sexta-feira, 12 de junho de 2009

Pequenos Pecados, Grandes Conseqüências

A integridade dos retos os guia; mas, aos pérfidos, a sua mesma falsidade os destrói. Provérbios 11:3


Disse Cristo: “Não pode a árvore boa dar maus frutos; nem a árvore má dar frutos bons. Portanto, pelos seus frutos os conhecereis” (Mt 7:18, 20). Os atos da vida do homem são os frutos que produz.[...]

A Bíblia condena nos mais fortes termos toda falsidade, fraude e desonestidade. O justo e o errado são discriminados claramente. Mas foi-me mostrado que o povo de Deus se colocou em terreno do inimigo; cedeu a suas tentações e seguiu-lhe os artifícios, até se tornarem perigosamente embotadas as suas sensibilidades. Um leve desvio da verdade, uma pequenina variação das reivindicações de Deus, não é, afinal, considerado muito pecaminoso, quando se acham envolvidos ganho ou perda de dinheiro. Mas pecado é pecado, seja cometido pelo milionário ou pelo que pede esmolas nas ruas. Os que adquirem bens mediante engano, trazem sobre si a condenação. Tudo quanto for adquirido por meio de engano e fraude só trará maldição a quem o receber.

Adão e Eva sofreram as terríveis conseqüências de desobedecerem ao expresso mandamento de Deus. Podem ter arrazoado: Este é um pecado muito pequenino, e jamais será levado em conta. Mas Deus tratou o caso como um terrível mal; e a desgraça trazida por sua transgressão será sentida através de todos os tempos. Nos dias em que vivemos, pecados de muito maior magnitude são muitas vezes cometidos pelos que professam ser filhos de Deus. Nas transações comerciais, são pelo professo povo de Deus pronunciadas e praticadas falsidades que trazem sobre eles a desaprovação de Deus, e vergonha sobre Sua causa.

O menor desvio da veracidade e retidão constitui transgressão da lei de Deus. A contínua condescendência com o pecado acostuma a pessoa ao hábito de proceder mal, mas não diminui o grave caráter do pecado. Deus estabeleceu princípios imutáveis, que Ele não pode mudar sem uma revisão de toda a Sua natureza. Se a Palavra de Deus fosse estudada fielmente por todos os que professam crer na verdade, eles não seriam pigmeus nas coisas espirituais. Os que desrespeitam nesta vida as reivindicações de Deus, não Lhe respeitariam a autoridade se estivessem no Céu (T4, p. 311, 312).

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