quarta-feira, 20 de maio de 2009

Os Mandamentos São Para Todos

Aos estrangeiros que se chegam ao Senhor, para O servirem e para amarem o nome do Senhor, sendo deste modo servos Seus, sim, todos os que guardam o sábado, não o profanando, e abraçam a Minha aliança, também os levarei ao Meu santo monte. Isaías 56:6, 7


Na lei de Moisés, estrangeiros e eunucos estavam excluídos de desfrutar completamente os privilégios concedidos a Israel. Mas o profeta declara que está chegando um tempo em que essas restrições cessarão. Os santos oráculos foram especificamente confiados aos judeus; não ser israelita era não pertencer ao povo favorecido de Deus. Os judeus, cada vez mais, se consideravam superiores por direito divino a todos os outros povos da Terra; no entanto, não haviam sido cuidadosos para manter seu caráter separado e santo rendendo obediência a todos os mandamentos de Deus.

Agora o profeta declara que o estrangeiro que amar e obedecer a Deus desfrutará dos privilégios que pertenciam exclusivamente ao povo escolhido. Até aqui, a circuncisão e estrita observância da lei cerimonial tinham sido a condição sob a qual gentios podiam ser admitidos na congregação de Israel; mas essas distinções deveriam ser abolidas pelo evangelho [citação de Is 56:6-8]. [...]

A primeira parte [de Isaías 58] traz a visão de um povo que aparentemente se deleita no serviço de Deus; que O busca diariamente, “como povo que pratica a justiça e não deixa o direito do seu Deus”. Mesmo assim sua vida não é correta diante do Senhor; pois Ele ordena a Seu profeta: “Clama a plenos pulmões, não te detenhas, ergue a voz como a trombeta e anuncia ao meu povo a sua transgressão e à casa de Jacó, os seus pecados” (Is 58:1). [...]

Essa profecia permanece por séculos até a época em que o homem do pecado tentou anular um dos preceitos da lei de Deus, lançando por terra o sábado original de Jeová, e em seu lugar exaltou um de sua própria autoria. E quando o mundo cristão rejeita o santo sábado de Deus, e em seu lugar aceita um dia de trabalho comum, não sancionado por um único “Assim diz o Senhor”, está encorajando infidelidade, e virtualmente admitindo a supremacia daquele poder que efetuou a mudança unicamente com sua própria autoridade. A rejeição do sábado levou à rejeição de toda a lei, e milhares de professos cristãos agora ousadamente a declaram anulada (ST, 28/2/1884).

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