Os olhos são a candeia do corpo. Quando os seus olhos forem bons, igualmente todo o seu corpo estará cheio de luz. Lucas 11:34
Há imagens que facilmente ficam retidas na retina e nos trazem satisfação: o peixe cortando a água, o espectro do arco-íris, o pôr do sol vermelho em zarcão, aquela fita branca que o jato deixa no céu, o mar de encontro às rochas, um pássaro de plumagem multicolorida, o céu estrelado de verão.
O olho é chamado de “o órgão imperial do corpo humano”. Do começo ao fim da Bíblia, os olhos são mencionados em relação a muitas coisas: onipresença – “Os olhos do Senhor estão atentos sobre toda a Terra” (2Cr 16:9); cuidado de Deus – “como a menina dos Seus olhos” (Dt 32:10); inspeção divina sobre o funcionamento da igreja: rodas cheias de olhos (Ez 1:18; 10:12); algo repentino – “num abrir e fechar de olhos” (1Co 15:52). E no Sermão do Monte, Jesus diz: “Os olhos são a candeia do corpo” (Lc 11:34).
Não há nenhum outro órgão no corpo humano que se compare em estrutura e adaptabilidade e que tenha mecanismos tão complexos como o olho humano. Temos a pupila com acomodação automática para maior ou menor entrada de luz. Temos a lente com foco e acomodação automática. Posso enxergar perto ou longe ao mesmo tempo. Posso ver a caneta ou o microfone que está na mão e, ao mesmo tempo, olhar para o céu.
O astrônomo ajusta o telescópio até chegar ao ponto exato do espaço; o pesquisador ajusta o microscópio para ver detalhes da imagem. Posso olhar para a montanha que quero escalar e imediatamente, com focalização automática, ver em meu relógio se já é hora de sair. Com razão, Leonardo Da Vinci disse: “Quem acreditaria que um espaço tão pequeno pudesse conter as imagens de todo o Universo?”
Os olhos também têm sua linguagem que não dá para esconder. Os olhos fulminam quando estão indignados; piscam de contentamento; brilham quando estão entusiasmados ou são doces quando mostram simpatia. Permanecem imóveis quando você está com medo; caídos quando você está triste; ou em fogo quando quer vingança. Há ternura nos olhos da criança e dos noivos sobre o altar. Se os olhos dizem uma coisa e a boca diz outra, em qual dos dois você vai acreditar?
Para aqueles que nasceram cegos e nunca chegaram a ver ou para aqueles que sempre tiveram a felicidade de enxergar, a Bíblia tem uma promessa: “Olho nenhum viu [...] o que Deus preparou para aqueles que O amam” (1Co 2:9).
Agradeçamos a Deus as maravilhas do sentido da visão.
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