terça-feira, 30 de junho de 2009

Mordomos Fiéis

Eu, o Senhor, te chamei em justiça, tomar-te-ei pela mão, e te guardarei, e te farei mediador da aliança com o povo e luz para os gentios. Isaías 42:6


Foi-me mostrado que alguns homens espertos, prudentes e atentos na transação de negócios em geral, homens que se destacam por prontidão e meticulosidade, manifestam uma falta de previsão e presteza quanto à disposição adequada de sua propriedade enquanto vivem. Não sabem quão logo seu tempo de graça pode findar; contudo, passam de ano a ano com seus negócios não resolvidos, e freqüentemente sua vida finda quando já não fazem uso da razão. Ou podem morrer repentinamente, sem um momento de aviso, e sua propriedade é disposta de um modo que não teriam aprovado. Eles são culpados de negligência; são mordomos infiéis.

Cristãos que crêem na verdade presente devem manifestar sabedoria e previdência. Não devem negligenciar a disposição de seus recursos, esperando uma oportunidade favorável de ajustar seus negócios durante uma longa enfermidade. Devem manter seus negócios de tal forma que, se fossem chamados a qualquer hora para deixá-los e não tivessem voz nos arranjos, pudessem ser solucionados como gostariam que fossem se estivessem vivos.

Muitas famílias têm sido defraudadas desonestamente de toda sua propriedade e ficaram sujeitas à pobreza porque o trabalho que podia ter sido bem-feito numa hora foi negligenciado. Aqueles que preparam seu testamento não devem poupar esforço ou despesa para obter conselho jurídico e os preparar de modo a resistir à prova.

Vi que aqueles que professam crer na verdade devem mostrar sua fé por suas obras. Devem granjear “amigos com as riquezas da injustiça, para que, quando estas vos faltarem, vos recebam eles nos tabernáculos eternos” (Lc 16:9). Deus fez o homem mordomo de recursos. Colocou em suas mãos o dinheiro com o qual levar adiante a grande obra para a salvação de pecadores pelos quais Cristo deixou Sua morada, Suas riquezas, Sua glória, e tornou-Se pobre para que pudesse, por Sua humilhação e sacrifício, trazer muitos filhos e filhas de Adão a Deus.

Em Sua providência o Senhor ordenou que o trabalho em Sua vinha fosse sustentado pelos recursos confiados às mãos de Seus mordomos. Negligência de sua parte em atender aos apelos da causa de Deus para levar adiante Sua obra mostra que são servos infiéis e ociosos (T3, p. 116, 117).

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