sábado, 30 de maio de 2009

O Dia do Senhor

Indo para Nazaré, onde fora criado, entrou, num sábado, na sinagoga, segundo o Seu costume, e levantou-Se para ler. Lucas 4:16


Como podemos considerar a observância do primeiro dia da semana por parte da maioria dos professos cristãos, quando a Bíblia não apresenta autoridade alguma para essa mudança nos preceitos nem no exemplo de Cristo ou de Seus seguidores? Podemos considerar pelo fato de que o mundo tem seguido as tradições humanas em vez do “Assim diz o Senhor”. Essa é a obra que Satanás tem sempre buscado realizar – desviar as pessoas dos mandamentos de Deus para a veneração e obediência às tradições do mundo. Através de agentes humanos ele provocou desprezo pelo sábado de Jeová, e o estigmatizou como “o velho sábado judeu”.

Milhares ecoam irrefletidamente esse opróbrio, como se fosse algo marcado com grande peso de argumento; porém, perderam de vista o fato de que o povo judeu foi especialmente escolhido por Deus como guardião de Sua verdade, guardador de Sua Lei, depositário de Seus oráculos sagrados. Receberam os vivos oráculos para os transmitirem a nós. Tanto o Antigo como o Novo Testamento chegaram até nós através dos judeus. Toda promessa da Bíblia, todo raio de luz da palavra de Deus que brilha sobre nós, veio através da nação judaica.

Cristo foi o líder dos hebreus enquanto marchavam do Egito para Canaã. Em união com o Pai, Cristo proclamou a lei para os judeus entre os trovões do Sinai, e quando veio à Terra como homem, veio como descendente de Abraão. Devemos nós usar o mesmo argumento concernente à Bíblia e a Cristo, e rejeitá-los como judeus, assim como é feito ao se rejeitar o sábado do Senhor nosso Deus? A instituição do sábado é tão estritamente identificada com os judeus como o é a Bíblia, e existe a mesma razão para a rejeição tanto de um como do outro. Mas o sábado não é judeu em sua origem. Ele foi instituído no Éden antes que houvesse um povo conhecido como judeu. O sábado foi feito para toda a humanidade, e foi instituído no Éden antes da queda de Adão e Eva. O Criador o chamou de “Meu santo dia”. Cristo apresentou a Si mesmo como o “Senhor do sábado” (Lc 6:5). Começando com a criação, ele é tão antigo quanto a raça humana e, tendo sido criado para os seres humanos, existirá enquanto eles existirem (ST, 12/11/1894).

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