Antes de prosseguir para o Seu conflito final com os poderes das trevas, Jesus levantou os olhos ao Céu e orou por Seus discípulos. [...]
Sua preocupação era que aqueles que acreditaram nEle pudessem estar protegidos contra o mal deste mundo, e santificados pela verdade. Ele não nos deixa a vaguear supondo o que seja a verdade, mas acrescenta: “Tua palavra é a verdade”. A Palavra de Deus é o meio pelo qual a nossa santificação será realizada.
É de suma importância, então, que nos familiarizemos com as sagradas instruções da Bíblia. Compreender as palavras de vida é tão necessário para nós como foi para os discípulos serem informados sobre o plano da salvação. Seremos indesculpáveis se, por nossa própria negligência, formos ignorantes quanto às afirmações da Palavra de Deus. Ele nos deu a Sua Palavra, a revelação da Sua vontade, e prometeu o Espírito Santo àqueles que Lhe pedirem, para guiá-los em toda verdade. E todo ser que honestamente deseja fazer a vontade de Deus deve conhecer a doutrina. [...]
Desde o tempo em que o Filho de Deus enfrentou o altivo preconceito e a descrença da humanidade, não tem havido mudança na atitude do mundo com respeito à religião de Jesus. Os servos de Cristo terão que enfrentar o mesmo espírito de oposição e censura, e seguir em frente “sem partidários, suportando sua difamação”. [...]
Seu ensinamento [de Jesus] era simples, claro e compreensível. As verdades práticas que proferiu tinham um poder convincente, e captavam a atenção das pessoas. Multidões se demoravam ao Seu lado, maravilhadas com Sua sabedoria. Sua conduta correspondia às grandes verdades que proclamava. Não havia desculpa, hesitação, nem sombra alguma de dúvida ou incerteza de que pudesse ser diferente do que declarara. Ele falou do terrestre e do celestial, do humano e do divino, com autoridade inegável; e o povo “ficou abismado com Sua doutrina: pois Sua palavra tinha poder”. [...]
É de suma importância e interesse para nós que entendamos o que é a verdade, e nossas petições devem subir com intenso fervor para que possamos ser guiados a toda verdade (RH, 7/2/1888).