É grande o meu prazer no Senhor! Regozija-se a minha alma em meu Deus! Pois Ele me vestiu com as vestes da salvação. Isaías 61:10
Você já se colocou alguma vez diante do seu guarda-roupa e, com toda a variedade de roupas para vestir, perguntou-se: “Que roupa vou usar?”
No tempo de Mao Tse-tung, todos os chineses andavam uniformizados usando uma boina e um casaco azul-esverdeado. Foi cair o líder, e houve uma explosão de cores. O povo vestiu aquilo que havia tempo queria usar.
Quando se usa um uniforme, não há estresse, nem escolha. Você precisa vesti-lo, goste ou não goste.
A roupa é mais do que uma proteção do clima ou artefato para conservar nossa modéstia. Vestimo-nos para nos sentir melhores e usamos roupas de que gostamos, para acentuar ou para dissimular aspectos de nosso físico.
Vestimo-nos também para melhorar nossa autoimagem. Na cor e no modelo que você quiser, a camisa, a calça, a blusa, saia ou vestido estão aí para você melhorar a aparência. Quando você põe essa roupa que lhe cai bem, surge um sorriso no rosto e parece haver leveza no andar.
Quando Adão e Eva, feitos à imagem de Deus, pecaram, aquela imagem foi afetada e a primeira coisa que fizeram foi costurar para si vestes de folhas de figueira – trabalho de suas próprias mãos. Isso fez com que se sentissem melhor, mas não reparou a imagem deles, porque a falha não estava no tecido, nem no corte, mas neles mesmos. Deus precisou sacrificar animais e Ele mesmo trabalhou as peles, modelou as vestimentas e vestiu Adão e Eva.
Estamos certos quando acreditamos que precisamos de novas vestimentas para melhorar nossa imagem. O problema é querer encontrar essa roupa em qualquer loja, porque não há tecido, corte nem modelo que cubra verdadeiramente nossas necessidades espirituais.
Em lugar de ficar procurando, empurrando cabides de um lado para outro na seção de roupas da melhor loja de departamentos do Céu, o linho fino branco é a única vestimenta apropriada para os convidados do Rei. E há somente um fornecedor, assim como foi para Adão e Eva: o próprio Deus.
“O homem nada pode idear para suprir as perdidas vestes de inocência. Nenhuma vestimenta de folhas de figueira, nenhum traje mundano, pode ser usado por quem se assentar com Cristo e os anjos na ceia das bodas do Cordeiro. Somente as vestes que Cristo proveu podem habilitar-nos a aparecer na presença de Deus” (Ellen G. White, Parábolas de Jesus, p. 311).
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