E não vos conformeis com este século, mas transformai-vos pela renovação da vossa mente. Romanos 12:2
A rainha Vitória, da Inglaterra, tinha várias filhas. E elas eram como as garotas de hoje: iam à escola, observavam as últimas modas e queriam se vestir como as outras moças. E um dia elas chegaram ao palácio falando alto à sua mãe, dizendo que queriam roupas assim e assim e o chapéu daquele outro jeito. Mas a mãe as atalhou dizendo: “Vocês são filhas da rainha. E as filhas da rainha não seguem a moda. Elas ditam a moda!”
Esse é um bom exemplo para nós, como cristãos. Vivemos em sociedade, mas não pertencemos à sociedade. Estamos no mundo, mas não somos do mundo. Devemos estabelecer padrões de comportamento em vez de nos escravizarmos às imposições da sociedade. É verdade que somos minoria, mas lembremo-nos de que é necessária apenas uma pitada de sal para salgar o alimento todo.
Quando Israel entrou em contato com as nações pagãs, gradativamente se adaptou aos seus costumes. Em vez de influenciá-las, foi influenciado por elas. O resultado foi desastroso, tanto para sua vida espiritual como para a prosperidade temporal. O mesmo ocorreu com as igrejas da Ásia. O mundanismo que as contaminou provocou-lhes a ruína. Sardes tinha nome de que vive, mas estava morta. Laodiceia era morna.
Alguns cristãos imaginam que terão mais influência sobre o mundo se descerem ao seu nível. É um grande engano. Se queremos ensinar as crianças a escrever corretamente, não podemos dar-lhes livros cheios de incorreções ortográficas e gramaticais. O mundo nunca se tornou melhor através de ideais inferiores. Os deuses do paganismo não elevaram a humanidade. De igual modo, não é o cristão “meia-tigela” que influenciará positivamente aqueles que o cercam, mas o que possui ideais elevados e que, com a ajuda divina, vive à altura de sua profissão de fé.
Paulo, como grande evangelizador que era, diz que procedeu “para com os judeus, como judeu, a fim de ganhar os judeus”, e que se fez “fraco para com os fracos, com o fim de ganhar os fracos” (1Co 9:20, 22). Isso não significa que ele era uma espécie de camaleão, que muda de cor conforme o ambiente, mas que tinha versatilidade para adaptar tanto sua mensagem como seu comportamento às várias classes de pessoas, quando isso não envolvia condescendência com os princípios.
Versatilidade, sim. Conformismo, não.
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