Ninguém tem maior amor do que este: de dar alguém a própria vida em favor dos seus amigos. João 15:13
Em 17 de fevereiro de 1941 o padre franciscano Maximilian Kolbe, da Polônia, foi preso pela Gestapo sob a acusação de ajudar judeus e oponentes poloneses. Em 28 de maio ele e mais quatro companheiros foram enviados para o campo de concentração de Auschwitz.
Poucos saíram de lá vivos. O comandante, Karl Fritsch, disse aos prisioneiros que os judeus tinham o direito de viver apenas duas semanas, e os padres católicos, um mês. E que a única saída do campo era através das chaminés do crematório.
O padre Maximiliano foi tatuado com o número 16670 e posto a trabalhar carregando blocos de pedras para a construção de um crematório. No fim de julho foi descoberto que um prisioneiro havia escapado, e os homens do grupo de Maximilian foram enfileirados ao sol abrasador do meio-dia, sabendo o que os esperava. A regra era que para cada prisioneiro que escapasse, dez morreriam da maneira mais cruel: de fome.
Dentre os dez escolhidos a esmo estava um sargento chamado Francis Gajowniczek, o qual clamou: “Misericórdia! Tenho mulher e filhos!”
Então um homem deu um passo à frente e se ofereceu para morrer em lugar do sargento. Era o prisioneiro nº 16670, Maximilian Kolbe.
O comandante permitiu a troca, e Kolbe e mais nove prisioneiros foram para a cela 18 onde o padre procurou lhes dar um pouco de ânimo e conforto espiritual. Ele suportou com lucidez a fome e o sofrimento durante duas semanas, e então lhe deram uma injeção letal. Maximilian Kolbe morreu em 14 de agosto.
O sargento Gajowniczek, por quem Kolbe deu a vida, sobreviveu e voltou para sua família. Para ele o dia 14 de agosto sempre foi um dia de reflexão e indizível gratidão por alguém que deu a vida para salvá-lo. Gajowniczek viveu até 1995.
Dar a vida por alguém é muito raro, e requer coragem, amor ao semelhante e convicção de estar em paz com Deus. Paulo diz que “dificilmente, alguém morreria por um justo; pois poderá ser que pelo bom alguém se anime a morrer. Mas Deus prova o Seu próprio amor para conosco pelo fato de ter Cristo morrido por nós, sendo nós ainda pecadores” (Rm 5:7, 8).
Não seremos nós eternamente gratos Àquele que morreu para nos salvar?
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