sábado, 28 de fevereiro de 2009

Santificação e Obediência

Pois a vossa obediência é conhecida por todos; por isso, me alegro a vosso respeito; e quero que sejais sábios para o bem e símplices para o mal. Romanos 16:19


Adão e Eva ousaram transgredir as ordens do Senhor, e o terrível resultado de seu pecado deve ser uma advertência para não seguirmos seu exemplo de desobediência. Cristo orou por Seus discípulos, nestas palavras: “Santifica-os na verdade; a Tua Palavra é a verdade” (Jo 17:17). Não existe genuína santificação a não ser pela obediência à verdade.[...] O coração santificado anda em harmonia com os preceitos da lei de Deus; porque eles são santos, justos e bons.

O caráter de Deus não mudou. Ele é hoje o mesmo Deus zeloso que era quando deu a Sua lei sobre o Sinai e a escreveu com Seu próprio dedo nas tábuas de pedra. Aqueles que espezinham a santa lei de Deus podem dizer: “Estou santificado”; mas estar santificado, de fato, e orgulhar-se de santificação são duas coisas diferentes.

O Novo Testamento não mudou a lei de Deus. A santidade do sábado do quarto mandamento está tão firmemente estabelecida quanto Seu trono. João escreve: “Qualquer que comete o pecado também comete iniqüidade, porque o pecado é iniqüidade. E bem sabeis que Ele Se manifestou para tirar os nossos pecados; e nEle não há pecado. Qualquer que permanece nEle não peca; qualquer que peca [transgride a lei] não O viu nem O conheceu” (1Jo 3:4-6).

Somos autorizados a avaliar assim, do mesmo modo que o fez o discípulo amado, aqueles que se orgulham de permanecer em Cristo, de estar santificados, ao passo que vivem na transgressão da lei de Deus. Ele enfrentou justamente a mesma classe que temos de enfrentar. Disse ele: “Filhinhos, ninguém vos engane. Quem pratica justiça é justo, assim como Ele é justo. Quem comete o pecado é do diabo, porque o diabo peca desde o princípio” (1Jo 3:7, 8). Aqui o apóstolo fala em termos claros, como julga que o assunto exige.

As epístolas de João transmitem um espírito de amor. Mas quando ele entra em contato com essa classe que quebra a lei de Deus e ainda se orgulha de estar vivendo sem pecado, não hesita em adverti-la quanto a seu terrível engano (San, p. 67-69).

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