mérito perante Deus. Deixem toda murmuração e contenda. Não trabalhem pela supremacia. Não invejem os talentos alheios, pois isso não aumentará sua capacidade de realizar uma obra boa ou grande. Usem seus talentos com mansidão e humildade, em confiante fé, e esperem até ao dia do ajuste, e não terão motivo de remorso ou vergonha (RH, 1º/5/1888).

quinta-feira, 19 de março de 2009

O Valor dos Pequenos Talentos

As palavras dos sábios são como aguilhões, a coleção dos seus ditos como pregos bem fixados, provenientes do único Pastor. Eclesiastes 12:11, NVI


Homens ou mulheres de negócio devem desenvolver suas atividades de modo que glorifique seu Senhor, por causa de sua fidelidade. Que levem sua religião a tudo que fizerem, e revelem aos homens o Espírito de Cristo. Seja o mecânico um fiel e diligente representante dAquele que labutou nas humildes atividades da vida, nas cidades da Judéia. Que todo aquele que usa o nome de Cristo trabalhe de tal modo que os homens, vendo suas boas obras, sejam levados a glorificar o Criador e Redentor. “Tudo quanto fizerdes, fazei-o de todo o coração, como para o Senhor” (Cl 3:23). Que a sustentação do reino de Cristo seja seu pensamento constante, e que todo esforço seja direcionado para esse único fim.

Os que foram contemplados com talentos superiores não devem depreciar o valor dos serviços daqueles que são menos dotados do que eles. O menor legado é um legado de Deus. Com a bênção divina, o talento único, mediante o uso diligente duplicará, e os dois usados no serviço de Cristo aumentarão para quatro; e assim o instrumento mais humilde pode crescer em poder e utilidade. O propósito sincero, os esforços abnegados, todos são vistos, apreciados e aceitos pelo Deus do Céu. “Vede, não desprezeis a qualquer destes pequeninos” (Mt 18:10). Deus, unicamente, pode calcular o valor de seu serviço, e ver a vasta influência daquele que trabalha para glória de seu Criador.

Devemos fazer o melhor uso de nossas oportunidades e estudar para nos apresentar aprovados perante Deus. O Senhor aceitará nossos melhores esforços; mas ninguém pense que Ele Se agradará com a ignorância e a inabilidade quando, com o devido aproveitamento de privilégios concedidos, melhor serviço pode ser fornecido. Não devemos menosprezar o dia de pequenas coisas; mas através de diligente cuidado e perseverança devemos fazer com que as pequenas oportunidades e talentos contribuam para o nosso progresso na vida divina, e nos apressem a fazer um serviço melhor e mais inteligente (RH, 1º/5/1888).

quarta-feira, 18 de março de 2009

Cada Pessoa Tem um Dom

Tudo quanto te vier à mão para fazer, faze-o conforme as tuas forças, porque no além, para onde tu vais, não há obra, nem projetos, nem conhecimento, nem sabedoria alguma. Eclesiastes 9:10


A parábola dos talentos deve ser objeto do estudo mais cuidadoso e devoto; pois tem aplicação pessoal e individual a todo homem, mulher e criança com capacidade de raciocinar. Sua obrigação e responsabilidade estão em proporção aos talentos que Deus lhes concedeu. Não há seguidor de Cristo que não tenha algum dom particular, de cujo uso ele é responsável diante de Deus.

Muitos usam como desculpa para não dedicar seu dom ao serviço de Cristo, o fato de outros terem dons e vantagens superiores. Tem prevalecido a opinião de que só aqueles que são especialmente talentosos precisam consagrar suas aptidões ao serviço de Deus. Chega-se a pensar que os talentos são concedidos apenas a certa classe favorecida, com exclusão de outros a quem, é claro, não se exige que participem das labutas ou recompensas.

Mas não é assim que isso é representado na parábola. Quando o senhor da casa chamou seus servos, deu a cada um a sua obra. Toda a família de Deus é incluída na responsabilidade de usar os bens de seu Senhor. Todo indivíduo, desde o mais humilde e desconhecido até o maior e mais exaltado, é um agente moral dotado de aptidões pelas quais é responsável a Deus. Em maior ou menor grau, a todos são confiados os talentos de seu Senhor. A capacidade espiritual, mental e física, a influência, posição, posses, afeições, simpatias, são todos preciosos talentos a serem usados na causa do Mestre, para a salvação de pessoas pelas quais Cristo morreu. [...]

Deus requer que todos sejam obreiros em Sua vinha. Devemos nos empenhar na obra de que fomos incumbidos, e fazê-la fielmente. “Tudo quanto te vier à mão para fazer, faze-o conforme as tuas forças, porque no além, para onde tu vais, não há obra, nem projetos, nem conhecimento, nem sabedoria alguma” (Ec 9:10) (RH, 1º/5/1888).

terça-feira, 17 de março de 2009

Satisfação no Trabalho

Tendo, porém, diferentes dons segundo a graça que nos foi dada: se profecia, seja segundo a proporção da fé. Romanos 12:6


Homens e mulheres podem realizar um bom trabalho para Deus, se primeiro aprenderem na escola de Cristo a preciosa e importantíssima lição da mansidão. Serão capazes de beneficiar a humanidade apresentando-lhe a plena suficiência de Jesus. Quando cada membro da igreja compreender sua própria responsabilidade individual, quando assumir humildemente o trabalho que se apresenta diante dele, a obra prosseguirá para o êxito. Deus deu a cada um a sua obra, segundo suas várias aptidões.

