Ele, querendo justificar-se, perguntou a Jesus: “E quem é o meu próximo?” Lucas 10:29
O diálogo, em verdade, começou com outra pergunta: “O que preciso fazer para herdar a vida eterna?” (v. 25). E, em resposta ao texto de hoje, Jesus relatou a história do bom samaritano.
Aquele pedaço de estrada entre Jericó e Jerusalém podia ser comparado ao trânsito em ruas estreitas de um local perigoso. Um homem é assaltado e quem aparece? Ora, ora... um sacerdote! Era de se esperar que ele ajudasse a vítima ferida. Mas qual foi a reação? “Ih! Estou atrasado. Logo hoje que vou dirigir o culto... Não vai dar para ajudar.” E na ponta do pé seguiu caminho e passou o mais longe possível.
Apareceu outro. Dessa vez foi um levita, auxiliar do sacerdote. Quando chegou mais perto, percebeu o que tinha acontecido: “Que pena! Ele deve ser socorrido. Mas eu não sou médico e não me sinto muito bem quando vejo sangue. É melhor eu ir embora.”
Aparece então um samaritano. Apesar de não encontrarmos na Bíblia as palavras “bom” e “samaritano” juntas, o conceito de bom samaritano é difundido em todos os lugares, quando se fala de ajuda e socorro. Clínicas, hospitais, asilos, corporações de ajuda comunitária e outras instituições usam esse nome.
Jesus pediu ao doutor da lei que avaliasse o que tinha ouvido. “Qual desses foi o próximo?”
Na parábola, Jesus estava dizendo: “Mude seu coração”, “Mostre compaixão”, “Ajude a quem precisa”, “Seja uma extensão do abraço de Deus para os outros.”
Permeando e entremeando todo o relato da parábola do bom samaritano está o conceito de graça, colocado por Stuart Tyner da seguinte maneira: “Graça é o bom samaritano que não conhece limites geográficos nem preconceito cultural, mas que resgata e cura porque nossa necessidade real é urgente. Graça é a bandagem que cobre nossas feridas quando elas não param de sangrar. Graça é o óleo e o vinho que curam a dor quando não podemos atenuá-la. Graça é o burrinho que nos leva para o lugar onde devemos ser curados, onde não podemos ir por nós mesmos. Graça é dinheiro que paga as despesas quando não temos o mínimo em nosso bolso.”
Demonstre o mesmo carinho que Jesus, com Sua graça, demonstrou por você.
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