Um leproso aproximou-se dEle e suplicou-Lhe de joelhos: “Se quiseres, podes purificar-me!” Marcos 1:40
Uma convicção tomou conta do seu coração naquele dia. “Preciso encontrá-Lo. Sei que Ele pode me curar.” Aquela indecisão de se aproximar desapareceu ao perceber que Jesus era exatamente como ele tinha imaginado: bronzeado, simples, sem afetação.
Suas primeiras palavras não foram: “Senhor, preciso ficar bom; cura-me, por favor”, mas: “Senhor, se quiseres.” Ele não tinha dúvidas sobre o poder de Jesus, mas não tinha certeza se era a vontade de Jesus curá-lo.
Quantos anseios, quantos sonhos, quanta angústia, quanto anelo profundo estão por trás destas duas palavras: “Se quiseres.” Quando pronunciamos essa frase, já experimentamos, pensamos e provamos outras soluções. É uma oração que sai bem de dentro do coração. É como se estivéssemos dizendo: “Senhor, estou esperando por isso há tempo; estou no fim da corda.”
Estamos convencidos de Seu poder, de que Ele pode esvaziar todos os hospitais em um segundo, com uma palavra tornar a erradicação da fome uma realidade para todo o mundo, curar o câncer de um filho. Mas nossa dúvida, nossa incerteza, nossa preocupação é se Deus quer.
Algumas vezes oramos: “Senhor, sabemos que tens o poder. Se tão somente quiseres... Senhor, por favor, estou esperando por isso há tempo, mas aceito Tua vontade.” Nossa atitude é de submissão, dependência, entrega.
A história diz que Jesus foi movido de compaixão, que significa “profunda simpatia e tristeza por alguém no meio da tragédia, acompanhado por um desejo de aliviar o sofrimento”. E foi isso que moveu o coração de Jesus naquele dia.
Não sei que tipo de preocupação o toma neste momento, nem a dor que o acompanha e para a qual você está dizendo: “Senhor, se quiseres...”
Não hesite. Não duvide. Aproxime-se. Ele vai parar e perguntar o que você quer. Abra o coração e confie no poder e na vontade de Deus.
Devemos estar dispostos a ir como o leproso, com fé e confiança, para ouvir as palavras: “Quero. Seja purificado!” (v. 41).
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