sábado, 8 de agosto de 2009

Trabalho e Desenvolvimento

Porque a Terra que absorve a chuva que freqüentemente cai sobre ela e produz erva útil para aqueles por quem é também cultivada recebe bênção da parte de Deus; mas, se produz espinhos e abrolhos, é rejeitada e perto está da maldição; e o seu fim é ser queimada. Hebreus 6:7, 8


Aos jovens precisa ser ensinado que a vida significa trabalho diligente, responsabilidade, cuidados. Precisam de um preparo que os torne práticos, a saber, homens e mulheres que possam fazer face às emergências. Deve lhes ser ensinado que a disciplina do trabalho sistemático, bem regulado, é essencial, não unicamente como salvaguarda contra as dificuldades da vida, mas também como auxílio para o desenvolvimento completo.

Apesar de tudo quanto se tem dito ou escrito acerca da dignidade do trabalho, prevalece a idéia de que ele é degradante. Os jovens estão ansiosos por se tornarem professores, escriturários, negociantes, médicos, advogados, ou ocupar alguma outra posição que não exija o trabalho físico. As moças fogem do trabalho doméstico, e procuram uma educação em outros ramos. Necessitam aprender que nenhum homem ou mulher se degrada pelo trabalho honesto. O que degrada é a ociosidade e egoísta dependência. A ociosidade favorece a condescendência própria, e o resultado é uma vida vazia [...]

Leiam acerca dos “filhos dos profetas” (2Rs 6:1-7), estudantes em uma escola, os quais estavam construindo uma casa para si, e para quem foi operado um milagre a fim de se salvar da perda o machado que fora tomado emprestado. Leiam acerca de Jesus, carpinteiro, e Paulo, fabricante de tendas, que ao trabalho de seu ofício ligaram o mais elevado ministério, humano e divino. Leiam acerca daquele rapaz, cujos cinco pães foram usados pelo Salvador, naquele maravilhoso milagre de alimentar a multidão; acerca de Dorcas, a costureira, ressuscitada para que pudesse continuar a fazer roupas para os pobres; acerca da mulher sábia descrita no livro dos Provérbios, a qual “busca lã e linho e trabalha de boa vontade com as suas mãos, [...] dá mantimento à sua casa e a tarefa às suas servas, [...] planta uma vinha, [...] e fortalece os braços, abre a mão ao aflito, [...] ao necessitado estende as mãos, olha pelo governo de sua casa e não come o pão da preguiça” (Pv 31:13, 15-17, 20, 27) (Ed, p. 215-217).

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