Não será fácil trabalhar para o Mestre nesta época. Mas, quanta perplexidade poderia ser evitada, se os obreiros confiassem continuamente em Deus, e considerassem devidamente as instruções que Ele tem dado! Ele diz: “Tendo, porém, diferentes dons segundo a graça que nos foi dada: se profecia, seja segundo a proporção da fé; se ministério, dediquemo-nos ao ministério; ou o que ensina, esmere-se no fazê-lo; ou o que exorta faça-o com dedicação; o que contribui, com liberalidade; o que preside, com diligência; quem exerce misericórdia, com alegria” (Rm 12:6-8).

Este é um assunto que requer estudo atento e criterioso. São cometidos muitos erros porque os homens não atendem a esta instrução. Muitos que são encarregados de fazer alguma humilde espécie de trabalho para o Mestre, logo ficam descontentes, e pensam que devem ser mestres e dirigentes. Desejam largar seu humilde serviço, que é justamente tão importante em sua esfera, como as maiores responsabilidades. Os que são postos a visitar, logo pensam que qualquer um pode fazer esse trabalho, que qualquer um pode dirigir palavras de simpatia e animação, e, de maneira humilde e discreta, levar outros a terem correta compreensão das Escrituras. Esta é, porém, uma obra que demanda muita graça, muita paciência, e crescente provisão de sabedoria (MR11, p. 278, 279).

segunda-feira, 16 de março de 2009

A Importância dos Dons Espirituais

Ora, os dons são diversos, mas o Espírito é o mesmo. E também há diversidade nos serviços, mas o Senhor é o mesmo. 1 Coríntios 12:4, 5


Estude atentamente as Escrituras. Deus não deu a todos a mesma linha de trabalho. É Seu plano que haja unidade na diversidade. Quando Seu plano for estudado e seguido, haverá bem menos atrito no andamento de Sua causa.

“Existem muitos membros no corpo, e todos os membros não têm a mesma função, mas cada um é essencial para a perfeição do funcionamento. “O corpo não é feito de um só membro, mas de muitos. Se o pé disser: ‘Porque não sou mão, não pertenço ao corpo’; nem por isso deixa de fazer parte do corpo. E se o ouvido disser: ‘Porque não sou olho, não pertenço ao corpo’; nem por isso deixa de fazer parte do corpo. Se todo o corpo fosse olho, onde estaria a audição? Se todo o corpo fosse ouvido, onde estaria o olfato? De fato, Deus dispôs cada um dos membros no corpo, segundo a Sua vontade. Se todos fossem um só membro, onde estaria o corpo?” (1Co 12:14-19, NVI).

“Ora, vocês são o corpo de Cristo; e cada um de vocês, individualmente, é membro desse corpo. Assim, na igreja, Deus estabeleceu primeiramente apóstolos; em segundo lugar, profetas; em terceiro lugar, mestres; depois, os que realizam milagres, os que têm dom de curar, os que têm dom de prestar ajuda, os que têm dom de administração e os que falam diversas línguas” (v. 27, 28).

O Senhor deseja que Sua igreja respeite todos os dons que Ele tem concedido a seus diferentes membros. Sejamos cuidadosos em não permitir que nossa mente se fixe em nós mesmos, pensando que outras pessoas não podem servir ao Senhor a menos que trabalhem do mesmo modo que estamos trabalhando.

Um obreiro jamais deve dizer: “Não quero trabalhar com certa pessoa, porque ela não vê as coisas como eu vejo. Prefiro trabalhar com alguém que concordará com tudo o que eu disser e seguirá todas as minhas idéias.” Aquele com quem esse obreiro se recusa a se associar pode ter verdades a apresentar que ainda não foram submetidas a consideração. Por causa da rejeição do obreiro em aceitar a ajuda provida pelo Senhor o trabalho é feito de modo parcial (PUR, 29/12/1904).

domingo, 15 de março de 2009

Evitando a Ociosidade

Mas o proprietário, respondendo, disse a um deles: Amigo, não te faço injustiça; não combinaste comigo um denário? Toma o que é teu e vai-te; pois quero dar a este último tanto quanto a ti. Mateus 20:13, 14


Deus nos confiou graciosamente vinte e quatro horas em cada dia e noite. Este é um tesouro precioso por meio do qual muito bem pode ser feito. Como estamos nós usando as preciosas oportunidades de Deus? Como cristãos, devemos sempre ter Deus diante de nós, para que não percamos horas preciosas em futilidades, sem ter nada a apresentar pelo nosso tempo.

Tempo é dinheiro. Se as pessoas recusam trabalhar porque não podem obter o mais elevado salário são consideradas preguiçosas. Melhor seria que trabalhassem, mesmo que recebessem muito menos do que acham que seu trabalho vale.

O tempo é um talento confiado a nós que pode ser vergonhosamente mal usado. Todo filho de Deus – homem, mulher, jovem ou criança – deve considerar e apreciar o valor dos momentos do tempo. Se assim fizerem, conseguirão manter-se empregados, mesmo não recebendo salários tão elevados como são capazes de merecer. Devem mostrar sua apreciação pela diligência, e trabalhar, recebendo o salário que conseguirem. A idéia de uma pessoa pobre com uma família recusar trabalhar por salários razoáveis, porque isso não mostra, como ele ou ela supõe, suficiente dignidade por sua profissão, é insensatez que não deve ser encorajada.

