O coração bem disposto é remédio eficiente, mas o espírito oprimido resseca os ossos. Provérbios 17:22
Você alguma vez já se perguntou por que rimos? Apenas os seres humanos riem. Trata-se de uma ação aparentemente desnecessária à existência, apesar de a ciência moderna ter comprovado o que o sábio Salomão já tinha descoberto: o riso é terapêutico.
Em nossa era, o riso se tornou um negócio, com risadas artificiais trazidas à tona no momento previamente designado para intensificar as cenas cômicas dos seriados de televisão e para deixar em alta comediantes cuja profissão é contar piadas para pessoas que pagam para beber e ouvir – o equivalente moderno, talvez, do bobo da corte.
A vida é engraçada. Deus colocou o humor dentro de nosso próprio ser. Quando rimos, fazemos algo unicamente humano. Num mundo amaldiçoado pela queda de nossos primeiros pais, o humor vem como uma graça salvadora. Ao rirmos, mostramos que, por pior que a situação pareça, esse não é o fim e que a superamos, a transcendemos, através do riso.
Os africanos que foram levados acorrentados à América conheciam essa verdade. Sujeitos à brutalidade e à degradação da escravidão, eles encararam o mal e o venceram. Por meio de canções de fé e esperança, e através do bom humor, eles venceram.
Há alguns anos, uma universidade britânica se dispôs a descobrir de que maneira o humor atua em culturas diferentes. Eles enviaram uma seleção de histórias engraçadas a milhares de pessoas em diferentes países. Aqui está a história vencedora:
Sherlock Holmes vai acampar com o Dr. Watson. Eles armam a barraca sob as estrelas e vão dormir. Algumas horas mais tarde, Holmes acorda Watson.
– Watson, olhe para cima e diga-me o que deduz.
Watson olha para cima, observa o céu estrelado e responde:
– Deduzo que no vasto Universo existam outros planetas como o nosso e que há vida em alguns deles.
– Não, seu bobo – diz Holmes. – Alguém roubou a nossa barraca!
Por que rimos ao ler isso? Porque nos colocamos na situação, observando apenas as partes e não o todo, tirando conclusões absurdas.
Somos assim. A vida é assim. E rimos – um presente do Deus da graça.
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