Jesus disse: “Jovem, eu lhe digo, levante-se!” Lucas 7:14
Duas multidões. Dois grupos indo em direções opostas. Duas procissões contrastantes. De um lado, uma multidão vibrante que havia presenciado alguns milagres de Jesus e O acompanhavam. Era como se estivessem em plena primavera. Do outro, o cortejo fúnebre do jovem filho único de uma viúva. Não sabemos o nome dele, sua idade, nem o motivo da morte. Pela quantidade de pessoas que acompanhavam o cortejo, tanto o filho como a viúva deviam ser pessoas apreciadas em Naim.
O natural seria que a multidão que ia com Jesus se colocasse ao lado para que o cortejo fúnebre passasse. O que a multidão triste não sabia é que estava se aproximando do Doador da vida. Tenho certeza de que se eles soubessem que era Jesus que estava à frente do outro grupo, teriam enviado um recado para Ele. Mas não há nenhum registro de que nem mesmo dos lábios da mãe, que estava à frente do esquife, tenha saído algum pedido. O único apelo era o do coração de mãe. Assim, Jesus tomou a iniciativa de ir ao encontro dela e disse: “Não chore pelo seu filho. Vou trazê-lo de volta à vida.” Isso mostra que mesmo diante de dor incrível, Jesus tem a solução. Era o coração dEle mostrando simpatia e compaixão pela mãe que tinha perdido o filho único.
Jesus Se sente atraído por aqueles que estão tristes e com o coração quebrantado. Ele conhece nossa dor, nossas necessidades, nosso desamparo; e ninguém está mais disposto a nos ajudar quando estamos em problemas do que Jesus.
Jesus falou seis palavras que mudaram a situação: “Jovem, eu lhe digo, levante-se!” (Lc 7:14). Naquele momento, estava se cumprindo Sua palavra: “Aquele que crê em Mim, ainda que morra, viverá; e quem vive e crê em Mim, não morrerá eternamente” (Jo 11:25, 26).
Depois de Jesus o haver ressuscitado, sua feição estava corada, cheia de vida. Mãe e filho se uniram num abraço. Foi um momento de graça para ambos. “A procissão fúnebre volveu a Naim como um cortejo triunfal. [...] Sua palavra [de Jesus], que chama os mortos à vida, não é de maneira nenhuma hoje menos eficaz do que ao dirigir-se ao jovem de Naim. [...] Esse poder não diminui pelo espaço dos anos, nem se esgota pela incessante atividade de Sua excessiva graça. A todos quantos creem, continua a ser um Salvador vivo” (Ellen G. White, O Desejado de Todas as Nações, p. 319).
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