Fiquem satisfeitos com o que vocês têm, pois Deus disse: “Eu nunca os deixarei e jamais os abandonarei.” Hebreus 13:5, NTLH
Você fica feliz quando um amigo consegue o carro que você quer ter? Ou quando ele consegue o emprego, a namorada, a aprovação no vestibular, e você não? Uma das lutas que o cristão tem que travar todos os dias é contra a inveja. Ela pode ser definida como o “sentimento de pesar ou ressentimento porque o outro está se salientando ou se saindo bem”.
A inveja também é atiçada pelo desejo de comparação: “Ele tem roupa melhor, é mais rico, tira notas melhores, é mais forte do que eu, é mais competente, joga melhor. Como chegou há tão pouco tempo e já está na posição que levei anos para conquistar?”
Num grau maior, a inveja chega a desejar à pessoa invejada todo o tipo de infortúnio. Maldosamente, quero que ele se saia mal na prova; que ela fique rouca no dia de cantar para que eu possa cantar no lugar dela; que ele fique doente para eu substituí-lo; que a namorada lhe dê o fora; etc. A gravidade da inveja fica bem patente na declaração de Salomão: “O rancor é cruel e a fúria é destruidora, mas quem consegue suportar a inveja?” (Pv 27:4).
Ela acontece na família e entra no círculo de amigos separando antigas amizades. Em lugar de confraternizar, começam a vigiar um ao outro. Aparece no ambiente de trabalho, criando um clima de suspeita, insegurança e a tendência de desacreditar os outros.
Numa pequena paródia intitulada “A inveja foi à igreja”, Elva McAllister conta que a inveja, sendo muitas, sentou-se em cada banco da igreja. Apontava sedas e lãs e pendurava uma etiqueta de preço em cada blazer e gravata. Depois foi ao estacionamento para ver os cromados e cores dos carros. Entrou na igreja juntamente com o coral, e ficou provocando a todos para que se comparassem uns com os outros. Mas, ao conferir os resultados, não se sentiu tão bem porque alguns de seus clientes tinham tomado o antídoto da graça e usavam em suas roupas uma flor chamada amor.
Isso mesmo, o antídoto contra a inveja é a graça. E Paulo complementa dizendo: “O amor [...] não inveja” (1Co 13:4). “Aprendi o segredo de viver contente em toda e qualquer situação, [...] tendo muito, ou passando necessidade. Tudo posso naquele que me fortalece” (Fp 4:12, 13).
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