O que era desde o princípio, o que ouvimos, o que vimos com os nossos olhos, o que contemplamos e as nossas mãos apalparam – isto proclamamos a respeito da Palavra da vida. 1 João 1:1
Em 1927, o famoso filósofo ateu Bertrand Russell escreveu um livro intitulado Por que Não Sou Cristão. Na ocasião, esse livro era apenas o mais recente de uma longa série de ataques a Jesus Cristo e Seus seguidores. O empenho em trazer descrédito ao cristianismo começou logo no primeiro século.
Ao longo dos anos, vários pensadores cristãos tentaram contra-argumentar esses ataques. Desenvolveram estudos baseados no design da natureza, na causa e efeito (para todo efeito há uma causa suficiente para produzi-lo), na relevância dos valores morais em todas as sociedades e assim por diante.
Esses estudos têm seu lugar; não os desconsidero. Para mim, no entanto, a maior razão para a fé se encontra numa esfera muito diferente, pois todo argumento filosófico que o cristão apresenta, o ateu contesta com outro argumento. No fim, os dois se sentem satisfeitos com a posição defendida, mas nenhum deles conseguiu “provar” seu caso, seja contra ou a favor.
Na verdade, Deus é grande demais para que possa ser “provado” por argumentos humanos. Aquele que é o autor da razão está além da razão. Aquele que criou o Universo é infinitamente maior do que o Universo.
É por isso que, para mim, a base da fé é muito diferente do jogo de palavras filosóficas. Mais do que qualquer outra razão, creio por causa do Homem da Galileia, Jesus Cristo. Em vez de palavras, Ele é a Palavra que Se fez carne.
Em Atos 14 lemos a respeito da visita de Paulo e Barnabé a Listra, Ásia Menor, durante sua primeira viagem missionária. Naquela cidade, eles encontraram um homem paralítico, aleijado desde o nascimento, que nunca tinha andado. O homem ouviu atentamente Paulo, que se sentiu impressionado a ordenar: “Levante-se! Fique em pé!” (v. 10). O homem deu um salto e começou a andar.
Assim que a multidão viu o que tinha acontecido, gritou: “Os deuses desceram até nós em forma humana” (v. 11), e chamaram Paulo de Hermes e Barnabé de Zeus.
O único Deus, o verdadeiro Deus, veio a nós em forma humana. Se forçarmos a mente e tentarmos imaginar Deus em forma humana, poderemos pensar apenas em uma única Pessoa – Jesus. Ele é a essência de nossa esperança, a personificação de nossos desejos.
Jesus. Ele é a razão por que creio.
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