quinta-feira, 8 de julho de 2010

Bandeira de liberdade

Senhor Me ungiu para pregar boas novas aos quebrantados, enviou-Me a curar os quebrantados de coração, a proclamar libertação aos cativos e a pôr em liberdade os algemados. Isaías 61:1



Durante 25 anos Nicolae Ceausescu governou a Romênia com mão de ferro. A Securitate, sua polícia política composta de trinta mil homens, mantinha a população sob temor constante, suprimindo com violência o menor sinal de oposição ao regime.



Entretanto, esse tirano caiu em questão de horas, em dezembro de 1989, graças à coragem de um obscuro pastor da Igreja Reformada, na cidade de Timisoara. Laszlo Tokes não conseguiu se calar diante dos abusos cometidos pelo governo de Ceausescu. Por causa disso, negaram-lhe o tíquete de alimentação. Membros de sua igreja, que tentaram lhe trazer alimento, foram barrados pela polícia. Recebeu telefonemas ameaçadores. Uma noite, quatro homens arrombaram sua casa e o espancaram. Mas o Pastor Tokes não se calou.



Finalmente, foi emitida uma ordem judicial para expulsá-lo de sua igreja. Então os crentes decidiram se manifestar publicamente. Eles foram à igreja, deram-se as mãos e formaram uma corrente em volta dela. Quando a polícia veio para prender Tokes, eles se recusaram a sair. A Securitate ordenou às tropas do exército que abrissem fogo contra a multidão. As tropas desobedeceram. Então a própria Securitate começou a atirar, ferindo e matando centenas de pessoas.



As notícias do massacre se espalharam pelo país como um rastilho de pólvora. Houve demonstrações públicas e greves. Ceausescu convocou um comício, mas foi desafiado por protestos. O ditador fugiu para o palácio, mas ele e sua mulher foram presos, julgados sumariamente e executados.



Por mais de duas décadas os romenos suspiraram por liberdade, mas esta só se tornou uma realidade para eles quando decidiram assumir um compromisso público, dando-se as mãos em torno da igreja.



Nós também nos achamos oprimidos por um ditador chamado Satanás, e precisamos declarar publicamente a quem pertencemos. Os cristãos primitivos nos deixaram esse exemplo. Após um sermão de Pedro, os ouvintes, comovidos, perguntaram: “Que faremos, irmãos? Respondeu-lhes Pedro: Arrependei-vos, e cada um de vós seja batizado em nome de Jesus Cristo” (At 2:37, 38).



O batismo é a nossa bandeira de liberdade. É um compromisso público, no qual declaramos que pertencemos a Jesus. Você já deu esse passo, unindo-se ao movimento de libertação de Jesus Cristo?

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