Deus é bom para todos; tudo o que Ele faz está cheio de graça. Salmo 145:9, The Message
Há várias maneiras de olhar o mundo. Uma delas é encarar tudo o que acontece como sendo o resultado direto de causas naturais. Tudo o que vemos ao redor, tudo o que foi, é e será possui uma explicação lógica que pode ser encontrada se pesquisarmos a fundo o suficiente.
Mais e mais pessoas, especialmente nas sociedades desenvolvidas, têm adotado essa visão. Para elas, Deus morreu no início da era científica moderna com toda a tecnologia que veio em seguida. Estamos sozinhos no vasto e frio Universo; não temos nenhuma esperança de vida depois que nossa breve existência chegar ao fim.
Há vários anos, alguém muito querido para mim faleceu repentinamente. Lutei com a ideia de viajar meio mundo para comparecer ao seu funeral, mas, devido a várias razões, decidi simplesmente enviar uma mensagem para ser lida às pessoas ali reunidas.
Mais tarde, recebi a gravação em áudio do funeral e senti-me muito mal. Durante a cerimônia inteira, nenhuma oração fora proferida, nenhum hino entoado, nenhum verso bíblico lido e nenhuma menção foi feita ao nome de Deus. Liderados por um “elogiador”, os membros da família apenas partilharam recordações do falecido. No fim, o “elogiador” tocou uma das músicas prediletas do finado: “Os Três Tenores”. Que jeito de viver! Que jeito de morrer!
Outras pessoas enxergam o mundo através dos olhos embaçados pela superstição. Atribuem forças para o bem ou mal, poderes invisíveis que podem nos atacar e pôr fim à nossa vida. De acordo com elas, devemos lidar com tais forças com cuidado e segundo um ritual apropriado. Muitos professos cristãos possivelmente possam ser classificados nessa categoria.
A maneira como eu enxergo o mundo é totalmente diferente das apresentadas acima. Trata-se da maneira bíblica, a maneira que afirma que há um Deus, um Deus que Se comunica conosco e que é amor. Esse Ser, que é todo-poderoso, “é bom para todos”. Tudo o que Ele faz – tudo – está cheio de graça.
Não estou sozinho no vasto e frio Universo. Não estou sujeito aos caprichos das forças malignas. Sou filho do Rei do Céu, conhecido e amado pessoalmente por Ele como se fosse a única pessoa no planeta.
Como sei que isso não é uma ilusão? Porque Ele enviou Jesus, e Ele era “cheio de graça” (Jo 1:14).
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