Não acumuleis para vós outros tesouros sobre a terra, onde a traça e a ferrugem corroem e onde ladrões escavam e roubam. Mateus 6:19
À medida que este velho mundo se encaminha para seu fim e os homens maus vão de mal a pior, vai também se reduzindo o número de pessoas que ainda não passaram pela desagradável experiência de serem roubadas.
Se há uma classe universal, essa é a dos ladrões, pois não há país que não os tenha. A diferença está na maneira como são tratados aqui e em outros lugares. Em países onde o roubo é severamente punido, sua incidência é menor. Onde há impunidade, os ladrões se multiplicam e se tornam cada vez mais ousados. Salomão já dizia: “Visto como se não executa logo a sentença sobre a má obra, o coração dos filhos dos homens está inteiramente disposto a praticar o mal” (Ec 8:11).
A legislação mosaica era bastante severa com os ladrões: se alguém furtasse um boi ou ovelha, deveria restituí-los em dobro (Êx 22:4). Se, porém, o abatesse ou vendesse, por um boi pagaria “cinco bois, e quatro ovelhas por uma ovelha” (Êx 22:1). O princípio geral estabelecido aqui é que o roubo deveria ser punido, sempre que possível, através de uma multa.
Mas a legislação da época também contemplava os casos de roubo seguido de morte. Se um ladrão fosse morto ao tentar arrombar uma casa à noite, quem o ferisse não seria culpado, pois se pressupunha que um ladrão que atacasse à noite poderia abrigar intenções homicidas para obter o que quisesse. Se, porém, atacasse durante o dia, não seria considerado um homicida em potencial, e não deveria ser morto (Êx 22:2, 3). Se isso acontecesse, o que o feriu seria acusado de “homicídio doloso”, para usar um termo moderno.
A lei, portanto, protegia a propriedade, ao mesmo tempo que procurava proteger a vida do próprio ladrão, evitando derramamento desnecessário de sangue.
Séculos mais tarde Cristo deu às coisas materiais a sua dimensão correta, ao aconselhar-nos a não depositar nosso tesouro naquilo que pode se estragar ou ser roubado. Não há segurança nos bens materiais. A felicidade dos seres humanos não deve depender de suas propriedades ou conta bancária.
Segundo Jesus, o homem sábio é aquele que constrói sua felicidade em tesouros permanentes, os quais jamais poderá perder. Daí o conselho: “Mas ajuntai para vós outros tesouros no Céu, onde traça nem ferrugem corrói, e onde ladrões não escavam, nem roubam” (Mt 6:20).
À medida que este velho mundo se encaminha para seu fim e os homens maus vão de mal a pior, vai também se reduzindo o número de pessoas que ainda não passaram pela desagradável experiência de serem roubadas.
Se há uma classe universal, essa é a dos ladrões, pois não há país que não os tenha. A diferença está na maneira como são tratados aqui e em outros lugares. Em países onde o roubo é severamente punido, sua incidência é menor. Onde há impunidade, os ladrões se multiplicam e se tornam cada vez mais ousados. Salomão já dizia: “Visto como se não executa logo a sentença sobre a má obra, o coração dos filhos dos homens está inteiramente disposto a praticar o mal” (Ec 8:11).
A legislação mosaica era bastante severa com os ladrões: se alguém furtasse um boi ou ovelha, deveria restituí-los em dobro (Êx 22:4). Se, porém, o abatesse ou vendesse, por um boi pagaria “cinco bois, e quatro ovelhas por uma ovelha” (Êx 22:1). O princípio geral estabelecido aqui é que o roubo deveria ser punido, sempre que possível, através de uma multa.
Mas a legislação da época também contemplava os casos de roubo seguido de morte. Se um ladrão fosse morto ao tentar arrombar uma casa à noite, quem o ferisse não seria culpado, pois se pressupunha que um ladrão que atacasse à noite poderia abrigar intenções homicidas para obter o que quisesse. Se, porém, atacasse durante o dia, não seria considerado um homicida em potencial, e não deveria ser morto (Êx 22:2, 3). Se isso acontecesse, o que o feriu seria acusado de “homicídio doloso”, para usar um termo moderno.
A lei, portanto, protegia a propriedade, ao mesmo tempo que procurava proteger a vida do próprio ladrão, evitando derramamento desnecessário de sangue.
Séculos mais tarde Cristo deu às coisas materiais a sua dimensão correta, ao aconselhar-nos a não depositar nosso tesouro naquilo que pode se estragar ou ser roubado. Não há segurança nos bens materiais. A felicidade dos seres humanos não deve depender de suas propriedades ou conta bancária.
Segundo Jesus, o homem sábio é aquele que constrói sua felicidade em tesouros permanentes, os quais jamais poderá perder. Daí o conselho: “Mas ajuntai para vós outros tesouros no Céu, onde traça nem ferrugem corrói, e onde ladrões não escavam, nem roubam” (Mt 6:20).
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