domingo, 4 de julho de 2010

Eu sei que você me ama

Aquele que não ama não conhece a Deus, pois Deus é amor. 1 João 4:8



Era uma noite fria, e tudo parecia calmo no hospital onde a enfermeira Sueli trabalhava. Ela entrou no quarto 712 para ver como estava o novo paciente, o Sr. Guilherme, que havia tido um enfarte e parecera agitado durante a noite. Ele ficou atento quando a porta se abriu, mas pareceu desapontado ao ver a enfermeira. Sueli perguntou-lhe como se sentia e notou que ele queria dizer-lhe algo.



Finalmente, com lágrimas nos olhos, Guilherme pediu-lhe que telefonasse à sua filha Jane e lhe contasse que ele tivera um enfarte. Ela era a única pessoa da família que lhe restava e ele estava ansioso de que ela soubesse de tudo. Sueli prometeu chamá-la imediatamente. Antes que a enfermeira saísse ele pediu um pedaço de papel e uma caneta, que ela providenciou.



Quando Sueli ligou para Jane, ficou alarmada com reação dela. Ela exclamou: “Oh, não! Ele não vai morrer, não é?” Jane deixou escapar que ela e o pai não se falavam havia um ano por causa de uma discussão acerca de um namorado. As últimas palavras de Jane ao pai haviam sido: “Eu o odeio!” Mas depois ela se arrependeu e ansiava ser perdoada.



A enfermeira voltou às pressas para o quarto de Guilherme e o encontrou inconsciente. Ele havia tido outro enfarte. Ela acionou a emergência e, dentro de segundos, médicos e enfermeiras lotaram o quarto. Sueli orou a Deus pedindo-lhe que não deixasse o Sr. Guilherme morrer antes de fazer as pazes com a filha. Mas todos os esforços médicos foram em vão. Guilherme estava morto.



Pouco depois Sueli viu na recepção um médico falando com uma jovem. Ela estava abalada. Era Jane. Sueli a levou a uma sala e tentou confortá-la. “Eu nunca o odiei, na verdade. Eu o amava”, disse Jane. Ela insistiu em ver o pai, e ao inclinar-se sobre o seu corpo sem vida, chorou amargamente. Nesse instante, Sueli viu o pedaço de papel que havia trazido a Guilherme. Ele havia escrito a seguinte mensagem, que Jane leu em voz alta: “Minha querida Jane, eu a perdoo. Peço a Deus que você também me perdoe. Eu sei que você me ama. Eu também a amo. Papai.” A aflição no rosto de Jane foi substituída por uma expressão de paz.



Se pudéssemos retornar ao Gólgota e contemplar o corpo sem vida de Jesus, veríamos uma tabuleta acima de Sua cabeça, com a inscrição: “Este Homem é o Filho de Deus.” E no verso encontraríamos as palavras: “Meu querido (coloque aí o seu nome), Eu o perdoo.



Eu sei que você me ama. Eu também o amo. Jesus.”

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