terça-feira, 13 de janeiro de 2009

Força Espiritual Através da Oração

Tendo-Se levantado alta madrugada, saiu, foi para um lugar deserto e ali orava. Marcos 1:35


Como a vida de Jesus foi de contínua confiança, sustentada por contínua comunhão, em Seu serviço para o Céu, Ele não falhou nem vacilou. Diariamente assediado pela tentação, tendo a constante oposição dos guias do povo, Cristo sabia que devia fortalecer Sua humanidade mediante a oração. Para que fosse uma bênção aos homens, precisava comungar com Deus, obtendo dEle energia, perseverança e firmeza.

O Salvador amava a solidão das montanhas para aí comungar com Seu Pai. Durante o dia trabalhava ativamente para salvar homens da destruição. Curava o enfermo, confortava o triste, ressuscitava o morto, e levava esperança e ânimo ao abatido. Terminado o trabalho do dia, ia noite após noite, para fora da confusão da cidade, e curvava-Se em oração ao Pai. Freqüentemente, alongava-Se em Suas súplicas por toda noite; mas voltava desses períodos de comunhão revigorado e refrigerado, preparado para o dever e a provação. [...]

Na hora da aflição, Ele Se voltava para Seu Pai. Sendo Ele próprio a fonte de bênçãos e força, podia curar os doentes e levantar os mortos; podia dar ordens à tempestade, e ela Lhe obedecia; todavia orava, muitas vezes com grande clamor e lágrimas. Ele orava por Seus discípulos, e por Si mesmo, identificando-Se assim com as criaturas humanas. Era um poderoso suplicante. Como Príncipe da vida, tinha poder com Deus, e prevalecia. [...]

Os que mais eficazmente ensinam e pregam são os que humildemente esperam em Deus, e aguardam ansiosamente Sua guia e graça. Vigiar, orar e trabalhar – eis a divisa do cristão. A vida de um verdadeiro cristão é de oração constante. Ele sabe que a luz e as forças de hoje não bastam para as provas e conflitos de amanhã. Satanás está continuamente mudando suas tentações. Cada dia seremos colocados em circunstâncias diversas; e, nas novas cenas que nos esperam, nos veremos rodeados de novos perigos, e constantemente assaltados por novas e inesperadas tentações. É unicamente mediante a resistência e a graça obtidas do Céu que podemos esperar fazer frente às tentações e cumprir os deveres que se acham diante de nós (OE, p. 255-258).

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