Quão pouco se pensa sobre esse assunto. Muito maior prosperidade poderia resultar dos empreendimentos missionários se esse talento do tempo fosse atentamente considerado e fielmente usado. Cada um de nos é responsável diante de Deus pelo tempo que tem sido intencionalmente desperdiçado, pelo uso do qual devemos dar conta a Ele. Esta é uma responsabilidade que tem sido pouco apreciada. Muitos pensam que não é pecado gastar horas e dias nada fazendo para beneficiar a si mesmos ou para abençoar outros (MR6, p 80, 81).

sábado, 14 de março de 2009

Serviço e Dinheiro

Fala aos filhos de Israel que Me tragam oferta; de todo homem cujo coração o mover para isso, dele recebereis a Minha oferta. Êxodo 25:2


Tenho ouvido homens e mulheres que têm se envolvido na obra nas casas publicadoras e nos hospitais se queixarem de estar trabalhando além do horário. Se não podem parar de trabalhar após as oito horas da jornada, ficam insatisfeitos. Mas esses mesmos, quando realizam trabalhos para benefício próprio, trabalham dez horas completas como fazem na América [do Norte] e com freqüência estendem sua jornada a doze horas. Não fazem reclamações, porque é de interesse próprio. Faz toda a diferença se o tempo é empregado para o próprio lucro ou para o serviço do Senhor ou do próximo. [...]

O serviço disposto em economizar recursos que são tão limitados é mais satisfatório do que armazenar recursos. Com o motivo correto em mente, tal tempo seria considerado como dedicado ao serviço do Senhor. Esse trabalho definido por Deus em construir, plantar, colher, ou qualquer outra linha de trabalho custará considerável reflexão e labuta, porém vale a pena. Deus multiplicará os recursos; Ele ajudará a produzir os meios.

Muitos já estão trabalhando nessa linha, e sempre fizeram assim. A dedicação de tempo a Deus em qualquer linha de trabalho é uma consideração de suma importância. Alguns podem usar a caneta para escrever uma carta para um amigo distante. Pelo trabalho pessoal consagrado podemos de muitas maneiras fazer um serviço pessoal para Deus.

Alguns pensam que tudo que se requer deles é que dêem uma porção do seu dinheiro para a causa de Deus; e o precioso tempo que lhes foi concedido pelo Senhor, no qual poderiam fazer horas de serviço pessoal para Ele, não é por aproveitado. É privilégio e dever de todo o que tem saúde e força render a Deus serviço ativo. [...]

Todos podem trabalhar com Deus. As horas que têm sido geralmente usadas em recreação, não no descanso nem na restauração do corpo ou da mente podem ser gastas procurando ajudar alguém que precisa de ajuda, visitando os necessitados, os doentes e os que sofrem. Nosso tempo é de Deus e, como cristãos, devemos usá-lo para a Sua glória (MR6, p. 79, 80).

sexta-feira, 13 de março de 2009

Trabalho Vigilante

E digo isto a vós outros que conheceis o tempo: já é hora de vos despertardes do sono; porque a nossa salvação está, agora, mais perto do que quando no princípio cremos. Romanos 13:11


Existe uma outra classe que sofre prejuízo por ser indolente, e emprega suas forças para agradar a si mesma, utilizando a língua e deixando os músculos enferrujarem pela inatividade. Perde suas oportunidades por indolência, e não glorifica a Deus. Eles poderiam fazer muito se usassem seu tempo e força física adquirindo recursos com as quais colocariam seus filhos em posições favoráveis para obter conhecimento; mas preferem deixá-los crescer em ignorância em vez de exercitar sua própria habilidade dada por Deus para fazer algo pelo qual seus filhos possam ser abençoados com uma boa educação. Tais homens e mulheres estão sendo pesados na balança do Santuário celeste e achados em falta.

Existe algo para todos fazerem em nosso mundo. O Senhor está vindo e nossa espera não deve ser um tempo de inútil expectativa, mas de trabalho vigilante. Não devemos gastar nosso tempo inteiramente em meditação e oração, tampouco devemos nos esforçar, correr e trabalhar como se isso fosse necessário para ganhar o Céu, enquanto negligenciamos dedicar tempo para o cultivo da devoção pessoal. Deve existir uma combinação de meditação e trabalho diligente. Como Deus expressou em Sua Palavra: “No zelo, não sejais remissos; sede fervorosos de espírito, servindo ao Senhor.” Atividades mundanas não devem impedir o serviço do Senhor. A alma precisa das riquezas da graça de Deus e o corpo precisa de exercício físico para realizar a obra que deve ser feita para a proclamação do evangelho de Cristo.

Aqueles que cultivam um espírito ocioso cometem pecado contra Deus todos os dias; pois não usam o poder que Deus lhes tem dado através do qual podem receber bênçãos para si mesmos e ser uma benção à sua família. Os pais devem ensinar seus filhos que o Senhor quer que sejam servos diligentes, não preguiçosos em Sua vinha. Devem fazer diligente uso do tempo, se desejam ser agentes úteis, fazendo sua parte na vinha do Senhor. Devem ser mordomos fieis, aperfeiçoando cada dom de poder a eles confiado (HM, outubro de 1894).

quinta-feira, 12 de março de 2009

Tudo Para a Glória de Deus

Porque a todo o que tem se lhe dará, e terá em abundância; mas ao que não tem, até o que tem lhe será tirado. Mateus 25:29


Sempre existiu e sempre existirá diversidade de dons. Não são apenas os grandes dons que Deus pede e aceita, mas Ele apela por talentos menores, e os aceitará se homens e mulheres os usarem para a Sua glória. Não nos tornamos servos do Mestre pela Sua graça? Então, não é nossa propriedade que nos foi confiada, mas os talentos do Senhor. O capital é Seu, e somos responsáveis pelo seu uso ou abuso.

