A fim de que conheçam os viventes que o Altíssimo tem domínio sobre o reino dos homens. Daniel 4:17
A sexta-feira 13 de qualquer mês é considerada popularmente como um dia de azar. E quando esse dia cai no mês de agosto, como hoje, os supersticiosos têm medo até de sair de casa, pois acreditam que as bruxas andam soltas.
Os adeptos dessas crendices usam diversos objetos e tomam algumas precauções para tentar controlar as coisas que não estão sob o domínio da vontade, do esforço ou da inteligência humana. Usam pés de coelho, ferraduras e outros amuletos para “dar sorte”, evitam passar embaixo de uma escada, temem os gatos pretos e por aí afora.
Mas há coisas na vida sobre as quais não temos controle. Não podemos escolher nossos pais nem o país em que nascemos. Não podemos escolher a cor da pele ou a língua materna. Quando nos tornamos adultos podemos decidir a carreira profissional que queremos seguir, o cônjuge, diversões, etc. Mas não conseguimos controlar a marcha dos acontecimentos.
No fim do século 16 um pescador se achava no alto de um penhasco, nas ilhas Orkney, no norte da Escócia. Ele observava a tempestade açoitar sua cabana, seu barco e equipamento de pesca. Embora fosse cristão, sua fé fraquejou ao contemplar a cruel destruição de tudo o que possuía.
Mal sabia ele que essa mesma tempestade fez naufragar uma parte da esquadra espanhola que se dirigia para a Inglaterra a fim de conquistá-la. A tormenta pode ter poupado a Inglaterra do terror da Inquisição Espanhola. Um homem teve prejuízo, mas um país inteiro foi salvo.
Em vez de recorrer a elementos supersticiosos, o cristão entrega o presente e o futuro nas mãos de Deus, crendo “que todas as coisas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o Seu propósito” (Rm 8:28).
“Por entre as contendas e tumultos das nações, Aquele que Se assenta acima dos querubins ainda dirige os negócios da Terra [...] Todos estão, pela sua própria escolha, decidindo o seu destino, e Deus está governando acima de tudo para o cumprimento de Seu propósito” (Educação, p. 178).
Entreguemos nossa vida aos Seus cuidados.
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