Que farei então com Jesus, chamado Cristo? Mateus 27:22
Ele foi acordado por seus oficiais de manhã bem cedo. Levantou-se impaciente, irritado, com a intenção de resolver logo o problema. Era um homem que desejava manter a posição, o prestígio e a popularidade. Ao olhar para Jesus, uma batalha começou a tomar lugar em sua mente. O bom homem que estava adormecido dentro de si despertou. O coração de Pilatos dizia: “Deixe Jesus viver.”
Ele tentou arrazoar com a multidão. Estava tão confuso que a narrativa de Lucas diz que ele fez a mesma afirmativa em três momentos diferentes, dizendo: “Não achei nEle crime algum.” Cinco vezes postergou a decisão, esperando que a multidão mudasse de ideia. Três vezes esteve frente a frente com Jesus, olhando nos olhos dEle. A consciência lhe dizia: “Não há nada de errado com esse homem. Talvez um pouco de mistério, sim. Mas não há nenhuma razão para prendê-Lo.” E depois de interrogar Jesus, Pilatos ficou convencido de que Ele não fizera nada digno de morte.
Além disso, Pilatos tinha recebido um bilhete da esposa. Não era apenas uma questão de intuição feminina. Ela havia tido um sonho no qual viu Jesus sendo crucificado, ressuscitado e voltando em glória. O bilhete era curto: “Não se envolva com este Inocente [...]” (Mt 27:19).
“Que mal fez? Vou castigá-Lo e soltá-Lo”, disse ele. Mas as vozes da multidão prevaleceram. Prevaleceram o medo e a fome de poder de Pilatos. Ele sabia o que devia fazer e não fez. Sabia o que devia dizer, mas não disse, por causa da “pressão do grupo”.
Para amainar a ira do povo, mandou açoitar Jesus. Depois de tentar soltar Jesus, sem resultado, ele perguntou: “Que farei então com Jesus, chamado Cristo?” Essa pergunta é definida por alguns pregadores como a mais importante que qualquer ser humano possa fazer. Pilatos fez essa pergunta há muito tempo, mas cada um de nós, em algum momento da vida, deve responder à mesma pergunta.
Como governador romano, ele tinha a última palavra, mas deteve a voz da consciência e tomou a decisão final de crucificar Jesus.
Como vamos responder à pergunta: “Que farei então com Jesus, chamado Cristo?” Vamos aceitá-Lo como alguém inocente? Não deixe que os outros, a multidão, as circunstâncias o levem a tomar uma decisão diferente daquela que você tem convicção de ser a melhor.
Quero convidá-lo para que responda pessoalmente: “O que eu, _______ (coloque seu nome), farei de Jesus, chamado Cristo?”
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