Espero que, em cada igreja, se façam esforços para despertar os que nada estão fazendo. Que Deus leve essas pessoas a reconhecer que delas será exigido um talento com os juros; e que, se negligenciarem ganhar outros talentos além daquele, sofrerão a perda desse talento e também de sua salvação. Esperamos ver uma transformação em nossas igrejas.

O Chefe de família está Se preparando para voltar e pedir contas a Seus servos dos talentos que lhes confiou. Que Deus tenha piedade dos que nada fazem! Os que ouvirem as palavras de aprovação: “Bem está, servo bom e fiel” (Mt 25:21), terão feito bem no aperfeiçoamento de sua capacidade e meios, para a glória de Deus. Quem virá em socorro do Senhor contra o inimigo?

Satanás é ativo, perseverante e fiel general ao fazer seu trabalho, comandando seus exércitos. Ele tem sentinelas fiéis por toda parte. O que estão fazendo os servos de Jesus Cristo? Estão portando suas armaduras? Estão vigilantes e leais para enfrentar e repelir as potentes forças do inimigo? Ou estão dormindo, esperando que outros façam o seu trabalho? [...]

Que todos despertem, pois está próximo o tempo quando será dito: “Continue o injusto fazendo injustiça, continue o imundo ainda sendo imundo; o justo continue na prática da justiça, e o santo continue a santificar-se.” Hoje é o tempo de buscar pureza e santidade de caráter, e de obter vestes brancas para que estejamos preparados para sentar à mesa das bodas do Cordeiro (RH, 14/3/1878).

quarta-feira, 11 de março de 2009

Use Todos os Talentos

Receoso, escondi na terra o teu talento; aqui tens o que é teu. Respondeu-lhe, porém, o senhor: Servo mau e negligente, [...] Cumpria, portanto, que entregasses o meu dinheiro aos banqueiros, e eu, ao voltar, receberia com juros o que é meu. Mateus 25:25-27


Ninguém deveria se queixar de não ter maiores talentos. Quando usarem para a glória de Deus os talentos que Ele lhes tem confiado, prosperarão. Agora não é tempo de lamentar nossa situação na vida, e desculpar nossa negligência em desenvolver nossas habilidades porque não temos a capacidade e posição de outros, dizendo: Oh, se eu tivesse o seu dom e a sua capacidade, poderia investir grande capital pelo meu Mestre! Se tais pessoas usarem sabiamente e bem o único talento que têm, isso é tudo o que o Senhor requer deles.

Olhem para nossas igrejas. Existem nelas apenas uns poucos que trabalham realmente. A maioria consiste de homens e mulheres irresponsáveis. Eles não se sentem responsáveis pelas pessoas. Não manifestam fome e sede de justiça. Nunca fazem força quando o trabalho é árduo. Esses são os que têm um só talento e o escondem, e o enterram no mundo; isto é, usam todas as influências que possuem em seus interesses temporais. Ao buscar as coisas desta vida, perdem o futuro, a vida eterna, e o ainda mais valioso e eterno peso da glória. Que pode ser dito e feito para despertar essa classe de membros da igreja, fazendo com que sintam sua responsabilidade para com Deus? Será preciso que a multidão de professos cristãos, guardadores dos mandamentos, ouçam as terríveis palavras: “E o servo inútil, lançai-o para fora, nas trevas. Ali haverá choro e ranger de dentes”?

Todo homem, mulher e criança devem ser obreiros de Deus. Onde há agora um que se sente responsável pela salvação das pessoas, deveria haver cem. Que podemos fazer para animar as pessoas a aproveitarem para a glória do Mestre qualquer influência e recurso que já possuam? Que os que têm um talento o usem bem; e assim fazendo vão vê-lo dobrado. Deus aceitará “conforme o que o homem tem e não segundo o que ele não tem” (2Co 8:12) (RH, 14/3/1878).

terça-feira, 10 de março de 2009

Como Remir o Tempo

Portanto, vede prudentemente como andais, não como néscios, e sim como sábios, remindo o tempo, porque os dias são maus. Efésios 5:15, 16


O valor do tempo está além de qualquer cálculo. Cristo considerava precioso todo momento, e assim devemos considerá-lo. A vida é muito curta para ser esbanjada. Temos poucos dias de graça para nos preparar para a eternidade. Não temos tempo para dissipar, tempo para devotar aos prazeres egoístas, tempo para contemporizar com o pecado. É agora que devemos formar o caráter para a futura vida imortal. Agora é que devemos nos preparar para o juízo investigativo.

A família humana mal começou a viver quando principiou a morrer, e o trabalho incessante do mundo resultará em nada se não se adquirir verdadeiro conhecimento em relação à vida eterna. As pessoas que apreciam o tempo como seu dia de trabalho serão habilitadas para uma mansão e para a vida que é imortal. Para eles foi bom ter nascido.

