quinta-feira, 9 de abril de 2009

O Espírito Torna a Palavra Interessante

Chegue a Ti, Senhor, a minha súplica; dá-me entendimento, segundo a Tua palavra. Salmo 119:169


A Bíblia tem sido colocada em segundo plano, ao passo que os dizeres de assim chamados grandes homens têm sido aceitos em seu lugar. Que o Senhor nos perdoe o desprezo que temos dado a Sua Palavra. Embora a Bíblia contenha inestimáveis tesouros e se assemelhe a uma mina repleta de preciosos minérios, não é apreciada, não é examinada, e suas riquezas não são descobertas.

A misericórdia, a verdade e o amor são muito mais valiosos do que podemos imaginar; não podemos ter uma provisão demasiado grande desses tesouros, e é na Palavra de Deus que descobrimos como podemos tornar-nos possuidores dessas riquezas celestiais; todavia, por que a Palavra de Deus é desinteressante para muitos cristãos professos? Seria porque a Palavra de Deus não é espírito e vida? Terá Jesus colocado sobre nós uma incumbência desinteressante, ao ordenar: “Examinai as Escrituras”? (Jo 5:39). Disse Jesus: “As palavras que Eu vos disse são espírito e vida” (Jo 6:63). As coisas espirituais, porém, são discernidas espiritualmente, e o motivo de sua falta de interesse é terem falta do Espírito de Deus.

Quando o coração for posto em harmonia com a Palavra, surgirá dentro de vocês uma nova vida, brilhará nova luz sobre cada linha da Palavra, e ela se tornará a voz de Deus a sua alma. Desse modo adotarão reflexões celestiais, saberão para onde estão indo e serão capazes de tirar o máximo proveito de seus privilégios hoje em dia.

Devemos pedir que o Senhor abra nosso entendimento para que compreendamos a verdade divina. Se humilharmos o coração diante de Deus, se tirarmos dele a vaidade, o orgulho e o egoísmo, mediante a graça abundantemente a nós outorgada; se desejarmos sinceramente e crermos firmemente, os brilhantes raios do Sol da Justiça incidirão sobre nossa mente, iluminando nosso entendimento obscurecido. Jesus é a Luz que ilumina a todo homem que vem ao mundo. Ele é a Luz do mundo, e convida-nos a ir a ele, e dEle aprender. [...] Viera para buscar e salvar os perdidos, e não Se deixaria desviar do próprio objetivo. Não permitiu que coisa alguma O demovesse. Esta obra colocou-a em nossas mãos. Iremos realizá-la? (FEC, p. 182, 183).

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