Replicou-lhe Jesus: Se falei mal, dá testemunho do mal; mas, se falei bem, por que Me feres? João 18:23
Jesus estava perante Anás e acabara de levar uma bofetada de um dos guardas, porque este não gostou da resposta que Cristo dera ao sumo sacerdote. Nessa ocasião, Cristo não ofereceu a outra face, como havia recomendado anteriormente a Seus ouvintes, no Sermão do Monte (ver Mt 5:39; Lc 6:29). Mas também não perdeu o controle nem Se deixou arrebatar pela ira.
Entretanto, por Suas palavras mostrou que há momentos em que o cristão deve protestar, da maneira correta, contra a violência e o abuso de autoridade. Se aceitar passivamente a agressão, estará dando a entender que a merece, e ao mesmo tempo incentivará a perversidade. Ele deve se opor a isso com base na lei.
Foi o que Cristo fez. Segundo a lei judaica, um prisioneiro só poderia ser maltratado fisicamente após sua condenação. E esse episódio foi apenas uma das muitas irregularidades do julgamento de Cristo.
O apóstolo Paulo passou por experiência semelhante: levou uma bofetada na boca por insinuar que o Sinédrio era hipócrita. Paulo dissera que havia “andado diante de Deus com toda a boa consciência” (At 23:1). Sua conduta havia sido irrepreensível, tanto na observância da vontade de Deus como da lei e dos escritos dos profetas (At 24:14). Se Paulo estava certo, era óbvio que seus acusadores estavam errados. Eles entenderam o recado. Como resultado, “o sumo sacerdote, Ananias, mandou aos que estavam perto dele que lhe batessem na boca” (At 23:2).
Paulo reagiu dizendo: “Deus há de ferir-te, parede branqueada! Tu estás aí sentado para julgar-me segundo a lei e, contra a lei, mandas agredir-me?” (v. 3).
Em outra ocasião, Paulo estava sendo amarrado para ser açoitado, quando perguntou ao centurião presente: “Ser-vos-á, porventura, lícito açoitar um cidadão romano, sem estar condenado?” (At 22:25). Ao invocar seus direitos como cidadão romano, Paulo evitou sofrimento desnecessário.
O cristão não deve se deixar espancar, se puder evitá-lo. Ele tem todo o direito de invocar a lei em seu favor. Não adquirimos méritos para a salvação através de maus tratos, penitências ou sofrimentos. É verdade que alguns de nós seremos chamados a participar dos sofrimentos de Cristo, como prova de nossa fé. Mas o que nos salva é a fé, e não o sofrimento.
Jesus estava perante Anás e acabara de levar uma bofetada de um dos guardas, porque este não gostou da resposta que Cristo dera ao sumo sacerdote. Nessa ocasião, Cristo não ofereceu a outra face, como havia recomendado anteriormente a Seus ouvintes, no Sermão do Monte (ver Mt 5:39; Lc 6:29). Mas também não perdeu o controle nem Se deixou arrebatar pela ira.
Entretanto, por Suas palavras mostrou que há momentos em que o cristão deve protestar, da maneira correta, contra a violência e o abuso de autoridade. Se aceitar passivamente a agressão, estará dando a entender que a merece, e ao mesmo tempo incentivará a perversidade. Ele deve se opor a isso com base na lei.
Foi o que Cristo fez. Segundo a lei judaica, um prisioneiro só poderia ser maltratado fisicamente após sua condenação. E esse episódio foi apenas uma das muitas irregularidades do julgamento de Cristo.
O apóstolo Paulo passou por experiência semelhante: levou uma bofetada na boca por insinuar que o Sinédrio era hipócrita. Paulo dissera que havia “andado diante de Deus com toda a boa consciência” (At 23:1). Sua conduta havia sido irrepreensível, tanto na observância da vontade de Deus como da lei e dos escritos dos profetas (At 24:14). Se Paulo estava certo, era óbvio que seus acusadores estavam errados. Eles entenderam o recado. Como resultado, “o sumo sacerdote, Ananias, mandou aos que estavam perto dele que lhe batessem na boca” (At 23:2).
Paulo reagiu dizendo: “Deus há de ferir-te, parede branqueada! Tu estás aí sentado para julgar-me segundo a lei e, contra a lei, mandas agredir-me?” (v. 3).
Em outra ocasião, Paulo estava sendo amarrado para ser açoitado, quando perguntou ao centurião presente: “Ser-vos-á, porventura, lícito açoitar um cidadão romano, sem estar condenado?” (At 22:25). Ao invocar seus direitos como cidadão romano, Paulo evitou sofrimento desnecessário.
O cristão não deve se deixar espancar, se puder evitá-lo. Ele tem todo o direito de invocar a lei em seu favor. Não adquirimos méritos para a salvação através de maus tratos, penitências ou sofrimentos. É verdade que alguns de nós seremos chamados a participar dos sofrimentos de Cristo, como prova de nossa fé. Mas o que nos salva é a fé, e não o sofrimento.
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