domingo, 7 de novembro de 2010

O amor jamais acaba?

O amor é paciente, é benigno; o amor não arde em ciúmes, [...] tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta. O amor jamais acaba. 1 Coríntios 13:4, 7, 8

Carol estava casada havia 25 anos e era feliz. De repente, seu marido Tom a deixou por uma mulher muito mais jovem. A traição a deixou emocionalmente devastada. O filho mais novo do casal planejava se casar dentro de um ano e Carol sonhava ficar em casa apenas com Tom, vendo nisso a chance de renovar o amor. Agora, se perguntava: Por que Tom a deixara, depois de sua dedicação a ele em todos aqueles anos?

Altair estava casado havia 34 anos e seus dois filhos também já haviam constituído seu lar. Aposentado, pensava em curtir seu tempo restante de vida com a esposa, viajando e se ocupando com atividades prazerosas a dois. Mas as coisas não aconteceram como ele planejara, pois a esposa o deixou por um homem muito mais jovem.

Tanto Carol como Altair ficaram se perguntando: Como é que o amor acaba dessa maneira? O apóstolo Paulo não diz que o amor jamais acaba?

Ocorre que Paulo, em 1 Coríntios 13, não está falando do amor conjugal, mas do amor como um princípio moral, que será perpetuado não apenas neste mundo de pecado, mas também na eternidade, pois Deus é amor, e tanto Ele como Seus atributos são eternos. Outros dons espirituais como profecias, a habilidade de falar em línguas, desaparecerão, pois foram concedidos para servir a um propósito temporário, como o andaime de um prédio.

Entretanto, o amor genuíno não murcha e morre como uma folha ou flor (Tg 1:11, 1Pe 1:24). “Quando uma flor produz a sua fragrância e beleza durante as horas ensolaradas do dia, ela serviu ao seu propósito, e o vento frio e a geada a fazem murchar e se desprender da planta. Mas com o amor não é assim. Tanto nos dias exaustivos e tensos, como quando tudo é alegria e descontração, o amor permanece o mesmo, espalhando ao redor seu aroma de confiança, esperança e fé. E é assim que deve ser, pois o amor é o próprio fundamento da lei de Deus, que é eterna. Todo crente deve cultivar esse fruto do Espírito e ter certeza de que não há experiência na vida para a qual o amor não tenha uma solução” (SDA Bible Commentary, v. 6, p. 783).

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