sábado, 21 de março de 2009

Trabalhando com Jesus

E eis que venho sem demora, e comigo está o galardão que tenho para retribuir a cada um segundo as suas obras. Apocalipse 22:12


O Senhor Jesus examinará cada talento, e espera receber juros na proporção da quantia de capital confiado. Por Sua própria humilhação e agonia, Cristo pagou o preço da nossa salvação e tem direito aos nossos serviços. O próprio nome de servo sugere o ato de fazer o trabalho, ter responsabilidades. Todas as nossas habilidades, todas as nossas oportunidades nos foram confiadas para sábio aperfeiçoamento, a fim de que Cristo possa receber com juros o que é Seu.

O Mestre celestial ascendeu aos Céus, tornou cativo o cativeiro, e deu dons a homens e mulheres – tesouros divinos de verdade para serem apresentados a todo o mundo. Que uso temos feito individualmente desses dons, os talentos em nossas mãos? Estamos nós, como o servo tolo e infiel, enterrando esses talentos no mundo, onde não trarão nenhum retorno a Deus? Cabe a todos com cuidadosa fidelidade aperfeiçoar os talentos a eles confiados, pois os talentos são aperfeiçoados quando usados para o bem da humanidade e para a glória de Deus.

Cada pessoa deve buscar primeiro o reino de Deus e Sua justiça. Não devemos gastar toda a força do cérebro, dos ossos e músculos em interesses e negócios seculares, pois se assim fizermos estaremos pondo em perigo nossos interesses espirituais e poderemos perder uma eternidade de alegria. Todo o universo não caído está interessado na grande obra que Cristo veio realizar em nosso mundo, e até mesmo em nossa salvação. Não deveriam os mortais na Terra cooperar com o nosso Redentor, que ascendeu ao Céu para interceder por nós? Não devemos nós mostrar zelo especial e interesse ardente, no trabalho que foi planejado no Céu para ser realizado no mundo para o bem de homens e mulheres? Será que nós, que fomos comprados com o precioso sangue de Cristo, recusaremos fazer o trabalho deixado em nossas mãos – recusaremos cooperar com os agentes celestiais no trabalho de salvar os perdidos? Não iremos até mesmo aos confins da Terra para deixar brilhar diante do nosso próximo a luz da verdade que nos foi dada? (RH, 24/1/1893).

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