Vão às esquinas e convidem para o banquete todos os que vocês encontrarem. Mateus 22:9
Jesus contou a história do rei que enviou convites para uma festa de casamento. Imagine quem seriam as pessoas convidadas por um rei para um casamento: celebridades, gente da nobreza, da alta corte, estrelas do cinema e da TV. Gente que chega em limusines, Rolls Royces, Mercedes-Benz, BMWs, Ferraris, etc. Com trajes e vestidos de grife dos últimos lançamentos das coleções Dior e Gucci.
Ele a princípio convidou pessoas que fariam a festa parecer mais importante. Não era uma festinha de fundo de quintal para algumas dezenas de pessoas. Ele queria milhares de pessoas.
Mas, diante da recusa de alguns ao seu convite, o rei mandou que os servos saíssem e convidassem a todos, bons e maus. Muitas dessas pessoas você não recomendaria: bêbados, prostitutas, catadores de lixo. Como essas pessoas naturalmente não tinham traje black tie, o rei colocou à disposição deles o guarda-roupa real com grifes que deixariam as da Villa Daslu, em São Paulo, com complexo de inferioridade.
No meio da festa, o rei saiu para cumprimentar os convidados e encontrou no meio deles alguém que, pela maneira de vestir, destoava completamente do restante do grupo. Era o tipo de pessoa que, pelas muitas boas obras que havia praticado, cria que poderia comprar o direito ao banquete.
Quem sabe usasse sapato esporte, calça jeans e um casaco.
A primeira reação do rei foi: “Como é que ele entrou assim nesta festa?” E em seguida falou: “Amigo, você não está usando o traje que eu providenciei?”
Nessas circunstâncias, depois de tudo ter sido providenciado, já imaginou o que seria apresentar-se diante do rei sem as vestes de casamento?
O convite de Deus para participar no banquete não está baseado em nosso passado. Algumas pessoas podem dizer: “É tarde demais. Ele não pode fazer mais nada por mim.” Mas o fato é que Deus envia o convite para todos. Se você se sente impuro e indigno, Ele o tornará digno. Ele vai abrir o guarda-roupa de Sua graça, cheio de vestes fabricadas nos teares do Céu, sem um fio de origem humana.
“Ninguém é tão pecaminoso que não possa encontrar força, pureza e justiça em Jesus, que por ele morreu. Cristo está desejoso de tirar-lhes as vestes manchadas e poluídas pelo pecado, e vestir-lhes os trajes brancos da justiça; Ele lhes ordena viver, e não morrer” (Ellen G. White, Caminho a Cristo, p. 53).
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