Veio para o que era Seu, e os Seus não O receberam. João 1:11
Quem já levou “o fora” do namorado, namorada ou cônjuge, sabe o que é o sentimento de rejeição. É uma sensação ruim que dá um frio na barriga e uma dor na boca do estômago. A rejeição sempre dói, venha de onde vier, seja de familiares, amigos, colegas de trabalho, ou mesmo de estranhos.
Elisabete queria se casar com Roberto, mas os pais dela foram contra. Eles se casaram assim mesmo e, como consequência, Elisabete foi deserdada. Durante dez anos ela escreveu aos pais dizendo que os amava, mas recebeu como resposta apenas o silêncio. Um dia ela recebeu pelo correio um pacote enviado pelos pais. Ao abri-lo encontrou ali todas as suas cartas. Nenhuma havia sido aberta. A rejeição dói, e pode até matar.
Um ursinho de pelúcia foi colocado no alto de uma prateleira de uma loja de departamentos. Era um belo ursinho preto, mas tinha um defeito: numa das tiras que prendia o seu avental aos ombros faltava um botão, e o avental estava caído para um lado. E ao ficar ali, na prateleira, ele foi ficando empoeirado. Nenhum comprador parecia interessado nele.
Então uma menininha entrou na loja, viu o ursinho e se interessou por ele. O vendedor sugeriu que ela adquirisse outro, perfeito. Mas a pequena compradora insistiu naquele, empoeirado, lá em cima da prateleira. Quando o vendedor finalmente apanhou o ursinho rejeitado, a menina o abraçou e disse: “Eu adoro você, mas acho que se sentirá melhor se eu lhe tirar o pó e lhe costurar um botão novo.”
Isto é o que Cristo deseja fazer com aqueles que estão esquecidos na prateleira, empoeirados, e com alguns botões faltando. Talvez, este não seja o seu caso. Isso é maravilhoso, por um lado, mas triste por outro, pois se não passou por essa experiência, você não pode avaliar o que sentiu aquele Homem com cicatrizes de pregos nas mãos. Ele foi rejeitado por Seus irmãos e pelo povo a quem viera salvar. No entanto, a pedra que os construtores rejeitaram veio a ser a pedra principal (Mt 21:42).
Quando somos rejeitados, a solução é não desistir. Em vez disso, devemos permitir que Cristo nos use para ministrar àqueles que também se sentem rejeitados. E ao ministrarmos nosso amor a esses feridos, nos sentiremos aceitos e amados.
Nenhum comentário:
Postar um comentário