quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

Ansiedade

Não andeis ansiosos de coisa alguma. Filipenses 4:6

Um dia, fui para o trabalho deprimido e preocupado com o futuro. Não conseguindo concentrar-me em minha tarefa, orei a Deus pedindo-lhe que me ajudasse. Então retornei ao livro que estava revisando.

Ao virar a página, meus olhos caíram diretamente sobre este texto de Paulo: “Não andeis ansiosos de coisa alguma; em tudo, porém, sejam conhecidas, diante de Deus, as vossas petições, pela oração e pela súplica, com ações de graças” (Fp 4:6).

Não tive dúvida de que era a resposta divina a minha oração. Nem sempre Deus atende às orações tão rapidamente. Às vezes a resposta pode demorar anos, dependendo do caso. Mas as minhas preocupações não podiam esperar. Eu precisava de ajuda imediata, ou não conseguiria trabalhar. E o auxílio veio de pronto, acompanhado da promessa do verso 7: “E a paz de Deus, que excede todo o entendimento, guardará o vosso coração e a vossa mente em Cristo Jesus.”A capacidade de substituir a ansiedade pela confiança em Deus é um dos maiores dons que Deus dá ao crente. Cristo nos ensinou a superar as ansiedades deste mundo, confiando em nosso Pai celestial (ver Mt 6:25-34).

Há cristãos que são pessoas boas, generosas e mesmo amorosas. Mas nunca foram capazes de depositar todas as preocupações nas mãos de Deus e nEle confiar sem reservas. Elas jamais atingiram o nível espiritual de H. G. Spafford, o qual perdeu a casa em um incêndio e duas filhas em um naufrágio.

Apesar dessas tragédias, ele compôs o belo hino:

Se paz, a mais doce, me deres gozar,
Se dor a mais forte sofrer;
Oh, seja o que for, Tu me fazes saber
Que feliz com Jesus hei de estar (HA, nº 230).

O grande pregador Gardner Taylor conta que foi visitar Vernon Jordan após a tentativa de assassinato que este sofreu em 29 de maio de 1980.
Jordan estava se recuperando dos ferimentos que lhe foram infligidos por um franco atirador. Em seu leito de dor ele disse a Taylor algo que lhe havia passado pela mente quando jazia em meio a uma poça de sangue, em uma rua escura de uma cidade estranha. Jordan contou que se viu morrendo e sua vida passou diante dele, mas uma coisa ficou martelando em sua mente ao estar caído ali.

Quando era estudante, morando longe de casa, sua mãe lhe escrevia diariamente. Algumas cartas eram curtas, outras longas. No fim de cada uma ela sempre repetia: “Filho, não se esqueça: se você confiar em Deus, Ele cuidará de você.”

Vamos começar este dia lançando sobre Deus toda a nossa ansiedade.

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