sexta-feira, 27 de março de 2009

Testemunho Cativante

Não saia da vossa boca nenhuma palavra torpe, e sim unicamente a que for boa para edificação, conforme a necessidade, e, assim, transmita graça aos que ouvem. Efésios 4:29


Como seguidores de Cristo, nossas palavras devem ser um auxílio e encorajamento a outros na vida cristã. Precisamos falar dos preciosos capítulos de nossa experiência muito mais do que o fazemos. É bom falarmos da misericórdia e longanimidade de Deus, e da incomparável profundeza do amor do Salvador. Nossas palavras devem ser expressões de louvor e ações de graças. Se o coração e a mente estiverem cheios do amor de Deus, isso será revelado na conversação.

Não nos será difícil transmitir aquilo que experimentamos na vida espiritual. Grandes pensamentos, aspirações nobres, percepção clara da verdade, propósitos liberais, anelos de piedade e santidade produzirão frutos em palavras que revelam o caráter do tesouro do coração. Quando Cristo for assim manifestado em nossa linguagem, ela terá o poder de conquistar pessoas para Ele.

Devemos falar de Cristo aos que O não conhecem. Devemos fazer o que Cristo fez. Onde quer que estivesse, na sinagoga, à beira do caminho, no barco afastado da margem, no banquete do fariseu ou à mesa do publicano, falava aos homens das coisas pertinentes à vida mais elevada. As coisas da natureza, os acontecimentos da vida diária eram por Ele relacionados com as palavras da verdade. O coração dos ouvintes era atraído para Ele, porque curava as enfermidades, confortava os aflitos, e tomava nos braços seus filhinhos e os abençoava. Quando abria os lábios para falar, a atenção deles se voltava para Ele, e toda palavra era para alguém um cheiro de vida para vida. [...]

Onde quer que estejamos, devemos vigiar as oportunidades de falar do Salvador a outros. Se seguirmos o exemplo de Cristo em fazer o bem, os corações estarão abertos a nós como estiveram a Ele. Não abruptamente, mas com o tato oriundo do amor divino poderemos falar dAquele que “traz a bandeira entre dez mil”, e é “totalmente desejável” (Ct 5:10, 16). Essa é a mais elevada obra em que podemos empregar o talento da linguagem. Foi-nos dado para que possamos apresentar Cristo como o Salvador que perdoa os pecados (PJ, p. 338, 339).

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