Somos advertidos a remir o tempo. Porém, o tempo esbanjado nunca poderá ser recuperado. Não podemos fazer voltar atrás nem sequer um momento. A única maneira de podermos remir nosso tempo consiste em utilizar o melhor possível o que nos resta, tornando-nos coobreiros de Deus em Seu grande plano de redenção. Uma transformação de caráter acontece com aqueles que fazem isso. Eles se tornam filhos de Deus, membros da família real, filhos do celeste Rei. São qualificados para a companhia dos anjos.

Agora é o tempo de trabalharmos para a salvação de nossos semelhantes. Existem aqueles que pensam que tudo quanto deles se exige é dar dinheiro para a causa de Cristo; passam inutilmente o tempo precioso em que poderiam fazer serviço pessoal para Ele. Mas o privilégio e dever de todos os que têm saúde e força, é prestar serviço ativo para Deus. Todos têm que trabalhar na conquista de pessoas para Cristo. Donativos não podem substituir isso. [...]

A oportunidade que agora temos de falar palavras de vida a alguma pessoa necessitada pode nunca mais se apresentar. Deus pode dizer a alguém: “Esta noite te pedirão a tua alma” (Lc 12:20), e por nossa negligência a mesma pode não estar preparada. No grande dia do juízo, como prestaremos contas a Deus? (PJ, p. 342, 343).

segunda-feira, 9 de março de 2009

Talentos Enterrados

Portai-vos com sabedoria para com os que são de fora; aproveitai as oportunidades. A vossa palavra seja sempre agradável, temperada com sal, para saberdes como deveis responder a cada um. Colossenses 4:5, 6


Busque a conversão do corpo, da alma e do espírito. Desenterre seu talento e comece a negociar com os bens do seu Senhor. Ao fazer isso, você ganhará outros talentos. Toda pessoa que recebeu talentos deve usá-los para beneficiar outros. Quem dirá no grande dia do juízo final: “Receoso, escondi na terra o Teu talento; aqui tens o que é Teu”? Da mesma forma o Senhor dirá: “Servo mau e negligente, [...] Cumpria, portanto, que entregasses o Meu dinheiro aos banqueiros, e Eu, ao voltar, receberia com juros o que é Meu” (Mt 25:25-27).

O Senhor continua chamando os que estão aparentemente cegos às suas deficiências, os autocomplacentes, que planejam e maquinam como podem melhor servir a si mesmos. Que Deus ajude os que são espiritualmente cegos a verem que existe um mundo a ser salvo. A verdade deve ser exposta àqueles que não a conhecem, e esta obra exige a abnegada graça de Cristo.

Milhares dos que agora são inúteis à causa de Deus deveriam estar cavando os talentos enterrados, e levando-os aos negociadores. Seria melhor que aqueles que pensam que certamente alcançarão o Céu enquanto seguem seus próprios caminhos e imaginações rompessem o selo e reexaminassem seus direitos aos tesouros celestiais. Seria melhor que homens e mulheres que se sentem descansados em Sião estivessem inquietos quanto a si mesmos, e indagassem: Que estou eu fazendo na vinha do Senhor? Por que não estou ligado a Cristo, trabalhando com Deus? Por que não estou aprendendo na escola de Cristo de Sua brandura e humildade de coração? Por que não tenho responsabilidades a cumprir no serviço de Cristo? Por que não sou um cristão decidido, empregando todas as minhas habilidades na obra de salvação das pessoas que estão perecendo ao meu redor? Não dizem as Escrituras: “Porque de Deus somos cooperadores; lavoura de Deus, edifício de Deus sois vós” (1Co 3:9)? Não devo eu com a ajuda de Deus construir um caráter para o momento e para a eternidade, e promover a piedade em mim mesmo e em outros através da santificação da verdade? (RH, 21/8/1900).

domingo, 8 de março de 2009

Cada Hora é Preciosa

Ó preguiçoso, até quando ficarás deitado? Quando te levantarás do teu sono? Provérbios 6:9


Deus não emprega homens ou mulheres preguiçosos em Sua causa; Ele quer obreiros atenciosos, bondosos, afetivos e diligentes. O esforço ativo fará bem a nossos pregadores. A indolência é prova de perversão. Cada capacidade da mente, cada osso do corpo, cada músculo dos membros mostra que Deus designou nossas habilidades para serem usadas, e não para permanecer inativas. [...] Aqueles que, desnecessariamente, empregam as horas do dia para dormir, não têm senso do valor dos preciosos e áureos momentos. [...]

As pessoas que não adquiriram hábitos de estrita operosidade e economia de tempo devem ter regras estabelecidas para as estimular à regularidade e à presteza. George Washington [o primeiro presidente dos Estados Unidos] foi habilitado a realizar grande quantidade de atividades, porque era exato em conservar a ordem e a regularidade. Cada papel tinha sua data e seu lugar, e tempo algum era perdido em procurar o que não estava no lugar designado.

Homens e mulheres de Deus precisam ser diligentes no estudo, esforçados na aquisição de conhecimentos, nunca desperdiçando tempo. [...] Mediante esforços perseverantes, podem atingir quase qualquer grau de distinção como cristãos, como pessoas de poder e influência. Muitos, porém, nunca alcançarão uma posição superior no púlpito ou nos negócios, devido a sua instabilidade de propósito, e à frouxidão dos hábitos contraídos na juventude. Uma descuidada negligência será vista em tudo que empreenderem.Um súbito esforço aqui e ali não é suficiente para efetuar uma transformação nesses amantes da comodidade e indolência; isso é obra que exige paciente perseverança em fazer o que é correto. Homens de negócios só podem ter êxito real se tiverem horas regulares para levantar-se, orar, comer e deitar-se. Se a ordem e a regularidade são essenciais nas atividades mundanas, quanto mais na obra de Deus!

