Jonas, porém, havia descido ao porão e se deitado; e dormia profundamente. Jonas 1:5
Muitos anos atrás obtive permissão da Marinha Brasileira para visitar a ilha da Trindade, a 1.100 quilômetros da costa brasileira, a fim de fazer uma reportagem.
Embarquei na corveta Angostura e partimos do Rio de Janeiro. À noite, porém, quando já estávamos em alto-mar, começou a soprar um forte vento noroeste, um dos piores naquela rota, e enfrentamos mar agitado. O barco corcoveava qual potro selvagem em dia de rodeio. Até o capitão ficou mareado. E eu, marinheiro de primeira viagem, não conseguia dormir nem segurar nada no estômago.
Ao me lembrar dessa viagem, imagino Jonas, em situação semelhante, talvez pior, dormindo profundamente no porão do navio, enquanto os marinheiros se desesperavam na luta contra o mar enfurecido. Como podia ele dormir, enquanto o barco ameaçava afundar? Como podia dormir, se estava desobedecendo a Deus e era o causador daquela tempestade? Estava ele em paz? Certamente que não. A causa do seu sono era bem outra.
Quando Jonas viu os marinheiros pagãos orando e se apegando aos seus deuses, retirou-se e foi procurar um canto onde pudesse dormir, longe da vista de todos. Ele havia estado sob grande tensão mental e ansiedade, e agora precisava relaxar. Sua luta com Deus o deixara exausto a tal ponto, que nem mesmo a tempestade conseguira mantê-lo acordado. Além disso, não queria participar daquele grupo de oração, pois a consciência culpada bloqueia a vontade de orar enquanto não houver arrependimento e confissão. Que cena estranha deve ter sido aquela: homens pagãos orando enquanto o servo de Deus dormia! Mas sua ausência foi notada.
O capitão foi procurá-lo e gritou-lhe: “O que há com você? Se não pode nos ajudar de outra maneira, pelo menos levante-se e peça a ajuda ao seu Deus!”
Que vergonha! Um profeta de Deus, que deveria ter tomado a iniciativa de orar com os marinheiros naquele momento de aperto, é repreendido por um homem pagão que demonstra ter mais fé nos seus deuses, do que Jonas no seu Deus!
Às vezes, os cristãos precisam ser repreendidos pelos mundanos e chamados a cumprir o seu dever: orar, pregar o evangelho e viver segundo a crença que professam.
Muitos anos atrás obtive permissão da Marinha Brasileira para visitar a ilha da Trindade, a 1.100 quilômetros da costa brasileira, a fim de fazer uma reportagem.
Embarquei na corveta Angostura e partimos do Rio de Janeiro. À noite, porém, quando já estávamos em alto-mar, começou a soprar um forte vento noroeste, um dos piores naquela rota, e enfrentamos mar agitado. O barco corcoveava qual potro selvagem em dia de rodeio. Até o capitão ficou mareado. E eu, marinheiro de primeira viagem, não conseguia dormir nem segurar nada no estômago.
Ao me lembrar dessa viagem, imagino Jonas, em situação semelhante, talvez pior, dormindo profundamente no porão do navio, enquanto os marinheiros se desesperavam na luta contra o mar enfurecido. Como podia ele dormir, enquanto o barco ameaçava afundar? Como podia dormir, se estava desobedecendo a Deus e era o causador daquela tempestade? Estava ele em paz? Certamente que não. A causa do seu sono era bem outra.
Quando Jonas viu os marinheiros pagãos orando e se apegando aos seus deuses, retirou-se e foi procurar um canto onde pudesse dormir, longe da vista de todos. Ele havia estado sob grande tensão mental e ansiedade, e agora precisava relaxar. Sua luta com Deus o deixara exausto a tal ponto, que nem mesmo a tempestade conseguira mantê-lo acordado. Além disso, não queria participar daquele grupo de oração, pois a consciência culpada bloqueia a vontade de orar enquanto não houver arrependimento e confissão. Que cena estranha deve ter sido aquela: homens pagãos orando enquanto o servo de Deus dormia! Mas sua ausência foi notada.
O capitão foi procurá-lo e gritou-lhe: “O que há com você? Se não pode nos ajudar de outra maneira, pelo menos levante-se e peça a ajuda ao seu Deus!”
Que vergonha! Um profeta de Deus, que deveria ter tomado a iniciativa de orar com os marinheiros naquele momento de aperto, é repreendido por um homem pagão que demonstra ter mais fé nos seus deuses, do que Jonas no seu Deus!
Às vezes, os cristãos precisam ser repreendidos pelos mundanos e chamados a cumprir o seu dever: orar, pregar o evangelho e viver segundo a crença que professam.
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