sexta-feira, 16 de janeiro de 2009

Oração Pelos Filhos

Trouxeram-Lhe, então, algumas crianças, para que lhes impusesse as mãos e orasse; mas os discípulos os repreendiam. Mateus 19:13


No tempo de Cristo as mães levaram seus filhos para que Ele lhes impusesse as mãos e os abençoasse. Por este ato mostraram sua fé em Jesus e a intensa ansiedade do seu coração pelo bem-estar presente e futuro dos pequenos confiados a seu cuidado. Mas os discípulos não viram a necessidade de interromper o Mestre apenas para que notasse as crianças, e como estivessem afastando as mães, Jesus os repreendeu e ordenou à multidão que abrisse caminho para essas fiéis mães com seus filhinhos. Disse Ele: “Deixai vir a Mim os pequeninos e não os impeçais, porque dos tais é o reino de Deus” (Lc 18:16).

Ao passarem as mães ao longo da poeirenta estrada e aproximando-se do Salvador, Ele viu a inadvertida lágrima e o trêmulo lábio como se oferecessem uma oração em favor dos filhos. Ouviu as palavras de repreensão dos discípulos e prontamente revogou a ordem. Seu grande coração de amor estava aberto para receber as crianças. Uma após outra, Ele as tomou nos braços e as abençoou, enquanto uma criancinha adormeceu, repousando tranqüilamente reclinada contra o Seu peito. Jesus falou palavras de encorajamento às mães sobre sua obra, e que alívio isto lhes trouxe ao espírito! Com que alegria se detiveram a falar sobre a bondade e misericórdia de Jesus, ao recordar a memorável ocasião! Suas graciosas palavras tinham removido o fardo de seu coração e infundiram nelas renovada esperança e coragem. Toda impressão de cansaço havia desaparecido.

Esta é uma animadora lição às mães em todo o tempo. Depois de haverem feito o melhor possível pelo bem dos filhos, podem levá-los a Jesus. Mesmo o bebê nos braços maternos é precioso a Sua vista. E quando a mãe anseia por auxílio que ela sabe não poder dispensar-lhes, a graça que não lhes pode conceder, e lança-se juntamente com os filhos nos misericordiosos braços de Cristo, Ele os receberá e abençoará; lhes dará paz, esperança e felicidade, a ela e aos filhos (LA, p. 273, 274).

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