Muitos desperdiçam na cama as brilhantes horas de manhã. Estas preciosas horas, uma vez perdidas, passam para nunca mais voltar; são perdidas para o tempo e a eternidade. Uma hora apenas perdida cada dia, e que desperdício de tempo durante um ano! Pense nisso o dorminhoco, e detenha-se a considerar como há de dar a Deus conta das oportunidades perdidas (OE, p. 277, 278).

sábado, 7 de março de 2009

Regularidade e Prontidão

Para isso é que eu também me afadigo, esforçando-me o mais possível, segundo a Sua eficácia que opera eficientemente em mim. Colossenses 1:29


Deus confiou a homens Sua sagrada obra, e pede que a façam cuidadosamente. [...] Eles acumulam coisas demais em sua vida, adiam para amanhã aquilo que exige sua atenção hoje, e perdem muito tempo ajuntando penosamente as malhas perdidas. Homens e mulheres podem atingir um grau mais elevado de utilidade do que carregar consigo durante a vida inteira uma atitude mental instável. Podem corrigir os defeituosos traços de caráter contraídos durante os anos da juventude. Como Paulo, podem trabalhar para alcançar um grau mais elevado de perfeição.

O trabalho de Deus não deve ser feito aos trancos e barrancos. Seguir impulsos repentinos não o colocará em terreno vantajoso, ao contrário, é extremamente necessário seguir o bom trabalho pacientemente, dia a dia, progredindo em nossos caminhos e métodos. Devemos nos levantar em um horário regular. Se durante o dia o trabalho é negligenciado e a noite seguinte é gasta recuperando o tempo perdido, o amanhã e o dia seguinte mostrarão, como resultado, uma mente fraca e uma fadiga generalizada que constituem verdadeira violação das leis da vida e da saúde.

Deve haver hora regular para se levantar, para o culto familiar, para a refeição, e para o trabalho. É um dever religioso [...] manter isso como regra [...] mediante firme exemplo. Muitos desperdiçam as mais preciosas horas da manhã esperando poder terminar o trabalho negligenciado durante as horas que deveriam ser dedicadas ao descanso. Piedade, saúde, êxito, tudo sofre devido à falta de um verdadeiro sistema religioso. [...]

Alguns obreiros devem abandonar os vagarosos métodos de trabalho predominantes, e aprender a ser rápidos. A presteza é necessária da mesma maneira que a diligência. Se desejarmos executar a obra de acordo com a vontade de Deus, ela deve ser feita de maneira diligente, mas com reflexão e cuidado (MR8, p. 326, 327).

sexta-feira, 6 de março de 2009

Oportunidades Para Servir

Vós não sabeis o que sucederá amanhã. Que é a vossa vida? Sois, apenas, como neblina que aparece por instante e logo se dissipa. Tiago 4:14


Não há religião na entronização do próprio eu. Deus nos pede para sermos leais a Ele, desenvolvendo os talentos que nos deu, para que possamos ganhar outros. Sua vontade deve se tornar a nossa vontade em todas as coisas. Qualquer afastamento dessa norma degrada nossa natureza moral. Como resultado, podemos ser animados, enriquecidos e sentar ao lado de príncipes; mas aos olhos de Deus somos impuros e pecaminosos. Vendemos nosso direito de primogenitura por interesse egoísta e lucro, e nos livros do Céu isto está escrito a nosso respeito: Pesado na balança do Santuário, e achado em falta.

Mas se considerarmos nossos talentos como dons de Deus e os usarmos em Seu serviço, mostrando compaixão e amor ao nosso próximo, seremos canais pelos quais as bênçãos de Deus fluirão ao mundo; e no grande dia final seremos saudados com as palavras: “Muito bem, servo bom e fiel; foste fiel no pouco, sobre o muito te colocarei; entra no gozo do teu senhor” (Mt 25:21).

O tempo, carregado de preciosas oportunidades para servir o Senhor está passando rapidamente para a eternidade. [...] Está você aproveitando essas oportunidades à medida que elas passam? Você não pode desprezá-las, pois deverá enfrentar o juízo divino, para responder pelos atos feitos no corpo. Suas palavras animam e encorajam aqueles que lhe pedem ajuda e conforto? Sua influência fortalece aqueles com quem você se relaciona? São suas posses fielmente dadas ao Senhor?

Consagre-se hoje mesmo ao serviço do Senhor. [...] Lance suas ansiedades sobre o Senhor, e por razão alguma permita que as coisas do mundo o separem dEle. Consagre a Ele tudo o que você tem e é. Isto é “seu serviço aceitável”. Não retarde, pois existe perigo em um momento de demora. Você terá um pouco mais de tempo para trabalhar para o Mestre, e então ouvirá a voz, à qual você não pode recusar responder, dizendo: “Presta contas da tua administração.” (ST, 21/1/1897).

quinta-feira, 5 de março de 2009

O Processo de Treinamento de Deus

Guardem-se para que não [...] percam a sua firmeza e caiam. Cresçam, porém, na graça e no conhecimento de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo. 2 Pedro 3:17, 18, NVI


Há indivíduos que desejam ter autoridade, e que necessitam da santificação proveniente da submissão. Deus opera uma mudança em sua vida, e talvez ponha diante deles deveres que eles não escolheriam. Se estiverem dispostos a ser guiados, Ele lhes concederá graça e força para cumprir esses deveres num espírito de submissão e auxílio. Assim se habilitarão a ocupar lugares em que suas disciplinadas aptidões serão de grande utilidade.

