Deixará o homem pai e mãe e se unirá a sua mulher, tornando-se os dois uma só carne. Mateus 19:5
Nasci e me criei em Cachoeira do Sul, RS, e me lembro bem de um dia terrível em minha infância. Meus pais me levaram à casa de meus avós, na mesma rua em que morávamos, e ali tivemos uma reunião de família, que na verdade foi uma reunião de despedida. Minha mãe, em prantos, exclamava: “Como é duro deixar um filho!”
Eu tinha apenas 13 anos, e estava de partida para o Colégio Adventista, em São Paulo. Naquele tempo a VARIG mantinha uma linha aérea que passava por Cachoeira e várias outras cidades do interior. Fomos ao aeroporto local, e logo um DC-3 aterrissou em meio a uma nuvem de poeira. E assim embarquei, sozinho, com o coração pesado, para Porto Alegre, onde faria o traslado para um Convair-440, que me levaria a São Paulo.
Soube, depois, que meu pai não conseguiu trabalhar naquele dia, tal foi sua angústia por me ver partir. Eu estava saindo de casa prematuramente, devido a dificuldades na escola, por causa de aulas e provas no sábado. Como não havia escola adventista na cidade, a solução que meus pais encontraram foi me mandar para o internato em São Paulo. Teria sido mais fácil ir para o colégio adventista em Taquara, a 260 km de distância, mas minha mãe não aceitou essa ideia por causa do rio dos Sinos, que passa junto ao Colégio. Ela tinha medo que eu fosse nadar no rio e morresse afogado.
Quarenta anos depois enfrentei a mesma situação que meu pai, naquele dia. Vi meus filhos se despedindo e saindo de nossa casa em Tatuí, SP, para estudar. O mais velho foi para Florianópolis, estudar Administração, e o mais moço para São Paulo, estudar música.
E a casa, antes buliçosa e alegre, com a presença deles e a dos amiguinhos, de repente ficou vazia e silenciosa. Quantas vezes, com o coração dolorido, fui ao quarto deles, agora vazio, e ali chorei de saudades. Meus meninos haviam crescido e batido asas, em busca do seu futuro.
Sei que esta experiência não é só minha. É a experiência de todo pai e de toda mãe, nesta vida cheia de despedidas. De repente, como aves migratórias, os filhos se vão.
O ninho ficou vazio. Mas nosso coração está cheio de alegria e gratidão a Deus, por ver que os meninos construíram seu próprio ninho e encontraram seu lugar ao sol.
Se você vive essa realidade, reúna forças e prepare-se para recomeçar. Encha sua agenda com mil projetos. A saída dos filhos dói, mas não é o fim. A vida continua.
Nasci e me criei em Cachoeira do Sul, RS, e me lembro bem de um dia terrível em minha infância. Meus pais me levaram à casa de meus avós, na mesma rua em que morávamos, e ali tivemos uma reunião de família, que na verdade foi uma reunião de despedida. Minha mãe, em prantos, exclamava: “Como é duro deixar um filho!”
Eu tinha apenas 13 anos, e estava de partida para o Colégio Adventista, em São Paulo. Naquele tempo a VARIG mantinha uma linha aérea que passava por Cachoeira e várias outras cidades do interior. Fomos ao aeroporto local, e logo um DC-3 aterrissou em meio a uma nuvem de poeira. E assim embarquei, sozinho, com o coração pesado, para Porto Alegre, onde faria o traslado para um Convair-440, que me levaria a São Paulo.
Soube, depois, que meu pai não conseguiu trabalhar naquele dia, tal foi sua angústia por me ver partir. Eu estava saindo de casa prematuramente, devido a dificuldades na escola, por causa de aulas e provas no sábado. Como não havia escola adventista na cidade, a solução que meus pais encontraram foi me mandar para o internato em São Paulo. Teria sido mais fácil ir para o colégio adventista em Taquara, a 260 km de distância, mas minha mãe não aceitou essa ideia por causa do rio dos Sinos, que passa junto ao Colégio. Ela tinha medo que eu fosse nadar no rio e morresse afogado.
Quarenta anos depois enfrentei a mesma situação que meu pai, naquele dia. Vi meus filhos se despedindo e saindo de nossa casa em Tatuí, SP, para estudar. O mais velho foi para Florianópolis, estudar Administração, e o mais moço para São Paulo, estudar música.
E a casa, antes buliçosa e alegre, com a presença deles e a dos amiguinhos, de repente ficou vazia e silenciosa. Quantas vezes, com o coração dolorido, fui ao quarto deles, agora vazio, e ali chorei de saudades. Meus meninos haviam crescido e batido asas, em busca do seu futuro.
Sei que esta experiência não é só minha. É a experiência de todo pai e de toda mãe, nesta vida cheia de despedidas. De repente, como aves migratórias, os filhos se vão.
O ninho ficou vazio. Mas nosso coração está cheio de alegria e gratidão a Deus, por ver que os meninos construíram seu próprio ninho e encontraram seu lugar ao sol.
Se você vive essa realidade, reúna forças e prepare-se para recomeçar. Encha sua agenda com mil projetos. A saída dos filhos dói, mas não é o fim. A vida continua.
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