Assim, os últimos serão primeiros, e os primeiros serão últimos. Mateus 20:16
Diga-me o que pode fazer alguém que chega ao emprego e bate o cartão às cinco da tarde (sem se tratar de um turno especial)? O que vai fazer no escritório, na oficina, na fábrica ou no campo? O melhor do dia já se foi. O que era para ser feito naquele dia, já terá sido feito. O que era urgente ficou para trás.
Aqui está a história de um homem que precisava fazer sua colheita de uvas no menor tempo possível. Logo no início da manhã, ele foi procurar trabalhadores braçais, oferecendo uma moeda de prata pelo dia de trabalho. Encheu um ônibus rural e levou todos. Descobriu que precisava de mais gente. Foi às nove da manhã, voltou ao meio-dia e às três da tarde. Chegou até mesmo a ir às cinco da tarde para recrutar mais gente para realizar a tarefa.
Nesta parábola encontramos várias surpresas:
Primeira surpresa: os que chegaram por último receberam o salário primeiro.
Segunda surpresa: os que começaram a trabalhar às cinco da tarde receberam salário de um dia completo. Suponha que o salário desse pessoal tivesse como base 60 reais. Assim, quando abriram os envelopes, esses últimos descobriram três notas amarelinhas de 20 reais, e ficaram nas nuvens. Olharam para os lados e saíram apressadamente.
E o restante do pessoal? Começaram a fazer cálculos. Aqueles que chegaram às três da tarde disseram: “Vamos receber 180 reais!” Quem havia começado a trabalhar ao meio-dia receberia 360; os que chegaram às nove da manhã receberiam 540; e aqueles que haviam trabalhado doze horas teriam 720 no bolso! “Que bolada vou receber! Minha esposa nem vai acreditar!”
Aí vem a terceira surpresa: os que trabalharam o dia todo receberam também um envelope com três notas de 20 reais. O porta-voz do grupo protestou, esperneou, mas de nada adiantou.
Lembra-se de como termina a parábola? “Os últimos serão primeiros, e os primeiros serão últimos.”
Amigo, a graça de Deus inverte o raciocínio. Ela diz para deixarmos de lado escalas, balanças, calculadoras e aferições de desempenho, porque a salvação é uma dádiva. “Não por causa de atos de justiça por nós praticados, mas devido à Sua misericórdia” (Tt 3:5).
Nos negócios humanos, a compensação é feita de acordo com o trabalho realizado; mas, nos negócios do reino, a salvação é um presente, e você não paga por um presente que recebe.
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