Nisto se manifestou o amor de Deus em nós: em haver Deus enviado o Seu Filho unigênito ao mundo, para vivermos por meio dEle. 1 João 4:9
Moses Mendelssohn, avô do grande compositor alemão, era um homem baixo e corcunda. Um dia ele foi a Hamburgo para visitar um comerciante que tinha uma filha muito bonita. Embora Mendelssohn a admirasse muito, ela o evitava, aparentemente por causa daquela deformidade física.
No último dia de sua visita ele foi se despedir dela. O rosto da moça parecia brilhar de tanta beleza, mas quando ele entrou, ela baixou o olhar. O coração de Mendelssohn ardia de paixão por ela. Após dizer-lhe algumas palavras, ele encaminhou a conversa para o assunto que lhe transbordava da alma:
– Você acredita que os casamentos são decididos no Céu? – perguntou ele.
– Sim – respondeu ela. – E você?
– Sem dúvida – concordou Mendelssohn. – Eu acredito que quando uma criança nasce, Deus diz: “Esse garoto vai se casar com tal garota.” Mas no meu caso, Deus ainda acrescentou: “Mas sua esposa vai ter uma horrível corcunda.” Nesse momento eu disse: “Oh, Senhor, isto seria uma tragédia para ela. Por favor, deixe que eu seja corcunda e ela bonita.”
A história diz que a moça ficou tão tocada por estas palavras que tomou a mão de Mendelssohn e mais tarde se tornou sua amorosa e fiel esposa.
Ao meditarmos sobre o significado da cruz em que Cristo morreu, compreendemos que as marcas dos pregos nos Seus pés e mãos deveriam ser nossas. Mas Deus amou o mundo de tal maneira que enviou o Seu Filho para tomar sobre Si nossas enfermidades e dores, e dar a vida para nos salvar.
Quando Cristo morreu, morreram também as esperanças dos Seus incrédulos discípulos. Mas quando Ele ressuscitou, aqueles discípulos temerosos e cheios de dúvidas se tornaram apóstolos de grande coragem, dispostos a morrer por Seu Mestre. Quando viram as marcas dos pregos em Suas mãos e pés, a vida deles adquiriu novo significado e objetivo.
Aqueles que viram as mãos e pés do Cristo ressurreto e têm a eternidade no coração, sempre têm um propósito na vida: contar aos outros a mais bela história de amor que o mundo já viu.
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