Quem és tu, ó grande monte? Diante de Zorobabel serás uma campina; porque ele colocará a pedra de remate, em meio a aclamações: “Haja graça e graça para ela!” Zacarias 4:7, ARA
Como seguidores de Cristo, todos nós somos construtores. Cada um de nós está construindo a própria vida, e estamos construindo Seu templo na Terra, a igreja. De que forma devemos construir? A resposta para as duas situações é a mesma: pela graça, somente pela graça.
Nenhuma discussão sobre construção seria completa sem analisar o trabalho dos judeus que retornaram do cativeiro babilônico para reconstruir Jerusalém e o Templo. Na verdade, esse projeto foi registrado em quatro livros da Bíblia: Esdras, Neemias, Ageu e Zacarias. Podemos aprender muito sobre construção com esses livros. Esdras e Neemias narram a história.
O pequeno grupo de otimistas deixou Babilônia e deu início à árdua tarefa. As dificuldades eram imensas. Eram poucos em número, a tarefa era enorme e os adversários procuravam impedir seu progresso. Para piorar a situação, surgiu oposição em seu próprio meio. Alguns judeus estavam secretamente aliados aos inimigos.
O trabalhou progredia a passos lentos e finalmente foi paralisado. Desanimado, o povo parou de pensar na reconstrução do Templo e começou a cuidar de seus próprios problemas. O projeto parecia ter ido por água abaixo.
Mas não! Deus levantou dois profetas. Um deles era Ageu, homem idoso que trazia uma mensagem simples e direta do Senhor: “Levantem e construam agora!” O outro era Zacarias, um jovem que também foi enviado para animar o povo a prosseguir com o projeto, revelando as várias visões impressionantes que o Senhor lhe concedera.
Uma das visões concedidas a Zacarias, focalizando o candelabro de ouro e as duas oliveiras, retratou de maneira franca e sincera a enormidade da tarefa que os judeus enfrentavam, liderados pelo governador Zorobabel. Realmente se tratava de uma “montanha majestosa”. Mas a Palavra do Senhor dos exércitos diz: “‘Não por força nem por violência, mas pelo Meu Espírito.’ [...] Quem você pensa que é, ó montanha majestosa? [...] Você se tornará uma planície’” (v. 6, 7).
Assim, o trabalho avançou. Em meio a sangue, suor e lágrimas avançou até que foi concluído com exclamações de “haja graça e graça para ela!”
Essa é a maneira pela qual a construção hoje pode ser concluída, em nossa vida e na igreja. Sangue, suor e lágrimas – cobertos pela graça.
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