Vós, na verdade, intentastes o mal contra mim; porém Deus o tornou em bem, para fazer, como vedes agora, que se conserve muita gente em vida. Gênesis 50:20
O filósofo Liehtsê nos deixou a famosa parábola do Velho do Forte, na qual conta que “um velho vivia com seu filho em um forte abandonado, ao alto de um monte, e um dia perdeu um cavalo. Os vizinhos vieram-lhe expressar seu pesar por esse infortúnio, e o velho perguntou:
– Como sabeis que é má sorte?
Poucos dias mais tarde voltou seu cavalo com um bando de cavalos selvagens, e vieram os vizinhos felicitá-lo por sua boa sorte, e o velho respondeu:
– Como sabeis que é boa sorte?
Com tantas montarias a seu alcance, começou o filho a cavalgá-las, e um dia quebrou uma perna. Vieram os vizinhos apresentar-lhe condolências, e o velho respondeu:
– Como sabeis que é má sorte?
No ano seguinte houve uma guerra, e como o filho do velho era agora inválido, não teve de ir para a frente de combate.”
Isso nos permite concluir que o homem pode suportar muitos golpes duros na vida, certo de que não há golpe que não tenha suas vantagens. São dois lados de uma mesma moeda.
Uma noite, às 2h30 da madrugada, um americano de 71 anos de idade, chamado Lee Roy Book, estava dormindo, quando um caminhão perdeu o controle e chocou-se contra sua casa, em Evansville, Indiana. Ele não se feriu no acidente. Mais tarde, uma equipe foi à casa dele para reparar a rede elétrica e verificar se não havia vazamento de gás. E descobriram que a chaminé estava entupida de fuligem e folhas, fazendo com que os gases venenosos e inodoros de monóxido de carbono não saíssem de dentro da casa.
Durante os últimos dois anos Lee havia estado doente, sentindo calafrios, náuseas e dores de cabeça, sem saber por quê. O acidente provocado pelo caminhão poderia tê-lo matado, mas salvou-lhe a vida, pois foi descoberta a causa de sua doença.
Na Bíblia, há vários exemplos de males que Deus transformou em bem, e um deles é o de José. O mal que seus irmãos lhe causaram, vendendo-o como escravo, resultou em bem para muita gente, ao se tornar ele governador do Egito, por obra e graça de Deus.
“Semelhantemente, a crucificação de Cristo, pelos Seus inimigos, dEle fez o Redentor da humanidade” (Patriarcas e Profetas, p. 239).
Mas o fato de o mal ter redundado em bem não desculpa o malfeitor. Um dia ele terá de responder por suas más ações e as vítimas inocentes serão reabilitadas – ou aqui ou na eternidade.
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