sexta-feira, 6 de novembro de 2009

Reforma no Lar

Faze-me ouvir, pela manhã, da Tua graça, pois em Ti confio; mostra-me o caminho por onde devo andar, porque a Ti elevo a minha alma. Salmo 143:8


Quando Deus deu Jesus ao nosso mundo, incluiu todo o Céu nesta dádiva. Não nos deixou a manter nossos defeitos e deformidades de caráter, ou a servi-Lo do melhor modo que pudéssemos na corrupção de nossa natureza pecaminosa. Fez provisões para que pudéssemos ser completos em Seu Filho, não tendo nossa própria justiça, mas a justiça de Cristo. Em Cristo está ao nosso alcance o completo depósito de sabedoria e de graça; “porquanto, nele, habita, corporalmente, toda a plenitude da Divindade” (Cl 2:9).

Cristo deu Sua vida por nós; somos Sua propriedade. “Não sabeis”, Ele diz, “que o vosso corpo é santuário do Espírito Santo, que está em vós, o qual tendes da parte de Deus, e que não sois de vós mesmos? Porque fostes comprados por preço. Agora, pois, glorificai a Deus no vosso corpo” (1Co 6:19, 20). Os filhos de Deus devem mostrar seu amor por Ele cumprindo o que Ele requer, entregando-se a Ele. Somente então poderá Ele usá-los em Seu serviço, para que outros, através deles, possam discernir a verdade e se regozijar nela.

Mas o povo de Deus está adormecido quanto ao seu bem presente e eterno. O Senhor lhe diz: “Dispõe-te, resplandece, porque vem a tua luz, e a glória do Senhor nasce sobre ti” (Is 60:1). Ele deseja que Seu povo vá ao trabalho em unidade, em fé e amor. Deseja que a obra da reforma comece no lar, com os pais e as mães, então a igreja perceberá a obra do Santo Espírito. A influência dessa obra será transmitida à igreja como fermento. Pai e mães necessitam de conversão. Não educaram a si mesmos para moldar e formar o caráter de seus filhos corretamente. [...]

É necessário apresentar a religião às crianças de maneira atrativa, não repulsiva. Torne-se a hora do culto de família a mais feliz do dia. A leitura das Escrituras seja bem escolhida e simples; as crianças tomem parte nos cânticos; e sejam as orações curtas e específicas. [...]

Considerem [...] que estão a serviço de Deus, que têm acesso Àquele que é socorro bem presente na tribulação (RH, 18/3/1902).

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