Sendo justificados gratuitamente por Sua graça, por meio da redenção que há em Cristo Jesus. Romanos 3:24
Um soldado judeu por nome de Alfred Dreyfus, que demonstrou marcante habilidade em seu trabalho, foi indicado em 1891 como oficial do staff do exército francês. Três anos mais tarde ele foi preso, acusado de vender informações para a Alemanha. Seu julgamento trouxe como resultado sua expulsão do exército, degradação pública e prisão na colônia penal francesa na Ilha do Diabo.
Devido a pressões populares, exigência pública, Dreyfus foi novamente levado a julgamento em 1899, mas de novo declarado culpado.
Em vista da insatisfação popular pelo resultado do julgamento, o presidente da França perdoou Dreyfus. Mas seus amigos não estavam satisfeitos com o mero perdão e, em 1906, num terceiro julgamento, Dreyfus foi completamente inocentado. Foi dado a ele o maior escalão de major na hierarquia militar e ele foi inscrito na Legião de Honra.
Quando Alfred Dreyfus foi perdoado depois do segundo julgamento, a pena do crime do qual ele fora acusado foi perdoada. Ele foi tirado da Colônia Penal da Ilha do Diabo. Voltou para sua família e seus amigos, mas o estigma de ter sido traidor, ainda caía sobre ele. Mas quando, através do terceiro julgamento, ele foi inocentado, promovido ao posto de major e inscrito na Legião de Honra, Dreyfus foi justificado diante de todo o mundo. Ele tinha a reputação de perfeita justiça e se lhe deu o reconhecimento que vem somente àqueles que têm servido e trazido honra ao seu país.
É exatamente isso o que acontece quando Deus justifica aquele que crê em Jesus. Justificação é o termo jurídico significando que Deus declara justo todos aqueles que creem em Jesus, ou enuncia um veredito favorável em favor do culpado.
“Se vocês se entregarem a Ele e O aceitarem como seu Salvador, serão então, por pecaminosa que tenha sido sua vida, considerados justos por Sua causa. O caráter de Cristo substituirá seu caráter, e vocês serão aceitos diante de Deus exatamente como se não houvessem pecado” (Ellen G. White, Caminho a Cristo, p. 62).
Precisamos escutar não meramente a voz que diga: “você pode ir, está livre do seu castigo”, mas “você pode vir; será bem-vindo em Meu amor” (H. C. G. Moule).
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