Porque, assim como descem a chuva e a neve dos céus e para lá não tornam, sem que primeiro reguem a terra, e a fecundem, e a façam brotar, para dar semente ao semeador e pão ao que come, assim será a palavra que sair da Minha boca: não voltará para Mim vazia. Isaías 55:10, 11
José Martins Pereira havia recentemente aprendido o ofício de pedreiro, e um dia foi com mais três amigos à cidade de Ribeirão Pires, no ABC paulista, para construir um cômodo na casa de um cunhado. A intenção deles era chegar bem cedo, levantar o cômodo e voltar à noite para casa.
De fato, chegaram cedo, mas chovia muito, e eles não puderam realizar a tarefa. Os colegas voltaram para casa e José Martins continuou ali, esperando que a chuva parasse. Enquanto isso procurou na estante do cunhado um livro para ler. Encontrou uma Bíblia e começou a lê-la avidamente.
Havia muitos anos que ouvia falar na Bíblia, mas nunca vira uma de perto. E agora, ao manusear e ler a Palavra de Deus sentia-se emocionado. Leu e leu sem parar, pois sua fome de conhecimento da verdade era muito grande. Parecia que Deus estava sorrindo para ele, convidando-o a conhecer Sua vontade. Tomava as refeições lendo e dormiu umas poucas horas nas duas noites seguintes.
Choveu durante três dias sem parar. E José Martins, também sem parar, leu a Bíblia naqueles três dias. Ele havia reclamado bastante quando começou a chover, pois não pôde realizar o trabalho planejado. Deus, no entanto, tinha algo muito melhor para ele, pois aqueles três dias de chuva se transformaram em bênçãos que durariam a vida toda.
Em sua leitura José Martins soube pela primeira vez que o sábado é o dia de guarda, e não o domingo. Aprendeu sobre a distinção que há entre animais limpos e imundos, o maravilhoso plano de salvação, o estado do homem na morte, o batismo por imersão, a volta de Jesus e todas as demais doutrinas bíblicas. E começou a procurar uma igreja cujos ensinos coincidissem com o que havia lido nas Escrituras Sagradas. Essa procura durou vinte anos.
Um dia, ao fazer sua refeição numa pensão da cidade de Bela Vista, MS, onde estava residindo, ouviu no rádio da pensão o programa “A Voz da Profecia”. Solicitou os estudos oferecidos por correspondência, soube que era um programa da Igreja Adventista do Sétimo Dia e, após o devido preparo, foi batizado.
Talvez você também esteja passando pelos seus “três dias de chuva”. Transformá-los em bênçãos depende de você.
Leia amanhã mais um episódio ocorrido com José Martins, quando foi à igreja pela primeira vez.
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