Por que vocês estão procurando entre os mortos Aquele que vive? Ele não está aqui! Ressuscitou! Lucas 24:5, 6
Estávamos em Jerusalém naquele sábado pela manhã, eu, com minha esposa e um grupo de amigos, no Jardim da Ressurreição. “Este é o único lugar em Jerusalém no qual os pássaros ainda cantam”, disse a guia para nós. Ao entrar no jardim, havia como que uma atmosfera transcendente, como se aquele ambiente guardasse até hoje a majestade do maior acontecimento cristão: a ressurreição.
Começamos a relembrar os fatos: alguns tinham abandonado suas redes de pescar, um deles deixara sua mesa de cobrança de impostos. Outros tinham deixado suas ocupações e famílias para seguir aquele Homem que acreditavam ser o Messias, o Salvador do mundo. Dificilmente alguém poderia imaginar começo menos promissor para uma nova religião. Jesus condenado, oprimido, maltratado, julgado como criminoso. O sangue Lhe banhava o rosto. Uma espada abriu a ferida em Seu peito.
Quando Jesus morreu naquela sexta-feira, as esperanças dos discípulos se fizeram em pedaços, como uma garrafa atirada com fúria contra a parede. Como foi que tudo terminou daquele jeito?
E o que pensava Maria, que também estava perto da cruz? Ela se lembrava do anjo, da estrela, da festa em Caná, da água e do vinho, daqueles que Ele tinha curado, dos milagres... Mas agora Ele estava morto. Teria a morte a palavra final?
A pressão sobre os discípulos havia sido muito forte. Eles eram um grupo disperso, rejeitado. Não havia sentimento nenhum de libertação. Nada que falar. Amedrontados, escondiam-se timidamente no aposento superior com a janela fechada enquanto alguém cuidava da porta. Suas lágrimas eram interrompidas apenas pelas palavras de desânimo. O fundador do grupo foi abandonado por Seus seguidores quando chegou o momento crucial. Morreu executado como criminoso comum.
Mas a história teve uma reviravolta. Os discípulos mal podiam conter a alegria. Estavam eletrizados pela notícia de que Jesus havia ressuscitado! Foram transformados de pessoas cheias de medo em pessoas cheias de confiança.
A ressurreição provava que Jesus é divino. Nenhum ser humano tinha poder sobre a sepultura.
As profecias sobre a vida, morte e ressurreição de Jesus eram verdadeiras!
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