Não porque não tivéssemos esse direito, mas por termos em vista oferecer-vos exemplo em nós mesmos, para nos imitardes. 2 Tessalonicenses 3:9
Esta é a história de dois coroinhas (menino que acompanha e ajuda o sacerdote na celebração da missa). Um desses meninos nasceu em 1892, na Europa oriental. O outro nasceu apenas três anos mais tarde numa pequena cidade do Estado de Illinois, EUA. Embora vivessem em países diferentes, esses dois rapazes tiveram experiências quase idênticas.
Cada um dos meninos teve oportunidade de ajudar o sacerdote de sua paróquia na cerimônia da Santa Ceia. Ao segurarem a taça da comunhão, ambos acidentalmente derramaram um pouco de vinho sobre o tapete junto ao altar. A semelhança de sua história termina aqui.
O sacerdote da igreja européia, ao ver a mancha vermelha no tapete, deu um tapa no rosto do menino e gritou: “Seu imbecil desajeitado! Saia do altar!” O menino cresceu e se tornou ateu e comunista. Seu nome: Marechal Josip Tito, ditador da Iugoslávia durante 37 anos.
O sacerdote da igreja em Illinois, ao ver a mancha junto do altar, ajoelhou-se ao lado do garoto, olhou-o com ternura nos olhos e disse: “Está tudo bem, meu filho. Você se sairá melhor da próxima vez. Um dia você será um ótimo sacerdote.” O menino cresceu e se tornou o querido bispo Fulton J. Sheen.
É provável que Josip Tito tenha pensado: “O evangelho não conseguiu mudar o temperamento desse padre. Logo, o evangelho não tem poder e a religião é uma farsa.”
Fulton, por sua vez, ao ser tratado com tamanha bondade ao cometer uma falha involuntária, deixou-se atrair para a carreira sacerdotal através da conduta amorosa do padre de Illinois.
Não há dúvida de que Cristo é o nosso exemplo supremo. Mas muitas vezes apontamos para Ele como exemplo para desviar a atenção das pessoas de nosso mau testemunho. Nós também precisamos ser exemplo. Se o evangelho não fizer diferença em nosso trato, não conseguiremos convencer as pessoas de que vale a pena ser cristão.
“Cuidai de que pelo vosso exemplo não ponhais outras almas em perigo. Coisa terrível é perdermos nossa própria alma, mas seguir uma conduta que ocasione a perda de outras almas é ainda mais terrível. [...] Com que fervor, então, devemos guardar nossos pensamentos, nossas palavras, nossos hábitos, nossa disposição” (Testemunhos Para Ministros, p. 158)!
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