quarta-feira, 10 de novembro de 2010

O plano de Deus para Israel

Agora, pois, se diligentemente ouvirdes a Minha voz e guardardes a Minha aliança, então, sereis a Minha propriedade peculiar dentre todos os povos; [...] vós Me sereis reino de sacerdotes e nação santa. São estas as palavras que falarás aos filhos de Israel. Êxodo 19:5, 6

Após o dilúvio muitas nações se desenvolveram nas terras agora conhecidas como Oriente Médio. Deus estava dirigindo os eventos em direção ao cumprimento de Seu grande plano para a humanidade. Ele tinha um mundo a salvar e uma mensagem a ser proclamada.

Para cumprir essa missão salvadora, Deus escolheria uma nação, que se tornaria um instrumento de salvação para o mundo. Ela deveria ser “um reino de sacerdotes, uma nação santa”. E pai dessa nação seria Abraão. Deus o escolheu porque viu nele um caráter íntegro, sinceridade de propósitos e fidelidade irrestrita.

Disse então o Senhor a Abraão: “Sai da tua terra, da tua parentela e da casa de teu pai e vai para a terra que te mostrarei” (Gn 12:1). Ao dar-lhe esta ordem Deus queria provar-lhe a fé e ao mesmo tempo isolá-lo da influência pagã de seus concidadãos, a fim de instruí-lo e prepará-lo para a gloriosa missão.

Fiel à ordem divina, lá se foi Abraão, através do deserto, marchando pela fé para uma terra desconhecida. O lugar para onde Deus o dirigia era o mais estratégico do mundo – a Palestina. Os estadistas do mundo inteiro reconhecem a extraordinária importância geográfica de Israel. Os líderes das nações lutam para obter a supremacia ali, sabendo que a potência que dominar aquela área possuirá um ponto favorável no jogo político mundial.

Sim, Deus plantaria Sua nação na encruzilhada de três continentes. Para que fim? Para se tornar uma potência militar? Longe disso. O plano de Deus é que Israel se tornasse uma potência espiritual, um centro de difusão do conhecimento do verdadeiro Deus. Assim, tanto as promessas territoriais como as promessas feitas a Israel como um povo, não eram um fim em si mesmas, mas parte do plano de Deus para salvar a humanidade. Como Israel não cumpriu sua parte do contrato, Deus ficou desobrigado de cumprir a Sua, e tomou de volta Sua herança (Jr 17:1-4; 15:13, 14).

Hoje, os seguidores de Cristo olham, como Abraão, além da Palestina, para a cidade celestial, construída numa pátria superior (Hb 11:10, 16).












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