Todos estes morreram na fé, sem ter obtido as promessas; vendo-as, porém, de longe, e saudando-as, e confessando que eram estrangeiros e peregrinos sobre a terra. Hebreus 11:13
Durante quase quatro anos vivi no exterior. Deitado na cama, num quartinho nos fundos de uma casa em Sydney, Austrália, eu via minha mala, em cima do guarda-roupa.
Para mim, aquele era o símbolo de que eu não viera para ficar. Parece que a mala me dizia: “Você não é daqui! É um estrangeiro, e logo irá embora!” E eu sabia que não devia me demorar muito por lá. Caso contrário, correria o risco de me sentir estrangeiro em meu próprio país, ao voltar.
Essa sensação de transitoriedade leva o forasteiro a não fazer grandes planos para o futuro, numa terra estranha. Ele não se entrega inteiramente ao lugar. Procura não se fixar, pois sabe que dentro de mais algum tempo arrumará as malas, cortará os laços que formou e partirá para sua terra natal.
Entretanto, o desejo de permanência é comum a todos nós. Queremos nos estabelecer, criar raízes. Como cristãos, porém, sabemos que devemos nos sentir neste mundo como Abraão, o qual, “pela fé, peregrinou na terra da promessa como em terra alheia, habitando em tendas com Isaque e Jacó, herdeiros com ele da mesma promessa; porque aguardava a cidade que tem fundamentos, da qual Deus é o arquiteto e edificador” (Hb 11:9, 10).
O autor sagrado se referia aos patriarcas, que buscavam pela fé, uma pátria melhor, infinitamente superior àquela que sua peregrinação terrena conseguiria obter. O povo de Israel foi estrangeiro e peregrino, cumprindo assim, a promessa feita a Abraão: “Sabe, com certeza, que a tua posteridade será peregrina em terra alheia, e será reduzida à escravidão” (Gn 15:13). Davi declarou em oração: “Sou forasteiro à Tua presença, peregrino como todos os meus pais o foram” (Sl 39:12).
A figura do peregrino, do estrangeiro, povoa as páginas da Bíblia, como símbolo da vida do cristão em sua jornada para a Canaã celestial, pois esta não é a nossa pátria. Estamos apenas acampando aqui. Em Cristo, porém, somos cidadãos do reino de Deus: “Assim, já não sois estrangeiros e peregrinos, mas concidadãos dos santos, e sois da família de Deus” (Ef 2:19).
Os patriarcas, com exceção de Enoque, morreram sem ter obtido as promessas. Mas pela fé as vislumbraram de longe. Hoje, o cristão já pode aguardar o seu cumprimento de perto.
Durante quase quatro anos vivi no exterior. Deitado na cama, num quartinho nos fundos de uma casa em Sydney, Austrália, eu via minha mala, em cima do guarda-roupa.
Para mim, aquele era o símbolo de que eu não viera para ficar. Parece que a mala me dizia: “Você não é daqui! É um estrangeiro, e logo irá embora!” E eu sabia que não devia me demorar muito por lá. Caso contrário, correria o risco de me sentir estrangeiro em meu próprio país, ao voltar.
Essa sensação de transitoriedade leva o forasteiro a não fazer grandes planos para o futuro, numa terra estranha. Ele não se entrega inteiramente ao lugar. Procura não se fixar, pois sabe que dentro de mais algum tempo arrumará as malas, cortará os laços que formou e partirá para sua terra natal.
Entretanto, o desejo de permanência é comum a todos nós. Queremos nos estabelecer, criar raízes. Como cristãos, porém, sabemos que devemos nos sentir neste mundo como Abraão, o qual, “pela fé, peregrinou na terra da promessa como em terra alheia, habitando em tendas com Isaque e Jacó, herdeiros com ele da mesma promessa; porque aguardava a cidade que tem fundamentos, da qual Deus é o arquiteto e edificador” (Hb 11:9, 10).
O autor sagrado se referia aos patriarcas, que buscavam pela fé, uma pátria melhor, infinitamente superior àquela que sua peregrinação terrena conseguiria obter. O povo de Israel foi estrangeiro e peregrino, cumprindo assim, a promessa feita a Abraão: “Sabe, com certeza, que a tua posteridade será peregrina em terra alheia, e será reduzida à escravidão” (Gn 15:13). Davi declarou em oração: “Sou forasteiro à Tua presença, peregrino como todos os meus pais o foram” (Sl 39:12).
A figura do peregrino, do estrangeiro, povoa as páginas da Bíblia, como símbolo da vida do cristão em sua jornada para a Canaã celestial, pois esta não é a nossa pátria. Estamos apenas acampando aqui. Em Cristo, porém, somos cidadãos do reino de Deus: “Assim, já não sois estrangeiros e peregrinos, mas concidadãos dos santos, e sois da família de Deus” (Ef 2:19).
Os patriarcas, com exceção de Enoque, morreram sem ter obtido as promessas. Mas pela fé as vislumbraram de longe. Hoje, o cristão já pode aguardar o seu cumprimento de perto.
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