Deus educa alguns mediante decepções e aparentes fracassos. Seu propósito é que eles aprendam a dominar as dificuldades. Inspira-os com a determinação de tornar um sucesso cada aparente fracasso.

Muitas vezes, homens e mulheres oram e derramam lágrimas por causa das perplexidades e obstáculos que enfrentam. Mas, se eles mantiverem o princípio de sua confiança firme até o fim, Deus lhes abrirá o caminho. O êxito virá, ao lutarem contra dificuldades que parecem invencíveis, e com esse êxito lhes sobrevirá a maior alegria.

Muitos ignoram como trabalhar para Deus, não porque o tenham de ignorar, mas porque estão indispostos a submeter-se a Sua disciplina. A Bíblia fala de Moabe como tendo fracassado porque, declara o profeta, “Moabe esteve descansado desde a sua mocidade; [...] não foi mudado de vasilha para vasilha, [...] por isso, conservou o seu sabor, e o seu cheiro não se alterou” (Jr 48:11). [...]

O cristão deve estar preparado para a efetuação de uma obra que revele bondade, tolerância, longanimidade, bondade, paciência. O cultivo destes dons preciosos deve penetrar a vida do cristão, de modo que, quando chamado para o serviço do Mestre, esteja pronto para usar suas mais altas faculdades em ajudar e beneficiar os que o cercam [aqueles que necessitam de salvação] (MR8, p. 423, 424).

quarta-feira, 4 de março de 2009

Usando o Tempo com Sabedoria

É necessário que façamos as obras dAquele que Me enviou, enquanto é dia; a noite vem, quando ninguém pode trabalhar. João 9:4


Cristo deu a todo ser humano a sua obra, e devemos admitir a sabedoria do plano que fez para nós por meio de genuína cooperação com Ele. A verdadeira felicidade se encontra unicamente numa vida de serviço. Aqueles que vivem vida inútil e egoísta são miseráveis. Estão descontentes consigo mesmo e com todas as outras pessoas.

Trabalhadores genuínos, altruístas e consagrados usam com prazer seus mais elevados dons nos serviços mais humildes. Reconhecem que o verdadeiro serviço significa compreender e cumprir os deveres que Deus indica.

Muitos há que não estão contentes com a obra que Deus lhes deu. Não estão satisfeitos em servi-Lo agradavelmente no lugar que Ele lhes designou, ou realizar sem murmuração a obra que pôs em suas mãos.

É justo ficar malsatisfeitos com a maneira como cumprimos o dever, mas não devemos estar descontentes com o dever em si mesmo, por preferirmos fazer outra coisa. Em Sua providência, Deus coloca diante das criaturas humanas trabalho que será qual remédio para sua mente enferma. Assim, Ele busca levá-los a pôr de lado a preferência egoísta que, se satisfeita, os tornaria incapazes para a obra que tem para eles. Se aceitarem e realizarem esse serviço, sua mente será curada. Se recusarem, serão deixados a lutar consigo mesmos e com os outros.

Deus disciplina Seus obreiros a fim de que se prepararem para preencher os lugares que lhes são designados. Ele deseja moldar-lhes a mente de acordo com a Sua vontade. Para este propósito Ele os submete a testes e provas. Ele coloca alguns em lugar em que a frouxa disciplina e o excesso de condescendência não se torne um laço para eles, onde são ensinados a apreciar o valor do tempo e a fazer dele o mais sábio e melhor uso (MR8, p. 422, 423).

terça-feira, 3 de março de 2009

Uma Mensagem Para o Nosso Tempo

Porque nos temos tornado participantes de Cristo, se, de fato, guardarmos firme, até ao fim, a confiança que, desde o princípio, tivemos. Hebreus 3:14


“Então, o anjo que vi em pé sobre o mar e sobre a Terra levantou a mão direita para o Céu e jurou por Aquele que vive pelos séculos dos séculos, o mesmo que criou o Céu, a Terra, o mar e tudo quanto neles existe: Já não haverá demora” (Ap 10:5, 6). Esta mensagem anuncia o fim dos períodos proféticos. A decepção dos que esperavam ver o Senhor em 1844 foi na verdade amarga para os que haviam aguardado tão zelosamente Seu aparecimento. Era desígnio do Senhor que viesse esse desapontamento e se revelassem os corações.

Não baixa sobre a igreja nenhuma nuvem para a qual Deus não esteja preparado; nenhuma força oponente se tem erguido para opor-se à obra de Deus, que Ele não a haja previsto. [...] Todos os Seus desígnios se cumprirão e serão estabelecidos. Sua lei se acha ligada a Seu trono, e os agentes satânicos aliados com instrumentos humanos não a podem destruir. A verdade é inspirada e guardada por Deus; ela viverá, e vencerá, embora às vezes pareça obscurecida.

O evangelho de Cristo é a lei exemplificada no caráter. Os enganos praticados contra ela, toda invenção para vindicar a falsidade, todo erro forjado por instrumentos satânicos, serão finalmente para sempre destruídos, e a vitória da verdade será como o surgimento do Sol ao meio-dia. O Sol da Justiça brilhará trazendo saúde em Suas asas, e a Terra inteira se encherá de Sua glória. [...]

