Essa foi uma das parábolas que Jesus contou aproveitando-Se de um incidente real. O sacerdote e o levita se encontravam no grupo que estava escutando a parábola. Aquele homem, assaltado e ferido, o transeunte na estrada de Jericó, é uma representação de todos nós. Ele é representante de todos aqueles que foram maltratados, perseguidos e injustiçados por homens e mulheres. O homem assaltado se sentia incapaz de reagir. Não podia ajudar a si mesmo. Como vítima, na condição em que se encontrava, não tinha escolha. Tinha que se entregar à misericórdia daquele que viera para socorrê-lo.
“Na história do bom samaritano, Jesus ofereceu uma descrição de Si mesmo e de Sua missão. [...] Deixou Sua glória, para vir em nosso socorro. Achou-nos quase a morrer, e tomou-nos ao Seu cuidado. Curou-nos as feridas. Cobriu-nos com Sua veste de justiça. Proveu-nos um seguro abrigo, e tomou, a Sua própria custa, plenas providências em nosso favor” (Ellen G. White, O Desejado de Todas as Nações, p. 503, 504). De maneira objetiva, Jesus delineou Sua missão:
Aproximou-se. Chegou perto, acercou-Se. A iniciativa é sempre de Jesus vir ao nosso encontro, procurar-nos, socorrer-nos. “O Filho do homem veio buscar e salvar o que estava perdido” (Lc 19:10);
Enfaixou-lhe as feridas. “Só Ele cura os de coração quebrantado e cuida das suas feridas” (Sl 147:3).
Aliviou-lhe as dores. “Mas Tu enxergas o sofrimento e a dor; observa-os para tomá-los em Tuas mãos” (Sl 10:14).
Ajudou-o a caminhar. “Pôs os meus pés sobre uma rocha e firmou-me num local seguro” (Sl 40:2).
Levou-o para a hospedaria. “Para sempre anseio [...] refugiar-me no abrigo das Tuas asas” (Sl 61:4).
Tratou dele. “Sou pobre e necessitado, mas o Senhor preocupa-Se comigo” (Sl 40:17).
Pagou. “Pagarei todas as despesas que você tiver” (Lc 10:35). Jesus fez provisão em nosso caminho para o Céu.
Prometeu voltar. “Virei outra vez” (Jo 14:3, ARC).
Jesus é o bom samaritano que eu preciso quando todos me ignoram, me evitam e me rejeitam.
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