Velhas controvérsias serão reavivadas, e novas teorias surgirão continuamente. O povo de Deus, porém, que em sua crença e cumprimento de profecia desempenhou uma parte na proclamação da primeira, segunda e terceira mensagens angélicas, sabe onde se encontra. Possuem uma experiência que é mais preciosa do que o ouro fino. Devem permanecer firmes como a rocha, retendo firmemente o princípio de sua confiança até o fim (ME2, p. 108, 109).

segunda-feira, 2 de março de 2009

Nosso Advogado Divino

Por isso, festejai, ó Céus, e vós, os que neles habitais. Ai da Terra e do mar, pois o diabo desceu até vós, cheio de grande cólera, sabendo que pouco tempo lhe resta. Apocalipse 12:12


Os que guardam os mandamentos de Deus e têm a fé de Jesus sentirão a ira do dragão e seus seguidores. Satanás conta o mundo como súdito seu, ele adquiriu domínio sobre as igrejas apóstatas; mas ali está um pequeno grupo que resiste à sua supremacia. Caso pudesse desarraigá-los da Terra, seu triunfo seria completo. Como ele influenciou as nações pagãs para destruir Israel, assim, num futuro próximo, há de incitar os ímpios poderes da Terra para destruir o povo de Deus. De todos será exigido que prestem obediência a leis humanas em violação à lei divina. Os que forem fiéis a Deus e ao dever serão ameaçados, denunciados e banidos. Serão traídos “até pelos pais, irmãos, parentes e amigos” (Lc 21:16).

Sua única esperança está na misericórdia de Deus, sua única defesa será a oração. Como Josué pleiteou diante do Anjo, assim a igreja remanescente, com coração quebrantado e fervorosa fé, pleiteará o perdão e livramento por meio de Jesus, seu Advogado. Acham-se plenamente cônscios da pecaminosidade de sua vida, vêem sua fraqueza e indignidade, e ao olharem a si mesmos, ficam a ponto de desesperar.

O tentador está ao seu lado para acusá-los, como esteve ao lado de Josué, para lhe resistir. Aponta para suas vestes imundas, seu caráter defeituoso. Apresenta sua fraqueza e descaminhos, seus pecados de ingratidão, sua dessemelhança de Cristo, a qual desonrou seu Redentor. Esforça-se para assustar a pessoa com o pensamento de que seu caso não tem esperança, que a mancha de seu pecado jamais será lavada. Assim, espera destruir sua fé, para que ceda a suas tentações, desista de sua aliança com Deus e receba o sinal da besta. [...]

Embora os seguidores de Cristo tenham pecado, não se entregaram ao domínio do mal. Abandonaram os pecados e buscaram o Senhor com humildade e contrição, e o Divino Advogado pleiteia em seu favor. Aquele que mais maltratado foi por sua ingratidão, que conhece os seus pecados e também seu arrependimento, declara: “‘O Senhor te repreenda, ó Satanás.’ Eu dei a vida por essas criaturas. Acham-se gravadas nas palmas das Minhas mãos” (T5, p. 472-474).

domingo, 1 de março de 2009

Tempo Para Estudar o Apocalipse

Bem-aventurados aqueles que lêem e aqueles que ouvem as palavras da profecia e guardam as coisas nela escritas, pois o tempo está próximo. Apocalipse 1:3


À medida que nos aproximamos do final da história deste mundo, as profecias referentes aos últimos dias exigem nosso estudo especial. O último dos escritos do Novo Testamento está cheio de verdades cuja compreensão nos é necessária. Satanás cegou a mente de muitos, de modo que se satisfazem com qualquer desculpa para não estudar o Apocalipse. [...]

Deve haver estudo mais aprimorado e mais diligente do Apocalipse, e apresentação mais fervorosa das verdades que contém – verdades que concernem a todos quantos vivem nestes últimos dias. Todos que estão se preparando para encontrar seu Senhor devem fazer desse livro objeto de intenso estudo e oração. É exatamente isto que o seu nome significa – uma revelação dos mais importantes eventos que estão para acontecer nos últimos dias da história da Terra. Por causa de sua fiel confiança na Palavra de Deus e no testemunho de Cristo, João foi exilado na ilha de Patmos. Mas seu isolamento não o separou de Cristo. O Senhor visitou Seu servo fiel no exílio, e lhe deu instrução a respeito do que viria ao mundo.

Essa instrução é de capital importância para nós, pois estamos vivendo nos últimos dias da história da Terra. Logo entraremos no cumprimento dos eventos que Cristo mostrou a João que estavam para acontecer ao mundo. Enquanto os mensageiros do Senhor apresentam essas solenes verdades, devem compreender que estão tratando de assuntos de interesse eterno, e devem buscar o batismo do Espírito Santo, para que possam falar, não suas próprias palavras, mas as palavras dadas por Deus. [...]

Os perigos dos últimos dias estão sobre nós, e cabe-nos a obra de advertir as pessoas do perigo em que se encontram. Que não fiquem intocadas as solenes cenas reveladas pela profecia. Somos mensageiros de Deus e não temos tempo a perder. Os que querem ser coobreiros de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo mostrarão profundo interesse nas verdades que se encontram nesse livro. Pela pena e pela voz, procurarão tornar claras as coisas maravilhosas para cuja revelação Cristo veio do Céu (ST, 4/7/1906).